-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: 07/30/17

domingo, 30 de julho de 2017

MARIA, HUMANA COMO NÓS !



AO VISLUMBRAR O ROSTO HUMANO DA VIRGEM DE NAZARÉ, SEREMOS IMPULSIONADOS A AUMENTAR NOSSO AMOR,NOSSA DEVOÇÃO E ENTREGA A NOSSA SENHORA

Ela foi a pessoa que melhor realizou a vontade de Deus O gênero humano possui duas naturezas: a corporal e a espiritual. (CIC, 2337). Uma bonita característica desta realidade é que tudo aquilo que somos neste mundo têm como finalidade última revelar a nossa identidade eterna, como disse o Papa João Paulo II em uma de suas catequeses: “O corpo, de fato, e só ele, é capaz de tornar visível o que é invisível. Foi criado para transferir para a realidade visível do mundo o mistério oculto desde a eternidade em Deus, e assim ser sinal d’Ele (Teologia do Corpo, nº 19, de 20/02/1980). Até a essência humana do "Homem-Deus" teve esse propósito: “a pessoa humana do Cristo pertence 'in proprio' à pessoa divina do Filho de Deus, Sua vontade e inteligência têm como primazia a revelação do ser espiritual da Trindade (CIC, 470). Podemos identificar uma mostra disso ao checar a vida dos santos, aqueles que já alcançaram a glória junto ao Altissímo, mas que, desde sua vida terrena, enquanto peregrinos neste mundo, demonstravam habilidades, carismas e dons que faziam parte da identidade eterna a respeito deles. Perceba que aqueles que foram elevados aos altares, os mais conhecidos, são tidos como padroeiros e intercessores de causas específicas conforme suas experiências vividas em sua passagem aqui na terra. Dom Bosco, hoje no céu, continua intercedendo pelos jovens; São Lucas, médico (cf.Cl 4,14), é padroeiro destes profissionais da medicina; Santa Cecília, musicista, é auxiliar espiritual dos músicos, e assim por diante. Neste contexto, destacamos Maria Santíssima. Ela foi a pessoa humana que realizou, da maneira mais perfeita, a obediência da fé (CIC, 148), por isso está acima de todos os santos. Ela teve, em sua humanidade, a dádiva de ser mãe como maior incumbência e a mantém na eternidade. Tudo nela diz respeito à maternidade. Aquilo que conhecemos a seu respeito, proclamado pela Igreja em seus títulos, já tinham um traço, uma característica que ela desenvolveu em sua vida neste mundo. A personalidade, a alegria, o silêncio, o serviço, a feminilidade, a prontidão, o ser educadora, a intimidade, o modo particular de ser mãe, correspondem ao cuidado que Cristo desfrutou e que, ainda nos tempos de hoje, nós também podemos obter de Maria. Nisso tudo, ela antecipava o ser “Auxiliadora”, “Rainha de Paz”, distribuidora de “Graças”, “Medianeira”, mulher “das Dores" etc. NELA, O “DOM DA MATERNIDADE” ATINGE SEU SIGNIFICADO MAIS PROFUNDO E PERFEITO desde sempre e para sempre. Maria, a mãe de Jesus, é e sempre será a mãe de toda a Igreja. Sem nenhuma exceção, aqueles que são gerados no Cristo herdam a filiação do Pai das Misericórdias e também dessa Mãe Dulcíssima, que nos acolhe e nos ama, pois, somos membros do Corpo Místico de Jesus, no qual Sua dimensão física foi gerada por Maria. Ela é o modelo de mãe que concebe o corpo e também cuida para que o filho alcance a plenitude da vida espiritual e da vontade de Deus a seu respeito. AO VISLUMBRAR O ROSTO HUMANO DA VIRGEM DE NAZARÉ, SEREMOS IMPULSIONADOS A AUMENTAR NOSSO AMOR,NOSSA DEVOÇÃO E ENTREGA A NOSSA SENHORA, como também será uma provocação, partindo dos exemplos de Maria, a encontrar a iniciativa do Senhor no sentido de nossa própria existência, conhecer o que Deus pensou a nosso respeito para esta vida e para a eternidade. Maria, mãe da ternura, rogai por nós!
Sandro Ap. Arquejada  Membro da Comunidade Canção Nova, formado em Administração, colunista do Portal Canção Nova, autor do livro: "Maria humana como nós"

« BATEI, E HÃO-DE ABRIR-VOS. PROCURAI E ENCONTRAREIS »






 A ORAÇÃO É A RESPIRAÇÃO DA ALMA, A ÍNTIMA LIGAÇÃO COM O SEU CRIADOR E SALVADOR...
A ORAÇÃO LIGA-NOS DE FATO ÀQUELE QUE É A NOSSA FONTE
À semelhança da planta que precisa de água e de adubo para poder crescer e desenvolver-se, a vida divina derramada na nossa alma no momento do baptismo não pode crescer e desenvolver-se até atingir a sua maturidade própria e única (quer dizer "a plenitude da idade de Cristo" que corresponde a cada um de nós), sem o pão dos sacramentos e... a água da oração ! Assim, qualquer que seja o nosso estado de vida (laicos ou consagrados) e as nossas ocupações pessoais, profissionais ou públicas, a atitude interior do recolhimento perante Deus é a primeira atitude orante, aquela que de facto nos liga Àquele que é a nossa Fonte, a Fonte de toda a vida.

