-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: 09/08/08

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

"Às vezes a rotina em nossa vida
pode encobrir o quanto são importantes
cada parte que compõe nosso cotidiano.
Há momentos que precisamos despertar
para a benção que representa
cada detalhe e enxergar a beleza
de seu significado.
Só assim podemos reencontrar
o sentido de cada minuto".
"A vida deu a cada um de Nós diversos encantos:
O encanto de aceitar as Diferenças... O encanto de poder Compartilhar... De amar e ser amado De perdoar e ser Perdoado E principalmente, O encanto de sempre Poder contar com um Amigo especial! Que a sua vida seja um ENCANTO... Para tornar suas vitórias Mais Significativas e suas Perdas mais fácil de Suportar"

Oração a Cristo Rei

Oração com indulgência

Oração a Cristo Rei do Universo

Oh! Cristo Jesus, reconheço-vos Rei Universal. Tudo o que foi feito, para vós foi criado. Exercei em mim vossos direitos. Renovo minhas promessas de batismo, renunciando a Satanás, às suas pompas e às suas obras, e prometo viver como bom cristão. Muito particularmente comprometo-me a fazer triunfar, por todos os meios que puder, os direitos de Deus e de vossa Igreja. Divino Coração de Jesus, ofereço-vos minhas pobres ações, para alcançar que todos os corações reconheçam vossa realeza e assim se estabeleça no universo inteiro o vosso Reino. Assim seja. Indulgência plenária uma vez ao dia. Condições: Confissão, comunhão e orar pelas intenções do Santo Papa

