"Deixai vir a mim os pequequinos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham"
terça-feira, 22 de maio de 2012
SANTO ANTONINHO, PÃO DOS POBRES!
Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com
Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
Há muitas versões, estórias e lendas sobre Santo Antônio, Presbítero e Doutor da Igreja, chamado por nossa Reitoria, carinhosamente de Santo Antoninho, Pão dos Pobres! Trata-se da mesma pessoa, venerada de modos diferentes nos diferentes lugares onde nasceu, passou e morreu.
Francisco de Assis, que encontrou o jovem frei Antônio por ocasião do capítulo geral, ocorrido no Pentecostes de 1221, chamava-o confidencialmente de 'o meu bispo’. Antônio, cujo nome de registro é Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo, nasceu em Lisboa em 1195. Entrou aos quinze anos no colégio dos cônegos regulares de Santo Agostinho. Em apenas nove meses aprofundou tanto o estudo da Sagrada Escritura que foi chamado mais tarde por Gregório IX 'arca do Testamento’. Uniu à cultura teológica a filosófica e a científica, muito viva pela influência da filosofia árabe. Cinco franciscanos tinham sido martirizados no Marrocos, onde tinham ido para evangelizar os infiéis; Fernando viu seus ataúdes transportados para Portugal em 1220, e decidiu seguir-lhes os passos, entrando na Ordem dos frades mendicantes de Coimbra, com o nome de Antônio Olivares.
Durante a viagem para Marrocos, onde pode ficar apenas alguns dias por causa de sua hidropisia, um acidente arrastou a embarcação para as costas sicilianas. Morou alguns meses em Messina, no convento dos franciscanos, cujo prior o levou consigo a Assis para o Capítulo geral. Aqui Antônio conheceu pessoalmente 'o trovador de Deus', Francisco de Assis. Foi designado para a província franciscana da Romagna e viveu a vida eremítica num convento perto de Forli. Incumbido das humildes funções de cozinheiro, frei Antônio viveu na obscuridade até que os seus superiores, percebendo seus extraordinários dons de pregador, enviaram-no pela Itália setentrional e pela França a fim de pregar nos lugares onde a heresia dos albigenses era mais forte.
Antônio teve finalmente uma morada fixa no convento de Arcella, a um quilômetro dos muros de Pádua. Daí saía para pregar aonde quer que fosse chamado. Em 1231, o ano em que sua pregação atingiu o vértice de intensidade e se caracterizou por conteúdos sociais, Antônio foi atingido por uma doença inesperada e foi transportado do convento de Camposampiero a Pádua num carro de feno. Morreu em Arcella a 13 de junho de 1231. 'O Santo' por antonomásia, como era chamado em Pádua, foi canonizado em Pentecostes de 1232, apenas um ano após a morte, apoiado por uma popularidade que sempre cresceria de época em época.
Santo Antônio recebe dois títulos reconhecidos mundialmente: Santo Antônio de Lisboa (porque nasceu em Lisboa) e
Santo Antônio de Pádua (porque foi em Pádua que exerceu seu ministério de exímio pregador e lugar onde morreu). Há muitas lendas em torno da vida e do exercício ministerial de Santo Antônio, porém, o que é indiscutível, que foi um arauto do Evangelho, ousado e corajoso pregador, sobretudo contra as injustiças sociais. Pregava coerência entre palavra e vida!
Nós o chamamos de Santo Antoninho, Pão dos Pobres. Enquanto Santo Antônio exercia os serviços humildes de cozinheiro nos Conventos dos Frades Franciscanos, por onde andou, distribuía pães aos pobres, escondido dos superiores. Os melhores pãezinhos ele reservava aos pobres da redondeza dos Conventos e os distribuía. Daí a Família Proença da Fonseca, vinda de Lisboa, dar-lhe o título de Santo Antoninho, Pão dos Pobres!