Quanto às diversas formas de oração, elas variam com a própria variedade das nossas almas no seu diálogo íntimo com o Senhor. Não obstante, a oração pessoal não substitui nem suprime a oração dos diferentes ofícios litúrgicos (oração oficial da Igreja), nem as importantes orações tradicionais da Igreja (entre outras a oração que o próprio Jesus nos ensinou, o « Pai Nosso » ou a saudação angélica a Maria, a « Ave Maria », orações fundamentais do cristão) nem tão pouco a oração de grupo (de intercessão por exemplo).
« Pedi e recebereis »
Por outro lado alguns pensam  - muito injustamente - que se a oração de louvor é positiva, a oração de intercessão o seria menos pois não se pode mudar o Coração de Deus que conhece as nossas necesidades melhor que nós... Na verdade, não mudamos o Coração de Deus quando oramos, mas...  ao contrário, é Deus que muda o nosso e o daqueles pelos quais oramos... É precisamente por isso que Cristo insiste tanto no Evangelho :
« Pedi e recebereis »; 

« Batei, e hão-de abrir-vos »; 
« Procurai e encontrareis » 
(Mt 7,7)

POIS SE A ORAÇÃO NÃO MUDA O CORAÇÃO DE DEUS, SEM A NOSSA ORAÇÃO A PORTA DA NOSSA ALMA PERMANECE FECHADA E O PODER DE DEUS NÃO PODE ENTRAR NELA POR ARROMBAMENTO 

A VIRGEM MARIA SUPEROU TODOS OS ANJOS !



A SUPERIORIDADE DE MARIA SOBRE OS ANJOS E SANTOS
Entrando onde Maria estava, disse-lhe o anjo: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor é contigo!" (Lucas 1, 28) Na antiguidade, a aparição dos Anjos aos homens era um acontecimento de grande importância e os homens sentiam-se extremamente honrados em poder testemunhar sua veneração aos Anjos. A Sagrada Escritura louva Abraão por ter dado hospitalidade aos Anjos e por tê-los reverenciado. Mas, um Anjo se inclinar diante de uma criatura humana, nunca se tinha ouvido dizer antes que o Arcanjo Gabriel tivesse saudado a Santíssima Virgem, reverenciando-a e dizendo: “Ave. Alegra-te, cheia de graça, eu vos saúdo." Não convinha que o anjo reverenciasse o homem, até o momento em que surgiu, na natureza humana, alguém superior ao anjo e, esta criatura era a bem-aventurada Virgem Maria. A bem-aventurada Virgem Maria superou todos os anjos, inicialmente, pela plenitude da graça, e para manifestar esta preeminência o Arcanjo Gabriel inclinou-se diante dela, dizendo: “cheia de graça”; o que quer dizer: a vós venero, porque me ultrapassais por vossa plenitude de graça. Diz-se também da Bem-aventurada Virgem que é cheia de graça, em três perspectivas: Primeiro, sua alma possui toda a plenitude da graça. Deus dá a graça para fazer o bem e evitar o mal. Em segundo lugar, a Virgem ultrapassa os Anjos e sua intimidade com o Senhor. O Arcanjo Gabriel reconhece esta superioridade, quando lhe dirige estas palavras: O Senhor é convosco, isto é, venero-vos e confesso que estais mais próxima de Deus do que eu mesmo estou. O Senhor está, efetivamente, convosco. Em terceiro lugar, a Santíssima Virgem, ultrapassou os Anjos em pureza. Não só possuía em si mesma a pureza, como procurava a pureza para os outros.
São Tomás de Aquino, Extratos do final do opúsculo VIII, A Saudação Angélica. Comentário sobre a Ave Maria.

A DIFERENÇA ENTRE O QUE FOI DITO PELO ANJO A ZACARIAS E A MARIA



PARA MARIA ATÉ A VISITA DO ANJO FOI DIFERENTE.
O Anjo do Senhor disse a Zacarias: “João será grande diante do Senhor" (Lc 1, 15). O Anjo Gabriel disse a Maria que Jesus, "será grande, será chamado Filho do Altíssimo” (Lc 1, 32), sem termos de comparação ou limitação. O epíteto "grande" é reservado a Deus no Antigo Testamento. A Zacarias foi dito que João "ficará pleno do Espírito Santo, ainda no seio de sua mãe" (Lc 1, 15). Sua concepção é fruto da união de Zacarias e Isabel (Lc 1, 23-24). A Maria, o Anjo disse que Jesus seria concebido pelo Espírito Santo: "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra" (Lc 1, 35); é o próprio Deus que desce, esta é uma nova criação. Zacarias, em seu cântico, expressa que João tornar-se-ia "profeta do Altíssimo" (Lc 1, 76). O Anjo disse a Maria, que Jesus deveria ser chamado "Filho do Altíssimo" (Lc 1, 32) Filho de Deus (Lc 1, 35). A missão de João Batista é a de "converter muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus." (Lc 1, 16). Jesus tem a missão de ser o rei messiânico do novo povo de Deus (Lc 1, 32-33), o seu povo.
 A. Serra "Bibbia" Nuovo Dizionario di mariologia, a cura di. S. Fiores e S. Meo, ed. San Paolo, Milão 1986, p. 220-223