Padre Dehon

O povo será amigo do padre e da Igreja quando o padre se tornar amigo do povo._____________________________________Façamos tudo com boa vontade e alegria. Deus não gosta de servidores carrancudos._____________________________________A nossa vida será árida se Deus não a regar com a Sua Graça._____________________________________A adoração reparadora é a nossa audiência real de cada dia; é a nossa vocação._____________________________________Sem o Trabalho as coisas úteis e agradáveis ou não existiriam ou não serviriam._____________________________________O conhecimento da nossa debilidade conduz-nos à confiança em Deus._____________________________________Falar com eloquência é muito bonito, mas agir com prática é muito melhor._____________________________________Todos os acontecimentos da vida nos levam a Deus._____________________________________Precisamos de acarinhar os jovens tanto pelo perigo que correm como pelo bem que nos trazem._____________________________________A pesca milagrosa não se faz na sacristia mas no alto mar._____________________________________A cada pecado a sua misericórdia._____________________________________Façamo-nos santos e façamos santos._____________________________________O luxo foi outrora o cancro dos ricos; hoje é a lepra dos pobres. Possuir e gozar tornaram-se os fins da vida._____________________________________A união com Deus é o mais poderoso remédio para todos os defeitos._____________________________________Numa alma a educação ou a cultura moral corrigem muitos defeitos._____________________________________O carácter é a fisionomia da alma._____________________________________Não há amor sem dor._____________________________________Deus não sabe o que fazer com o nosso saber e com as nossas obras se nelas não estiver o nosso coração._____________________________________Não basta fazer bem aquilo que fazemos, é preciso fazê-lo com amor._____________________________________O amor de Deus torna grande o coração do homem._____________________________________Fazei da vossa vida uma questão de amor e não uma questão de interesse._____________________________________Só com amor se reparam as feridas do coração._____________________________________O orgulho gera muitos defeitos._____________________________________A eucaristia e a cruz são os mananciais dos quais o Sagrado Coração se expande em ondas de amor, de graça, de misericórdia._____________________________________O Ideal da minha vida é conquistar o mundo para Jesus Cristo instaurar o Reino do Sagrado Coração._____________________________________A obediência oferece a Deus aquilo que o homem tem de mais precioso e apreciado: a sua vontade._____________________________________Para elevar-se é preciso desprender-se da terra._____________________________________Servir a Deus é reinar._____________________________________Ser santo é viver pacificamente e corajosamente sob o olhar de Deus._____________________________________A Cruz é tão necessária que Jesus tem feito dela a medida da nossa glória._____________________________________O padre e o leigo são o sal da sociedade e a luz da vida social._____________________________________A humildade é o fundamento de todas as virtudes._____________________________________A paciência e a imolação são mais fecundas do que a oração e ação._____________________________________Levar Cristo ao coração do mundo; Trazer o mundo ao coração de Cristo._____________________________________Deus sempre é bom, mesmo quando prova tem desígnios de misericórdia._____________________________________Nosso Senhor olha por todas as necessidades, no tempo oportuno, se nos abandonar-mos a Ele._____________________________________O Coração de Jesus resume toda a minha vida: Por Ele vivi, por Ele morro._____________________________________Sem o espírito de amor e imolação as mais espectaculares e grandiosas obras perdem a sua razão de ser._____________________________________O meu único ideal é Cristo._____________________________________É preciso que nos façamos santos. Deus o quer. Já estamos atrasados. Mãos à obra!_____________________________________Um homem que queira mudar a sociedade não pode ter idéias tímidas._____________________________________O estudo, a ação e a oração: O sacerdote deve ser um doutor, um apóstolo e um santo._____________________________________As obras exteriores são agradáveis a Nosso Senhor mas muitas vezes estes meios confundem-se com o fim._____________________________________Vivamos com toda a religião para com Deus, toda a santidade para conosco, toda a justiça para com o próximo, toda a sobriedade para com as coisas._____________________________________A fé verdadeira é a única que nos liberta de todas as tiranias e a que promove todo o progresso._____________________________________O silêncio é um dos meios mais fecundos da perfeição._____________________________________O tempo é um tesouro que não nos pertence._____________________________________Todo o amor verdadeiro tem por fim tornar feliz a pessoa que se ama._____________________________________Façamos as coisas mais comuns de uma maneira não comum._____________________________________Deus brindou a juventude com os elementos que servem para as grandes empresas: entusiasmo, força e generosidade._____________________________________O jovem é a mais bela criatura de Deus, é a esperança do provir._____________________________________No prazer a juventude passa mais depressa._____________________________________As obras em que a juventude não participa estão golpeadas de esterilidade._____________________________________A vida do jovens dependerá mais daquilo que serão pelo coração e pelo carácter, do que pelo conhecimento acumulado na mente._____________________________________Não podemos estar sempre em oração perto de Jesus. Saibamos também servi-lo na pessoa dos seus irmãos._____________________________________A educação não se faz com negações._____________________________________Onde não há ordem não há virtude._____________________________________Deus é amor. Fazendo-se homem concentra todo o seu amor num coração humano._____________________________________Para tempos novos, obras novas.

Beatificação-Canonização qual é o significado?