Após preparação, solenizamos nesta quarta-feira, dia 13 de Junho, em nosso Espaço Cultural de Espiritualidade, a Festa de nosso Padroeiro, durante a Missa com a Bênção dos Pães aos Pobres às 8 horas. Santo Antônio nos ajude a não deixar faltar pão sobre a mesa de nossas Famílias.
.
AMAR OS ENFERMOS COM AMOR DE MÃE
Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com
Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
Quando referimos, conforme o Gênesis, que o ser humano tem um sopro divino, numa estrutura de barro, queremos significar que ele é dotado de uma mente humana. Os filósofos, comparando-o com os animais, definiram o ser humano como animal racional. Com Descartes, porém, restringiram ainda mais o racional ao processo cognitivo humano. Daí o racionalismo, que empobreceu o valor da intelectualidade, na busca de sua fonte em Deus.
A mente humana compreende duas faculdades exímias: o intelecto e a vontade. Convém, desde logo, lembrar que o intelecto não se restringe à razão, ou seja, não procede apenas por argumentos ou provas lógicas ou empíricas, mas tem também uma capacidade de intuir a verdade. A mente humana nos proporciona, pois, a capacidade de conhecer e amar. Ou, olhando por parte do objeto, coloca-nos em contato com a verdade e com a bondade por parte do objeto, coloca-se em contato com a verdade e com a bondade dos seres, respectivamente.
Nossa época pós-moderna nos adverte contra o perigo de cairmos no objetivismo. Nosso relacionamento com o objeto envolve também sentimentos. E logo discernimos entre os objetos de nível físico, vegetativo, sensitivo e racional. Nosso relacionamento, ou seja, nosso conhecimento com os minerais, as plantas, os animais não pode ser o mesmo que temos com os homens e com Deus. No caso dos homens e de Deus, nosso relacionamento, que envolve conhecimento, vontade e sentimentos, é intersubjetivo. E essa característica envolve todo o nosso relacionamento com o universo, na medida em que o acolhemos de Deus e ele nos revela as suas maravilhas, tornando-se habitação e ambiente de vida para nós e nossos semelhantes. É o que nos ensina Saint Exupéry, no Pequeno Príncipe: a raposa, por não comer pão, não teria nenhum relacionamento com o trigal. Mas se for cativada pelo Pequeno Príncipe, lembrará as ondulações de seus cabelos e adquirirá um profundo e novo significado.
Viver humanamente é realizar-se. É tornar-se pessoa. Isso se faz pelo relacionamento, que tem, na intersubjetividade, sua matriz. Sua atitude básica será a acolhida de cada pessoa, para que ela se sinta amada e realizada. Não é, pois, possível curar uma pessoa – de qualquer doença – sem levá-la à vivência de sua subjetividade, que resulta da intersubjetividade das pessoas que cuidam dela. Curar, no fundo, é demonstrar carinho, ir em socorro, tirar do isolamento, mostrando que ela não está a sós no combate à doença. Não conseguindo reagir com as próprias forças, há quem lhe venha em socorro. E isso deve ser feito humanamente, o que equivale a dizer, intersubjetivamente. A doença humana não se reduz a um fenômeno biológico. Envolve e afeta profundamente sua mente (cf. Fonte: GRINGS, Dadeus. Cartilha da Saúde – Um Apelo da Bioética. Presscom, Porto Alegre (RS), 2008 pp. 29-30).
Especialmente a Igreja, através de seus Ministros Ordenados e da Pastoral da Saúde, deve priorizar nas Comunidades de Fé, Oração e Amor, os Enfermos, que fazem de seus limites físicos e leitos de dor, o verdadeiro Altar do Sacrifício do Senhor. Por isso, saibamos sempre amar os enfermos com amor de mãe!
ANO ELEITORAL E VALORES DO BEM COMUM
Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com
Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
Aproximamo-nos da metade do Ano Eleitoral. Embora ainda contemplemos especulações, já sentimos aqui e acolá “clima de campanha’, mesmo que negado pelos prováveis candidatos aos Poderes Executivo e Legislativo de nossa cidade e região, há evidências na intencionalidade dos que disputarão um lugar no Governo Municipal.
