-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: 01/03/12

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

REFLEXÃO DA EPIFANIA E DO BATISMO DO SENHOR



Meus queridos Amigos e Irmãos na Fé!
“Vimos sua estrela no Oriente
e viemos adorar o Senhor” (Mt 2,2).

“Com os magos Baltazar, Belchior e Gaspar, guiados pela estrela, caminhamos ao encontro do salvador da humanidade. O Cristo encarnado se manifesta como luz que ilumina homens e mulheres ansiosos pela revelação de Jesus e desejos de unidade e de paz.
Levantemos os olhos para onde se encontra a glória do Senhor, luz que ilumina o caminho da humanidade, e vamos com fé em busca do recém-nascido, nosso Salvador.
Início de ano é sempre motivo de otimismo e esperança; por isso olhemos confiantes para a frente, pois Deus manifestou sua glória (Ler Is 60,1-6). A estrela de Belém pode guiar nossos passos ao longo deste ano. Deus se manifesta a todos os povos na pessoa do recém-nascido (Ler Mt 2,1-12). Já não há povo excluído das promessas divinas, reveladas por Jesus (Ler Ef 3,2-3.5-6).
As assembleias reunidas para celebrar são a Epifania da Igreja na sua diversidade e unidade (cf. Liturgia Diária de Janeiro de 2012 da Paulus, pp. 33-36).
“Como festa litúrgica, a Epifania deita raiz na tradição das Igrejas do Oriente, onde se identificava com a celebração da Natividade de Jesus, firmada no Ocidente (Roma) no dia 25 de dezembro. Com o passar do tempo, entrou para o calendário romano sob o título ‘Epifania’ e também ‘Teofania’. O aspecto ressaltado, porém, não é mais a natividade, mas a manifestação da divindade de Cristo a todos os povos. Assim, entra em jogo a figura dos Reis Magos. Como veremos, a Liturgia da Palavra, a eucologia e demais elementos da prece litúrgica enfocarão claramente este aspecto.
A imagem que a Igreja tem de si mesma, segundo o Concílio Vaticano II é exatamente esta: de ser como que ‘sacramento da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano’ (Lumen Gentium, n. 1). Cristo é a Lumen Gentium (a Luz dos Povos) e a Igreja participa desta sua condição. Mas não em um sentido espetaculoso e triunfante, como muitos ainda procuram abordar. O esplendor de Cristo se dá a conhecer, sobretudo, quando é dada a liberdade ao indigente que suplica e ao pobre que ninguém quer ajudar e se presta o auxílio. Quando as pessoas são arrancadas das trevas da morte e passam à luz de uma nova vida. Certamente é assim que ‘todos os povos serão neles abençoados’.
É muito bem-vindo o costume de se anunciar a data da Páscoa e demais festas do Senhor por ocasião da Solenidade da Epifania. O Ano Litúrgico é uma das maneiras privilegiadas da Igreja manifestar a luz de Cristo na qual está mergulhada. Aos fiéis que escutam com atenção a publicação dos mistérios a serem celebrados em datas precisas do ano civil, segundo o tempo cronológico, deveria ficar patente a alegria de poderem ‘acolher com fé e viver com amor o mistério’ que celebram. Afinal, será nas lutas de cada dia do ano que deverão reconhecer o esplendor da face de Cristo manifestando-se” (cf. Roteiros Homiléticos do Tempo do Natal In Projeto Nacional de Evangelização 19 – O Brasil na Missão Continental da CNBB, pp. 57-62).


ANÚNCIO DAS SOLENIDADES MÓVEIS DE 2012
Irmãos caríssimos,
A glória do Senhor manifestou-se,
E s empre há de manifestar-se no meio de nós
Até a sua vinda no fim dos tempos.
Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo
Recordamos e vivemos os mistérios da salvação.
O centro de todo o ano litúrgico
É o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado,
Que culminará no
Domingo de Páscoa, este ano a 08 de abril.
Em cada Domingo, Páscoa semanal,
A Santa Igreja torna presente este grande acontecimento,
No qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.
Da celebração da Páscoa do Senhor
Derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico:
As Cinzas, início da Quaresma, a 22 de fevereiro;
A Ascensão do Senhor, a 20 de maio;
Pentecostes, a 27 de maio;
O primeiro Domingo do Advento, a 02 de dezembro.
Também nas festas da Santa Mãe de Deus,
Dos Apóstolos, dos Santos
E na Comemoração dos Fiéis Defuntos,
A Igreja peregrina sobre a terra
Proclama a Páscoa do Senhor.
A Cristo, que era, que é e que há de vir,
Senhor do tempo e da história, louvor e glória pelos séculos dos séculos.
Amém.

(Diretório da Liturgia de 2012 da CNBB, p. 38).

“Abriram-se os céus e fez-se ouvir a voz do Pai:
Eis meu Filho muito amado; escutai-o, todos vós!”
(Mc 9,7).





