-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: 05/07/13

terça-feira, 7 de maio de 2013

A Eucaristia nos leva ao Magnificat



A Eucaristia nos leva ao Magnificat



Na Eucaristia, a Igreja une-se plenamente a Cristo e ao seu sacrifício, com o mesmo espírito de Maria. Tal verdade pode-se aprofundar relendo o Magnificat numa perspectiva eucarística.




De fato, como o cântico de Maria, também a Eucaristia é primariamente louvor e ação de graças. Quando exclama: “A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador”, Maria traz no seu ventre Jesus. Louva o Pai “por” Jesus, mas louva-O também “em” Jesus e “com” Jesus. É nisto precisamente que consiste a verdadeira “atitude eucarística”.




Ao mesmo tempo Maria recorda as maravilhas operadas por Deus ao longo da história da salvação, segundo a promessa feita aos nossos pais (cf. Lc 1, 55), anunciando a maravilha mais sublime de todas: a encarnação redentora.




Enfim, no Magnificat está presente a tensão escatológica da Eucaristia. Cada vez que o Filho de Deus Se torna presente entre nós, na “pobreza” dos sinais sacramentais – o pão e o vinho –, no mundo é lançado o germe daquela história nova, que verá os poderosos “depostos de seus tronos” e verá “exaltados os humildes” (cf. Lc 1, 52).




Maria canta aquele “novo céu” e aquela “nova terra”, cuja antecipação e, em certa medida, a “síntese” programática se encontram na Eucaristia. Se o Magnificat exprime a espiritualidade de Maria, nada melhor do que esta espiritualidade nos pode ajudar a viver o mistério eucarístico. Recebemos o dom da Eucaristia, para que a nossa vida, à semelhança da vida de Maria, seja toda ela um magnificat!


João Paulo II,

Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, 2003, § 58

Maria, doce Mãe da infinita misericórdia



Catarina Benincasa nasceu em Sena (Itália), no dia 25 de março de 1347, Domingo de Ramos e Festa da Anunciação. Catarina, ao logo de toda a sua vida contemplava Maria, no mistério da Encarnação e do Calvário.





Ela chamava Maria de "doce Mãe", e mergulhava, misticamente no sangue de Jesus, que salva e dá vida ao pecador.


Consagrada, mas não no claustro... Penitente e missionária... (...)


Em 1380, Catarina faleceu em Roma, aos 33 anos, sem ter visto o fim do cisma. Foi canonizada, em 1461, pelo Papa Pio II e foi declarado Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI, no dia 4 de outubro de 1970, juntamente com Santa Teresa de Ávila. (...)


Uma das chaves de seu discernimento é a relação entre as ações humanas, que são limitadas, e o amor divino, que é infinito.


(...) Maria é muito importante, porque através dela o Verbo se fez carne. E o Verbo encarnado revela aos homens a dimensão infinita do amor.


O pecado é sempre finito, porque é humano. A misericórdia de Deus é infinita, porque é divina. O Amor que acompanha nossas ações é infinito... É por isso que amar Maria nos salva da condenação...