Insisto na formação de consciência crítica política “numa época em que se calca a subjetividade e se tende fazer prevalecer o valor da individualidade. É preciso voltar a insistir nas características do bem comum. Os grandes escândalos e a corrupção, que invadem todos os ambientes da vida nacional, mostram que a distinção entre o público e o privado nem sempre está muito clara e muito menos aflora à consciência.
Quais são, pois, os valores fundamentais do bem comum?
Podemos sintetizá-los em três grandes categorias, que englobam segurança, alimento e religião, ou, na expressão do grande filósofo chinês Confúcio: exército, pão e fé. Desenvolvendo estes temas percebemos que eles envolvem muitos elementos, destacando-se a educação, como fulcro para alavancar suas exigências, e o trabalho como meio de consegui-los”.
Quando indagada sobre o que vai mal e precisa melhorar, a população elenca em primeiro lugar a saúde! Tema amplamente discutido durante a Campanha da Fraternidade deste ano, que trata da Saúde Pública, ainda deixando tanto a desejar. Aparentemente houve melhorias e progressos na Saúde Pública. Mas e as longas e demoradas filas de espera por atendimento digno e diagnósticos que necessitam de exames, geralmente, agendados para distantes meses à frente?
“Trata-se de um dos campos em que o bem comum, hoje, é mais agredido e merece uma reflexão acurada, bem como exige um mutirão que envolve toda a sociedade. A bioética constitui, hoje, o brado mais expressivo que a dignidade humana eleva, reivindicando melhores cuidados e mais respeito pela vida. A técnica penetrou nos mais íntimos segredos da genética, sem conseguir dignificar a pessoa humana. Pelo contrário, tornou-se, em muitos casos, instrumento de interesses, bem distantes da valorização da vida.
Eis porque se torna necessário lançar um grito de alerta. Estamos chegando ao fundo do poço. Precisamos, urgentemente, unir-nos num grande mutirão, que envolva todas as forças vivas da sociedade, para superar esta grave crise de humanismo” (Fonte: GRINGS, Dom Dadeus. Cartilha da Saúde – Um Apelo da Bioética. Porto Alegre, Presscom, 2008, pp. 7-8).
É neste sentido que convidamos todos a uma séria reflexão, que esperamos repercutam nas Urnas das próximas Eleições, bem como em todos os ambientes, para que nosso Povo sofrido tenha vida e a tenha em abundância!
A VIDA HUMANA EM CRISE
Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com
Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
A maior fragilidade humana não está na complexidade de seu organismo, mas se revela quando entra em crise. Os antônimos nos esclarecem melhor a natureza das coisas ou, pelo menos, nos dão maior apreço pelos valores positivos. Assim se aprecia melhor a luz quando se vê seu contraste com a escuridão; o dia fica mais significativo quando comparado com a noite. A saúde fica melhor ressaltada em comparação com a doença. Ou como se costuma dizer: só conhece o valor da saúde quem ficou doente.
Há hoje um consenso em não restringir a saúde a uma questão biológica. Ela envolve valores psicológicos, sociais, espirituais, econômicos e religiosos. Pode ser definida como bem-estar físico, psicológico, social, econômico, espiritual e religioso. A ausência de algumas dessas dimensões constitui crise e deve ser considerada doença.
Pela constituição unitária da pessoa humana, todos estes fatores se influenciam mutuamente. Uma disfunção orgânica no ser humano não tem o mesmo significado que num animal ou numa planta. Por isso não pode ser tratado do mesmo modo. É exatamente o que deveria distinguir o médico do veterinário e do ambientalista. Nós somatizamos nossos problemas psíquicos, sociais, econômicos e religiosos.