A canonização de um santo é um solene ato por meio do qual o papa, a autoridade suprema na Igreja Catolica, declara que uma pessoa praticou virtudes heroicas e viveu con fidelidade na graça de Deus, está com Deus no céu e pode ser venerada por toda a Igreja. O papa insere a pessoa na lista dos Santos. Uma outra palavra para a lista é canon, daqui o termo canonização. A expressao, elevada aos altares, frequentemente usada como um equivalente de canonização, significa que àquela pessoa é atribuido um dia festivo na (ista das celebraçõees litúrgicas da Igreja. Esta nomeação de um dia festivo acontece no momento da beatificação.
Beatificação é um passo no processo de canonização. Por meio desta o papa autoriza a veneração publica da pessoa na igreja local, na congregação religiosa com a qual a pessoa era associada, e em outros lugares por aqueles que recebem tal permissão. Atenção para a diferença: um Santo deveria ser honrado nas celebrações liturgicas pela igreja universal, isto é, por toda a Igreja, enquanto um Beato pode ser honrado somente em certos lugares.
O objetivo do trabalho antes da beatificação é aquele de estabelecer o mais cuidadosamente possível os fatos historicos da vida do candidato(a), demonstrar o modo como o candidato praticou as virtudes cristãs, e mostrar que os membros da Igreja, isto é, os fiéis, consideram-no(a) como um santo e, por isto, digno de veneração.
Este processo tem dois estágios. O primeiro, a fase diocesana, é responsabilidade da Igreja local onde o candidato viveu; no caso de Madre Tereza, a Arquidiocese de Calcutá. Esta fase, sob a autoridade do bispo local e assistida por um Postulador, procura juntar informações - coletando documentos e entrevistando testemunhas -, focaliza a vida, as virtudes e a reputação de santidade do candidato à canonização. Uma vez que a fase diocesana é aberta, o candidato pode ser referido como um Servo de Deus
O segundo estágio é a fase romana. Os resultados da fase diocesana, isto é, da igreja local, são transferidos para a Congregação para a Causa dos Santos (CCS), um oficio do Vaticano, para estudos e valutação. Depois de estudos feitos por um grupo de teologos e uma comissão de Cardeais e bispos, a CCS apresenta os seus resultados ao papa para o seu juizo.
Quando o papa afirma que o servo de Deus viveu realmente uma vida cristã heróica, ele ou ela é então chamado de Venerável Servo de Deus. Mediante a aprovnção de um milagre atribuido à intecessão desta pessoa, a cerimonia de beatificação pode então acontecer.
Milagre
Um milagre é um extraordinario evento, cientificamente inexplicavel e, em uma causa de canonização, é diretamente imputável à intercessão do Servo de Deus. Nas causas de santos, os milagres investigados sao geralmente curas, porque estes sao mais facilmente documentados. Milagres e graças ou favores, adquiridos depois de súplicas feitas ao Servo de Deus, servem como evidencia de que Deus mesmo é a origem da reputação de santidade daquela pessoa. Um milagre é um sinal da divina aprovação. Os milagres confirmam que é Deus quem fez surgir nos fiéis a opinião que um particular Servo de Deus é digno de canonização.
Um evento proposto como milagre é submetido a uma direta investigação cientifica conduzida por experts. Para a beatificação um autentico milagre deve ser reconhecido como obtido através a intercessão do Servo de Deus.
De Beato a Santo
Um Servo de Deus que é beatificado e chamado Beato. O Beato pode ser canonizado depois da ocorrencia de um ou mais milagres atribuidos à sua intercessão.
Madre Tereza permanecerá sempre mãe daqueles que a conheceram, consequentemente muitas pessoas a chamarão Beata Mãe Tereza, mas oficialmente ela será conhecida como Beata Tereza de Calcutá e mais tarde, se Deus quiser, como Santa Tereza de Cacutá.
O propósito de Canonização
Honrando os seus filhos que viveram como heróis de fé e amor, a Igreja reconhece o poder do Espirito Santo com Madre Tereza. Os Santos nos dão alegria; os seus exemplos sustentam a nossa esperança; e a sua amizade aumenta o nosso amor e união com Deus e com os nossos irmãos. A canonização é um modo de dar graças a Deus quando nós honramos a pessoa que tem sido tão fiel aos planos de Deus na sua vida.

Culto de Latria-Dulia-Hiperdulia

LATRIA é o culto que se deve somente a Deus e consiste em reconhecer nele a divindade, prestando uma homenagem absoluta e suprema, como criador e redentor dos homens. DULIA é culto especial aos santos. HIPERDULIA é o culto especial devido a Maria Santíssima, como Mãe de Deus.

Voto e promessa são a mesma coisa?

