-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: 09/18/08

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

NÃO SEREMOS ESQUECIDOS



"o necessitado não será esquecido para sempre, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente". (SL 9:18)

Que tremenda promessa! Primeiro o salmista diz que Deus não se esquecerá das nossas necessidades e irá supri-las. Se hoje você tem necessidade de algo, esteja certo que o suprimento de Deus virá. Depois ele afirma que a esperança que temos não será frustrada perpetuamente. Em outras palavras, entendemos que podemos até nos frustrar momentaneamente. Todavia a nossa frustração jamais será eterna. Hoje, você pode estar decepcionado por algo que não se concretizou. Quem sabe aquilo que você esperava não se realizou. Mas a promessa da Palavra nos leva a crer que a decepção de hoje será o triunfo de amanhã. Assim sendo, levanta a cabeça e bola pra frente porque o melhor ainda está por vir.

Evangelho Cotidiano

Sexta-feira, dia 19 de Setembro de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Januário, bispo, mártir, +305, Nossa Senhora da Salette Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Papa Bento XVI: «Acompanhavam-No os Doze, e também mulheres»

Evangelho segundo S. Lucas 8,1-3.

Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios; Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.

Comentário ao Evangelho do dia feito por : Papa Bento XVI Audiência geral de 14/2/07 (trad. DC 2376, p. 264 © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Acompanhavam-No os Doze, e também mulheres»Sabemo-lo, de entre os seus discípulos Jesus escolheu doze homens como Pais do novo Israel, e escolheu-os para «estarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 3, 14). Este facto é evidente mas, além dos Doze, colunas da Igreja, pais do novo Povo de Deus, também muitas mulheres são escolhidas no número dos discípulos. Posso apenas brevemente mencionar aquelas que se encontram no caminho do próprio Jesus, a começar pela profetisa Ana, até à Samaritana, à mulher sírio-fenícia, à hemorroísa e à pecadora perdoada. Não me referirei sequer às protagonistas de algumas eficazes parábolas, por exemplo a uma dona de casa que amassa o pão, à mulher que perde a dracma, à viúva que importuna o juiz. Mais significativas nesta nossa reflexão são aquelas mulheres que desenvolveram um papel activo no contexto da missão de Jesus. Em primeiro lugar, pensamos naturalmente na Virgem Maria que, com a sua fé e a sua obra materna, colaborou de modo único para a nossa Redenção, e de tal forma que Isabel veio a proclamá-la «bendita [...] entre as mulheres», acrescentando: «Feliz de ti que acreditaste» (Lc 1, 45). Tornando-se discípula do Filho, Maria manifestou em Caná total confiança nele e seguiu-O até à Cruz, onde recebeu dele uma missão materna para com todos os seus discípulos de todos os tempos, representados por João. Surgem depois várias mulheres que, a diversos títulos, gravitaram em torno da figura de Jesus, com funções de responsabilidade. São exemplo eloquente disso as mulheres que seguiam Jesus para o assistir com os seus bens e das quais Lucas nos transmite alguns nomes: Maria de Magdala, Joana, Susana e «muitas outras». Depois, os Evangelhos informam-nos que as mulheres, diversamente dos Doze, não abandonaram Jesus na hora da Paixão. Entre elas destaca-se, em particular, Madalena, que presenciou a Paixão, mas que para além disso foi também a primeira testemunha do Ressuscitado e quem O anunciou. É precisamente para Maria de Magdala que S. Tomás de Aquino reserva a singular qualificação de «apóstola dos apóstolos», dedicando-lhe este bonito comentário: «Como uma mulher tinha anunciado ao primeiro homem palavras de morte, assim uma mulher foi a primeira a anunciar aos apóstolos palavras de vida». (Referências bíblicas : Mc 3,14-15 ; Lc 2,36-38 ; Jo 4,1-39; Mc 7,24-30 ; Mt 9,20-22 ; Lc 7,36-50 ; Mt 13,33 ; Lc 15,8-10 ; Lc 18,1-18 ; Lc 1,42 ; Lc 1,45 ; Jo 2,25 ; Jn 19,25-27 ; Lc 8,2-3 ; Mt 27,56.61; Mc 15,40 ; Jo 20,1.11-18)

OS MILAGRES DA AMIZADE




A Amizade torna os fardos mais leves,

porque os divide pelo meio.

A Amizade intensifica as alegrias, elevando-as

ao quadrado na matemática do coração.

A Amizade esvazia o sofrimento, porque a simples

lembrança do amigo é lenitivo com jeito de talco

na ferida. A Amizade ameniza as tarefas

difíceis, porque a gente não as realiza sozinho.

São dois cérebros e quatro braços agindo.