O Beato João Paulo II, Papa, após longa convalescença, resultante do atentado que sofreu na Praça São Pedro, escreveu uma encíclica sobre o sofrimento, apontando para a dimensão redentora da doença. São Paulo nos garante que tudo colabora para o bem daqueles que amam a Deus. Portanto, a enfermidade não pode ser considerada apenas sob o prisma clínico, nem superada apenas por ingredientes farmacológicos. Altíssima percentagem das doenças tem fundo psicológico. Não serão certamente os psicotrópicos que terão a última palavra no seu tratamento!
A questão do bem-estar é fundamental para a vida humana. Faz parte das exigências da promoção do bem-comum. Não é, pois, questão meramente individual. Seu tratamento segue o princípio da subsidiariedade, que garante condições para que cada pessoa possa realizar-se e viver condignamente na sociedade que integra.
Saúde não é, em primeiro lugar, questão de hospital, do mesmo modo que cuidar da vida não é lamentar a morte. Hospital é para doente que não tem condições de vida na sociedade. Assemelha-se ao presídio, ao qual são recolhidas as pessoas que não conseguiram conviver adequadamente com seus semelhantes. Não se compara à escola para onde vão os que querem aprimorar-se para uma vida mais plena, nem à empresa que congrega as pessoas capazes de dar algo de si.
Enfermidade é problema e indica fragilidade. Mostra que somos mortais. Mas, em muitos casos, denota falhas graves na prevenção e, mais ainda, excessos e desvios de comportamento, principalmente na alimentação. Não somos só vítimas de pestes provocadas pelos homens, mas também somos muitas vezes nossos próprios algozes, pelos excessos de bebidas, de comidas, de drogas, de esportes, da velocidade, de relacionamento humano, de falta de religiosidade... Toda carência e todo excesso, seja de ordem material ou social, espiritual ou religioso, afeta nossa vida (cf. Fonte: GRINGS, Dadeus. Cartilha da Saúde – Um Apelo da Bioética. Presscom. Porto Alegre (RS), 2008, pp. 30-31). A Vida Humana em Crise espera de cada cidadão, mudanças de hábitos com profunda conversão, coerência e bom senso!
ANIMALIZANDO A CRIATURA HUMANA
Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com
Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
Percebemos uma crescente preocupação com os direitos e cuidados dos animais, que segundo nossa convicção cristã, são criaturas queridas por Seu Criador! Graças a Deus que aumenta a proteção dos animais e se lhe garantam seus direitos. Tenho profundo apreço e facilmente me apego aos animais. Não tenho nenhum junto de mim, porque minha vida corrida não permitiria a atenção que merecem. Elogio qualquer iniciativa de proteção aos animais e demais criaturas de nosso lar comum, o planeta!
Gostaria muito que também houvesse maior zelo com a Criatura Humana. Lamentavelmente costumo constatar que animalizamos a Criatura Humana, a começar de nosso próprio comportamento. Esse (nosso comportamento) tem assumido atitudes tão animais seja em relação ao convívio familiar seja ao convívio social. Em nossas residências falta o calor da humanidade na medida em que não dialogamos mais, nos encontramos de quando em vez, comemos e bebemos em potes diante da televisão e computador e nos esbarramos sem nem mesmo um cumprimento, abraço nem pensar!
Ao servirmos a ração aos nossos animais, a servimos em pratos de porcelana ou potes inquebráveis? A água lhes é servida em taças de cristal ou pequenos potes que também não quebram? O mesmo fazemos nós, criaturas humanas. Como é difícil encontrar uma família que faça alguma refeição em torno de uma mesa, “em família” sem a interferência de algum veículo de comunicação, que não raras vezes cala o diálogo entre os comensais.
Fico sempre intrigado ao ver as senhoras dos condomínios levando na coleira, seus cachorrinhos ao passeio. Logo atrás as babás empurram um carrinho com um bebê. Não deveria ser o contrário? Não deveria a mãe levar seu filhinho a tomar sol e a servente conduzir o animalzinho a fazer suas necessidades em torno dos sofisticados residenciais? Certa vez perguntei isso a uma mãe que me respondeu: “Do meu filho ela cuida direitinho, mas meu cachorrinho ela judia...”.