Que confusão o povo apronta quando se trata de promessas!E não é para menos: como distinguir entre voto, promessa, juramento, intenção, proposta, propósito? O que nos interessa são as tais "promessas" feitas a qualquer hora e de qualquer forma, na maioria das vezes sem ter conhecimento do que se está fazendo.Voto é uma promessa feita a Deus de uma maneira deliberada e livre, de um bem melhor e possível. Ninguém está obrigado a prometer e não é possível prometer a Deus algo ruim.É um gesto de adoração a Deus, um gesto de ação de graças. Há votos públicos e particulares que dependem de orientação e formação, bem como da aceitação da Igreja. Há outros tantos que revelam a intenção da pessoa ou um contrato a ser feito. Mas todos eles procuram sempre um bem melhor, sem nada exigir. Cada um é livre para se obrigar por um voto. Supõe que a pessoa saiba o que está fazendo e queira fazer. A intenção e o propósito não exigem a mesma fidelidade que o voto e o juramento exigem. As intenções e propósitos fazem parte de um projeto de vida e são pequenas ou grandes metas que colocamos para alcançar o objetivo. Mas em tudo isso vale sempre a fidelidade; assim diz o Salmo: "Cumprirei os votos que fiz ao Senhor todos os dias de minha vida". A confusão começa quando fazemos nossas promessas com a intenção de alcançar alguma graça de Deus ou dos santos. Há gente esclarecida que sabe o que faz. Há gente que faz promessa no desespero, faz promessas que são verdadeiros castigos. Há outros com o mau costume de fazer promessas a toda hora; quando não fazem para outros cumprirem. O que é certo nessa confusão? Uma promessa não é um gesto para obrigar a Deus a nos atender. Não é um negócio, uma troca com Deus. É muito mais um pedido de intercessão, no qual determinamos o modo como vamos fazer nossa ação de graças. Na verdade é mais um propósito. Não podemos dizer que muitas promessas cheguem a ser um voto; faltam condições. Para ação de graças vamos oferecer coisas boas, nada que prejudique a nós ou a outros. Não se fazem promessas a torto e a direito. Não se faz promessa para outros cumprirem; pode-se cumprir na intenção do outro. Ninguém é obrigado a cumprir promessa que outros fizeram. Não se faz promessa no desespero, sem saber o que está fazendo. Não se deve fazer promessas para a vida inteira; as circunstâncias podem mudar e o que fazer depois? Para que fazer uma promessa de atravessar a passarela da Basílica de joelho no chão? É prejudicial à saúde. Jesus já falou que vale mais um coração arrependido que muitos sacrifícios. Muitas promessas não são válidas, porque faltam as condições e a lucidez de quem as faz. E se alguma não pode ser cumprida, fale com o sacerdote para que troque ou abrevie a promessa ou esclareça por que não valeu. O importante é ser agradecido a Deus. Jesus reclamou dos 10 leprosos, pois só um voltou para agradecer.Texto extraído do Livro: Religião também se aprende Padre Hélio Libardi (editora Santuário)

Transubstanciação- Consubstanciação

Transubstanciação é a conjunção de duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança da substância do pão e do vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo.É BOM SABER A GRANDE DIFERENÇA>>>> A TRANSUBSTANCIAÇÃO ( adotada pelas Igrejas Católicas Romana e Ortodoxa) É DIFERENTE DA "CONSUBSTANCIAÇÃO" (adotado pelo ramo protestante) = A crença da transubstanciação se opõe à da consubstanciação, que prega que o pão e o vinho se mantêm inalterados, ou seja, continuam sendo pão e vinho. A TRANSUBSTANCIAÇÃO baseia-se nas passagens da do Novo Testamento Bíblia em que Jesus diz, em João 6,22-66, que é o discurso sobre o "pão da vida": "O Pão que eu hei de dar é a minha Carne para Salvação do mundo; O meu corpo é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida" (Jo 6, 55), e no fato de que Jesus, ao tomar o pão em suas mãos, deu a seus discípulos dizendo: "Tomai todos e comei. Isto (o pão) é o meu Corpo, que é entregue por vós." (Lucas, 22, 7-23; Mateus, 26, 17-30; Marcos, 14, 12-26 e João, 13, 2-30). A Igreja ensina que há uma transformação da substância, mas não dos acidentes, ou seja, os acidentes como odor, sabor, textura, forma, cor permanecem, mas já não são mais pão e vinho e sim corpo e sangue, por um milagre de Cristo ao proferir as palavras sagradas.

