-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: 09/30/08

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Evangelho do dia

Quarta-feira, dia 01 de Outubro de 2008

Hoje a Igreja celebra : Santa Teresa do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja (+ Lisieux, França, 1897) Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Leão Magno : «Quem olha para trás, [...] não está apto para o Reino do Senhor»

Evangelho segundo S. Lucas 9,57-62.

Enquanto iam a caminho, disse-lhe alguém: «Hei-de seguir-te para onde quer que fores.» Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.» E disse a outro: «Segue-me.» Mas ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.» Jesus disse-lhe: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos. Quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus.» Disse-lhe ainda outro: «Eu vou seguir-te, Senhor, mas primeiro permite que me despeça da minha família.» Jesus respondeu-lhe: «Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não está apto para o Reino de Deus.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Leão Magno ( ? – c.461), papa e doutor da Igreja Sermão 71, para a ressurreição do Senhor; PL 54, 388
«Quem olha para trás, [...] não está apto para o Reino do Senhor»Meus caros, Paulo, o apóstolo dos pagãos, não contradiz a nossa fé quando diz: «Ainda que tenhamos conhecido a Cristo à maneira humana, agora já não o conhecemos assim» (2 Co 5,16). A ressurreição do Senhor não pôs um termo à sua carne; transformou-a. O aumento da sua força não destruiu a sua substância; a qualidade mudou; a natureza não foi aniquilada. Crucificaram aquele corpo, ferrando-o a pregos: tornou-se inacessível ao sofrimento. Deram-lhe a morte: tornou-se imortal. Assassinaram-no: tornou-se incorruptível. E bem podemos dizer que a carne humana de Cristo não é, com efeito, a que tínhamos conhecido; porque nela deixou de haver vestígio de sofrimento ou de fraqueza. Continua a mesma na sua essência, mas já não é a mesma quanto à glória. Porque nos surpreendemos então que S. Paulo assim se exprima a propósito do corpo de Jesus Cristo, quando diz, ao falar de todos os cristãos que vivem segundo o espírito: «de agora em diante, não conhecemos ninguém à maneira humana». Ele quer desta maneira dizer que a nossa ressurreição começou em Jesus Cristo. N' Ele, que morreu por nós, toda a esperança tomou corpo. Deixou de haver em nós dúvida, hesitação, espera desiludida: as promessas começaram a cumprir-se e conseguimos já ver, com os olhos da fé, a graça com que amanhã seremos cumulados. A nossa natureza elevou-se; então, na alegria, já possuímos o objecto da nossa fé [...].Que o povo de Deus tome consciência de que se «está em Cristo, é uma nova criação» (2 Co 5,17). Que compreenda bem Quem o escolheu, e a Quem ele próprio escolheu. Que o ser renovado não volte à instabilidade do seu antigo estado. Que «depois de deitar a mão ao arado» não pare de trabalhar, que cuide do grão que semeou, que não se volte para trás, para o que abandonou [...] È esta a via da salvação; é esta a maneira de imitar a ressurreição que começou com Cristo.

A flor deu o seu fruto



"Que todos os povos celebrem a Deus: a terra deu o seu fruto" diz a Escritura. Mas, primeiramente, a terra deu a flor. Está dito no Cântico dos Cânticos: "Eu sou a flor dos campos, o lírio dos vales." A flor logo se tornou fruto, para que o comêssemos, para que comêssemos a sua polpa. Vocês querem saber que fruto é esse? Ele, virgem, nascido da Virgem; o Senhor, da serva; Deus, do homem; o filho, desta Mãe; o fruto, da terra.
(São Jerônimo )

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amém.

Evangelho do dia

Terça-feira, dia 30 de Setembro de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Jerónimo, presbítero, cardeal, Doutor da Igreja, séc. IV Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho : «Recusaram-se a acolhê-lo, porque se dirigia para Jerusalém»

Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.

Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem. Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?» Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os. E foram para outra povoação.

Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Agostinho (354-430), bispo de Hippone (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão sobre o Salmo 64
«Recusaram-se a acolhê-lo, porque se dirigia para Jerusalém»Há duas cidades; uma chama-se Babilónia, a outra Jerusalém. O nome de Babilónia significa «confusão»; Jerusalém significa «visão de paz». Olhem verdadeiramente a cidade de confusão para melhor conhecerem a visão de paz; suportem a primeira, aspirem à segunda.O que é que permite distinguir estas duas cidades? Podemos desde já separar uma da outra? Elas estão mescladas uma na outra e, desde o aparecimento do género humano, encaminham-se assim até ao fim dos tempos. Jerusalém nasceu com Abel, Babilónia com Caim... As duas cidades materiais foram construídas mais tarde, mas elas representam simbolicamente as duas cidades imateriais cujas origens remontam ao início dos tempos e que devem durar aqui em baixo até ao fim dos séculos. O Senhor então separá-las-á, quando puser uns à sua direita e outros à sua esquerda (Mt 25,33)...Mas há qualquer coisa que distingue, mesmo agora, os cidadãos de Jerusalém dos cidadãos de Babilónia: são dois amores. O amor a Deus faz Jerusalém; o amor ao mundo faz Babilónia. Perguntem quem amam e saberão de onde são. Se acharem que são cidadãos de Babilónia, arranquem da vossa vida a cobiça, plantai em vós a caridade; se acharem que são cidadãos de Jerusalém, suportai pacientemente o cativeiro, tende esperança na vossa libertação. Com efeito, muito cidadãos da nossa santa mãe Jerusalém (Ga 4,26) estavam de início cativos de Babilónia...Como pode despertar-se em nós o amor a Jerusalém, nossa pátria, da qual a duração do exílio nos fez perder a lembrança? É o próprio Pai quem, a partir de lá, nos escreve e reaviva em nós pelas suas cartas, que são as Santas Escrituras, a nostalgia do regresso.