Como seríamos mais humanos, se as leis da proteção às crianças, à mulher marginalizada e aos preteridos da sociedade fossem cumpridas e em caso contrário punidas, como são dos animais! Pior: já não nos chocam mais as notícias de crianças abandonadas em lixões, banheiros de rodoviárias ou amarradas, como animaizinhos, ao pé da cama em seus casebres. Já convivemos naturalmente com as crianças pedindo esmolas ou vendendo balinhas nos semáforos de nossas suntuosas avenidas. Muitos até já reservam algumas moedinhas no carro, para aliviar a consciência e em nome de uma dó descompromissada com a dignidade daquela criatura animalizada, pensar que cumpriu com seu dever de ajudar. Que ajuda é essa? Migalhas jogam-se aos animais. Pessoas precisam de vida digna em sua integridade total. Enquanto isso não for possível, continuaremos Animalizando a Criatura Humana!
A TEOLOGIA DA UNIESP AGRADECE
Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com
Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.
O Curso de Bacharel em Teologia da UNIESP – União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo promoveu no dia 25 de Maio de 2012 um MOMENTO DE REFLEXÃO SOBRE A DIGNIDADE HUMANA, reunindo 20 Denominações Religiosas e Sem Religião. Cada Representante das Denominações apresentou em breve mensagem seu esforço empreendido em favor de maior Dignidade Humana. Foi um riquíssimo encontro das “Diferenças” à luz do fim último comum a todos os seres: a plena realização da criatura humana!
A Teologia da UNIESP agradece a todos que, de alguma forma, colaboraram para com o êxito deste evento, que contou com a presença de inúmeras autoridades, alunos, educadores e povo querido de nossa sociedade. Foram muitos os colaboradores e a todos A Teologia é profundamente agradecida, desde a Imprensa que divulgou e cobriu o evento, aos que colaboraram para que fosse possível realizá-lo.
O Curso de Bacharel em Teologia da UNIESP, aprovado pelo MEC em 2009, iniciou sua primeira Turma em Fevereiro de 2012 com 34 alunos. O Curso é totalmente gratuito; tem duração de três anos; é presencial no período da manhã, de segundas às sextas-feiras. É contemplado pelo NOVO FIES, que concede Bolsas de Estudos para Cursos de Nível Superior àqueles que não têm condições de cursar uma Faculdade. Trata-se do Projeto Social da UNIESP em parceria com o Governo, permitindo o acesso de pessoas simples e sem condições de custear uma Faculdade.
Para agosto de 2012 pretendemos iniciar a segunda Turma da Teologia, já que a experiência da primeira Turma está magnífica. Coordenamos com simplicidade este Curso, cercados por um Corpo Docente bem preparado e com muito zelo e empenho para garantir a qualidade da Teologia da UNIESP, que acolhe todas as pessoas de boa-vontade, independentemente de suas convicções religiosas e condições econômicas. Sublinhamos que nosso Curso não é confessional, porque já autorizado pretende também ser reconhecido pelo MEC, o que depende de todos: Coordenação, Corpo Docente e Discente.
As inscrições já se encontram abertas. Os interessados poderão dirigir-se à UNIESP – Faculdade de Ribeirão Preto na Rua Saldanha Marinho, 915 ou ligar para (16) 3977-8000, falando com a Ester do Projeto Social. Venha conhecer nosso Projeto Pedagógico e enriqueça nosso “modo de fazer Teologia” dialogando com TODOS, independentemente de suas convicções religiosas. Também a Diretora Geral de Ribeirão Preto, Profa. Dra. Valéria da Fonseca Casterquini com a Vice-Coordenadora Profa. Regina Gusmão e este que assina o presente artigo, Prof. Padre Gilberto Kasper estaremos à disposição de quem desejar cursar Teologia! Basta agendar uma entrevista, que aguardaremos com profunda alegria!
Assinar:
Postagens (Atom)