Santa Teresa de Ávila sobre a Eucaristia

"Ei-lo aqui, sem sofrimento, cheio de glória, confortando uns, animando outros, antes de subir aos céus, nosso companheiro no Santíssimo Sacramento, porque parece que Ele não poderia afastar-se um momento de nós""Depois disso, ao me aproximar para comungar, eu me lembrava da imensa Majestade que vira e me dava conta de que era Ele que estava no Santíssimo Sacramento, o que fazia os meus cabelos arrepiarem e me dava a impressão de estar toda desfeita""Não vos enganeis pensando que essa certeza assuma forma corporal, tal como o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo está no Santíssimo Sacramento, ainda que não o vejamos. Aqui não é assim: trata-se apenas da Divindade""Até então eu estava muito contente, porque é para mim um grandíssimo consolo ver uma igreja mais onde esteja o Santíssimo Sacramento. Mas a minha alegria durou pouco. Terminada a missa, fui a uma janela e olhei o pátio; não havia paredes sem partes desmoronadas""Achegando-nos do Santíssimo Sacramento com grande espírito de fé e de amor, creio que uma única comunhão é suficiente para deixar-nos ricas. O que dizer, então, de tantas que já recebemos?""No dia de Ramos, acabando de comungar, entrei em grande suspensão, de modo que nem podia engolir a Espécie, e, tendo-a na boca, senti verdadeiramente, ao voltar um pouco a mim, que toda ela se enchera de sangue"

Qual a origem do Credo?

Qual a origem do Credo?