“Ao ser batizado, Jesus é proclamado Filho querido e amado de Deus e assume publicamente a missão recebida do Pai. A páscoa de Cristo se revela em todos os batizados conscientes e comprometidos com a própria missão de cristãos.
Batizados e ungidos pelo Espírito Santo, somos servos do Senhor a serviço do reino que Jesus veio instaurar por amor à humanidade (Ler Is 42,1-4.6-7 e Mc 1,7-11).(cf. Liturgia Diária de Janeiro de 2012 da Paulus, pp. 36-38).
“A Festa do Batismo do Senhor situa-se entre o Tempo do Natal e o início do Tempo Comum. De um lado, vemos o final do ciclo da Encarnação, período em que a manifestação do Senhor aprofunda o sentido das comemorações natalinas; de outro, vislumbramos a chegada dos primeiros domingos do Tempo Comum, tempo em que a manifestação do Senhor se prolonga, mas apresentando laços com a missão de Jesus e o chamamento dos discípulos.
Os cristãos são filhos de Deus no Filho de Jesus. Sobre eles também se abrem os céus: Deus continua sua ação salvadora na vida da comunidade e por meio dela. No exercício do amor comunitário e missionário prolonga-se o bem-querer divino pelo mundo” (cf. Roteiros Homiléticos do Tempo do Natal In Projeto Nacional de Evangelização 19 – O Brasil na Missão Continental da CNBB, pp. 63-66).
Tanto a Solenidade da Epifania como do Batismo do Senhor manifestam a Pessoa de Jesus Cristo ao mundo, como o Filho amado do Pai! E há uma voz, que saindo da nuvem, confirmando-o como tal nos tem algo a pedir: “Escutai o que Ele disser...” E o que Jesus nos diz: “Que nos amemos uns aos outros, como Ele nos ama” e pronto. O maior presente a ser oferecido a Jesus é o esforço de amarmos nossos semelhantes do jeito como são, promovendo-os em sua dignidade. A melhor maneira de vivermos nossos compromissos batismais no hodierno de nossas relações, é o esforço por sermos anjos uns para os outros! Como o mundo seria mais humano com sabor divino, se nos esforçássemos sempre!
Com ternura, bênçãos e abraço amigo,
Pe. Gilberto Kasper

DEUS FEITO PESSOA É MANIFESTADO AO MUNDO


Pe. Gilberto Kasper
pe.kasper@gmail.com


Mestre em Teologia Moral, Especialista em Bioética, Ética e Cidadania, Professor Universitário, Assistente Eclesiástico do Centro do Professorado Católico, Reitor da Igreja Santo Antônio, Pão dos Pobres da Arquidiocese de Ribeirão Preto e Jornalista.

Os cristãos celebram nos próximos dias duas grandes manifestações de Deus feito Pessoa ao mundo: a Epifania do Senhor no domingo dia 8 e o Batismo de Jesus no dia 9 de Janeiro de 2012.
“Como festa litúrgica, a Epifania deita raiz na tradição das Igrejas do Oriente, onde se identificam com a celebração da Natividade de Jesus, firmada no Ocidente (Roma) no dia 25 de dezembro. Com o passar do tempo, entrou para o calendário romano sob o título ‘Epifania’ e também ‘Teofania’. O aspecto ressaltado, porém, não é mais a natividade, mas a manifestação da divindade de Cristo a todos os povos. Assim, entra em jogo a figura dos Reis Magos. A Liturgia da Palavra, a eucologia e demais elementos da celebração litúrgica enfocam claramente este aspecto.
A Festa do Batismo de Jesus situa-se entre o Tempo do Natal e o início do Tempo Comum. De um lado, vemos o final do ciclo da Encarnação, período em que a manifestação do Senhor aprofunda o sentido das comemorações natalinas; de outro, vislumbramos a chegada dos primeiros domingos do Tempo Comum, tempo em que a manifestação do Senhor se prolonga, mas apresentando laços com a missão de Jesus e o chamamento dos discípulos. Esta primeira parte do Tempo Comum também nos introduz no mistério da Páscoa. O Evangelho de João nos ajuda a compreender melhor isso: ‘A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram’ (Jo 1,10-11)” (cf. Roteiros Homiléticos da CNBB 19, pp. 55-66).
Terminamos o Tempo do Natal, que foi um tempo de encontros. É como se todos os povos marcassem um tempo para, em torno do Presépio, viver um momento de paz e de balanço da própria vida. “E agora José!” Como continuar as manifestações de Deus feito Pessoa ao mundo?
O Natal, como manifestação de Deus feito Pessoa ao mundo é muito mais do que panetones e presentes. Esses deverão ser pagos. Os boletos e cobranças de Janeiro são, geralmente, mais salgados. Aliás, é o mês dos impostos que nos tiram o sono: IPTU, IPVA, Matrículas Escolares juntamente com as despesas feitas por conta das festas natalinas e da passagem de ano. O que não podemos, é perder a esperança de dias melhores. Devemos iniciar o Novo Ano com novas esperanças sim, novo sentido de vida experimentado desde o Presépio de onde exalam novas perspectivas de relações humanas com maior sabor de dignidade. Sejamos, portanto, mais presença do que simples presentes, uns para os outros neste ANO DA FÉ, proclamado por nosso amado Papa Bento XVI, para sublinhar o Cinquentenário da Abertura do Concílio Vaticano II.

O Cristão e a vida de oração



"Retiras o peixe da água e dali a pouco está morto. Retira-te ou afasta-te da oração, e a tua alma vai morrer para Deus e para a graça. Para que o peixe viva, precisa de estar na água; para que a tua alma viva em graça, precisa de andar em oração.
Se o peixe tivesse Fé e razão, havia de compreender que tinha o dever rigoroso de não sair da água para não perder a vida; o cristão tem o dever rigoroso de não deixar a oração para não perder a vida da eterna bem-aventurança." (São João Crisóstomo citado no livro o Cristão no Tribunal da Penitência pelo Padre Fr. Frutuoso Hockenmaier, O.F.M, página 132)

Fonte:Espaço Maria