-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: 05/01/12

terça-feira, 1 de maio de 2012

A árvore de maio




A devoção do mês de maio é uma das mais caras ao povo da Boêmia e da Morávia. Sempre, aos 30 dias do mês de abril, os jovens costumam plantar, à porta das residências de suas noivas, uma "árvore de maio", enfeitada com fitas cor-de-rosa e outros ornamentos, fato que se origina de uma piedosa lenda.

Injuriosa desconfiança pesava sobre uma jovem, que pediu auxílio Àquela que jamais invocamos em vão, Maria. Pedia-lhe que protegesse sua ameaçada reputação. Para atender a jovem, a Mãe de Deus enviou alguns Anjos que, durante a noite de 30 de abril, plantaram, em frente à sua casa, um arbusto ornado com rosas e fitas brancas, o que testemunhava a sua inocência. O fato causou estupor e admiração geral. Este dom dos Anjos encantou de tal forma as jovens da cidadezinha, que todas exigiram de seus noivos, a partir de então, um arbusto com flores e fitas brancas. Este hábito se generalizou de tal forma que ainda hoje é observado no campo.


Enciclopédia de Maria, Volume IV, Beauchesne, 1956, p. 762

A proteção e o exemplo de São José


Existem muitos motivos para que as pessoas de todas as condições e de todos os países recorram ao bem-aventurado São José e se entreguem, confiantes, à sua fé e à sua proteção. José é o nosso legítimo e natural guardião, pois é chefe e defensor da divina Família. Nele, os pais de família descobrem a mais bela personificação da vigilância e da providência paternas; os cônjuges, o exemplo mais perfeito de amor, concórdia e fidelidade conjugal; os consagrados a Deus, o modelo e protetor da castidade virginal. Volvendo o olhar à imagem de José, aprendam os nobres a conservar a sua dignidade, também na desventura; os ricos compreendam, por meio de suas lições, quais os bens que devem desejar e adquirir, zelosamente. E enfim, os pobres, os operários e todos os que pouco tiveram da sorte, têm um motivo a mais - e todo especial - de recorrer a José e de tomá-lo como exemplo:

Ele, embora sendo de descendência régia, desposado com a mais excelsa, entre as mulheres, e apesar de ter sido considerado como o pai do Filho de Deus, passou sua vida no trabalho, provendo o necessário para si e para os seus, com a fadiga e a habilidade de suas mãos. Entretanto, é bom refletir que não é verdade que a condição dos pobres seja degradante. O trabalho do operário, longe de ser desonroso, torna-se fonte de nobreza quando associado à virtude. José, contente com seu trabalho e satisfeito com o pouco que possuía, viveu com coragem e nobreza as angústias da vida, seguindo nisto o exemplo de Jesus, que, embora sendo Senhor de tudo, fez-se servo de todos e não desdenhou abraçar voluntariamente a total pobreza.


Leão XIII, Quamquam pluries, 1889