A Amizade diminui as distâncias. Embora longe, o

amigo é alguém perto de nós. A Amizade enseja

confidências redentoras: problema partilhado,

percalço amaciado, felicidade repartida, ventura

acrescida. A Amizade coloca música e poesia na

banalidade do cotidiano.

A amizade é a doce canção da vida e a poesia da

eternidade.O Amigo é a outra metade da gente. O

lado claro e melhor. Sempre que encontramos um

amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.

O Amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta

sempre aberta em qualquer situação.

O Amigo na hora certa, é sol ao meio dia,

estrela na escuridão. O Amigo é bússola e rota

no oceano, porto seguro da tripulação. O Amigo é

o milagre do calor humano que Deus opera no

coração.


Padre Roque Schneider

Manter a chama


"Sem lenha o fogo se apaga;e não havendo difamador, cessa a contenda".Provérbios 26.20.
Este verso bíblico descreve uma grande verdade: se as pessoas pararem de "por lenha na fogueira", a contenda acaba. Este princípio, o "Princípio da Fogueira", aplica-se também à vida espiritual.Quando uma pessoa tem uma experiência real com Jesus Cristo, algo como que um fogo de Deus invade o seu coração. Ela se sente revivida, renovada, animada, inspirada, pronta para qualquer desafio. É capaz de vencer antigas barreiras, vícios, problemas. No entanto, depois de algum tempo, podemos perceber que este fogo se apaga em alguns cristãos. O quê houve? Faltou alimentar o fogo de Deus. O cristão, então, torna-se morno, indiferente, infeliz. Qual seria o combustível da vida cristã, capaz de manter a chama acesa? O que mantém o fogo de Deus no coração do cristão são certas práticas diárias. Simples, porém, poderosas.
Vamos chamá-las de GRAVETOS.
1. O Graveto da Oração Orai sem cessar, dizem as Escrituras. Mateus 26.41; I Tessalonicenses 5.17; Tiago 5.16.
2. O Graveto da Leitura Bíblica Examinai as Escrituras, disse Jesus. João 5.39; Mateus 22.29; Efésios 6.17.
3. O Graveto da Convivência Cristã Não abandonei a vossa congregação, disse o apóstolo. Hebreus 10.25; João 13.34-35; Romanos 12.9-17.
4. O Graveto do Testemunho Pessoal E sereis minhas testemunhas, disse Jesus. Atos 1.8; Mateus 28.19-20; Marcos 16.15-16.
O cristão bem informado vê a Oração, a Leitura Bíblica, a Convivência Cristã e o Testemunho Pessoal como privilégios, e não como deveres de casa. Ele sabe que sua oração é ouvida por Deus porque Jesus Cristo morreu numa cruz em seu lugar; que muitos dedicaram suas vidas para que as Escrituras chegassem às suas mãos; que a Convivência Cristã permite-lhe realizar para Deus obras que jamais conseguiria sozinho e que o seu Testemunho Pessoal, além de salvar vidas, contribui para a sua própria edificação e fortalecimento da Igreja. Mantenha a chama acesa.
Lembre-se: Sem lenha, o fogo se apaga.(Franco)

Evangelho Cotidiano

Quinta-feira, dia 18 de Setembro de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. José de Cupertino, religioso, +1663

Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Pio de Pietrelcina : «Quem é este que até perdoa os pecados?»

Evangelho segundo S. Lucas 7,36-50.

Um fariseu convidou-o para comer consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa. Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume. Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!» Então, Jesus disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa para te dizer.» «Fala, Mestre» respondeu ele. «Um prestamista tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» Simão respondeu: «Aquele a quem perdoou mais, creio eu.» Jesus disse-lhe: «Julgaste bem.» E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não deixou de beijar-me os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, e ela ungiu-me os pés com perfume. Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama.» Depois, disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados.» Começaram, então, os convivas a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa os pecados?» E Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz.»

comentario ao Evangelho do dia feito por : São Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho CE, 18.16; AD, 54
«Quem é este que até perdoa os pecados?»Que a esperança na misericórdia de Deus nos dê fortaleza no tumulto das paixões e das contrariedades. Corramos com confiança para o sacramento da penitência, onde a todo o momento o Senhor nos espera com infinita ternura. E depois de perdoados nossos pecados, esqueçamo-los, porque o Senhor já antes de nós o fizera. Mesmo admitindo que tenhas cometido todos os pecados do mundo, o Senhor repete-te: «Os teus muitos pecados te são perdoados porque muito amaste».Senhor Jesus, tu és doçura suprema: como poderia eu, portanto, viver sem ti? Vem, Senhor, só Tu possuirás o meu coração.