O Credo foi constituído pelos Apóstolos e seus primeiros sucessores, a fim de que o povo cristão guardasse, de memória, os principais pontos da fé católica revelados por Jesus Cristo. Veja esses testemunhos dos Padres da Igreja. Santo Ireneu (140´202) “A Igreja, espalhada hoje pelo mundo inteiro, recebeu dos apóstolos e dos seus discípulos a fé num só Deus, Pai e onipotente, que fez o céu e a terra, os mares, e tudo quanto nele existe e num só Cristo, Filho de Deus, que se fez carne para a nossa salvação; e no Espírito Santo, que mediane os profetas predisse a salvação por meio do amado Jesus Cristo nosso Senhor, a sua dupla vinda, o seu nascimento da Virgem, a sua paixão e ressurreição dentre os mortos, e que diante dele todo joelho se dobrará no céu, na terra e nos infernos, e toda língua o proclame (Fl 2, 10´11). Então, sobre todos os seres, pronunciará o seu justo julgamento. As almas dos maus, os anjos prevaricadores e apóstatas, precipitá´los´á no fogo eterno com os homens pecadores, injustos, iníquos e blasfemadores. Os justos, porém, os santos, aqueles que guardaram os seus mandamentos e perseveraram no seu amor, ...receberão dele a vida, terão dele a imortalidade e gozarão da glória eterna. Esta é a doutrina que a Igreja recebeu; e esta é a fé, que mesmo dispersa no mundo inteiro, a Igreja guarda com zelo e cuidado, como se tivesse a sua sede numa única casa. E todos são unânimes em crer nela, como se ela tivesse uma só alma e um só coração. Esta fé ela anuncia, ensina, transmite como se falasse uma só língua. As línguas faladas no mundo são diversas, mas a força da tradição, em toda parte, é a mesma. As igreja fundadas na Alemanha não tem outra fé e outra tradição. Diga´se o mesmo das igrejas fundadas na Espanha, entre os celtas, no oriente, no Egito, na Líbia ou no centro do mundo, que é a Palestina. Da mesma forma que o Sol, criatura de Deus, é um só e é idêntico em todo o mundo, assim também o ensino da verdade, que brilha em toda parte e ilumina a todos os homens, que querem chegar ao conhecimento da verdade (cf. 1Tm 3, 15), é sempre o mesmo.” (Adv. Haer. 1,9)S. Cirilo de Jerusalém (315´386), bispo e doutor da Igreja: ´Este símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da Escritura inteira recolheu´se o que existe de mais importante, para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém em um pequeníssimo grão um grande número de ramos, da mesma forma este resumo da fé encerra em algumas palavras todo o conhecimento da verdadeira piedade contida no Antigo e no Novo Testamento (Catech. ill.5,12) Santo Ambrósio (340´397), bispo de Milão e doutor da Igreja, batizou Santo Agostinho: ´Este Símbolo é o selo espiritual, a meditação do nosso coração e guardião sempre presente; ele é, seguramente, o tesouro da nossa alma.´ (Symb.1) ´Ele é o Símbolo guardado pela Igreja Romana, aquela onde Pedro, o primeiro dos Apóstolos, teve a sua Sé e para onde ele trouxe a comum expressão da fé´(Sententia Comunis). (Symb. 7) São Gregório de Nazianzo (330´379 ´ o Teólogo), bispo e doutor da Igreja: ´Antes de todas as coisas conservai´me este bom depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me faz suportar todos os males e desprezar todos os prazeres: refiro´me à profissão de fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Eu vo´la confio hoje. É por ela que daqui a pouco vou mergulhar´vos na água e vos tirar dela. Eu vo´la dou como companheira e dona de vossa vida. Dou´vos uma só Divindade e Poder, que existe Una nos Três, e que contém os Três de uma maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau superior que eleve ou grau inferior que rebaixe... A infinita conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em sí mesmo é Deus todo inteiro... Deus os Três considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha no deu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim´(Or. 40,41). Simbolo ´Quicumque´ – de Santo Atanásio (295´373), bispo e doutor da Igreja, de Alexandria: ´A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co´eterna a majestade.´ Tertuliando (†220), nasceu em Cartago, homem culto, foi advogado em Roma, em 195 se converteu ao cristianismo e passou a ser catequista em Cartago, foi leigo. Inteligente e de caráter exaltado. “A regra de fé – pois é preciso conhecermos desde logo o que professamos – consiste em crer: não há senão um Deus, o criador do mundo, que tirou o universo do nada por meio de seu Verbo, emitido antes de todas as coisas; esse Verbo chamado seu Filho, apareceu em nome de Deus e sob diversas figuras aos patriarcas, se fez ouvir pelos profetas e enfim desceu, pelo Espírito e poder de Deus, ao seio da Virgem Maria, onde se fez carne, passando a viver como Jesus Cristo; em seguida pregou a Nova Lei e a nova promessa do reino dos céus; fez milagres, foi crucificado, ressuscitou ao terceiro dia, foi elevado aos céus e se assentou à direita do Pai; enviou em seu lugar a força do Espírito Santo para guiar os fiéis; virá um dia em glória para levar os santos e dar´lhes o gozo da vida eterna e das promessas celestes, bem como para condenar os profanos ao fogo perpétuo, após a ressurreição de uns e de outros na ressurreição da carne. Tal é a regra que Cristo estabeleceu, como demonstraremos, e que não há de suscitar entre nós quaisquer questões senão as provenientes das heresias e formuladas pelos hereges. Contudo, desde que se mantenha inalterado o conteúdo, podeis pesquisar e discutir quanto quiserdes, dando azo à curiosidade, se algum ponto vos parecer ambíguo ou obscuro... Em suma, é melhor ignorar o que não é preciso saber, se se conhece o que se deve.

Novena de Padre Pio

1° Dia:Amado São Pio de Pietrelcina, você carregou em seu corpo os sinais da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Você levou a Cruz para todo o mundo, enquanto agüentava os sofrimentos físicos e morais que flagelavam sua alma e seu corpo em um martírio contínuo. Nós o imploramos, por favor, reze a Deus para nós, assim cada um de nós poderá aceitar as pequenas e as grandes Cruzes da vida, e todo o mundo poderá transformar o sofrimento individual em vínculo seguro que nos liga à Vida Eterna.« É uma grande vantagem conformar-se aos sofrimentos que Jesus enviará a você. Jesus, que não supor ver que você sofre, virá socorrê-lo e o confortar, enquanto infunde uma coragem nova em sua alma ». Padre PioRezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.2° Dia:São Pio de Pietrelcina, que está junto com Nosso Deus Jesus, você soube resistir às tentações do malígno. Você sofreu os golpes e a opressão do endiabrado do inferno que quiz induzi-lo a abandonar a sua estrada de santidade. Nós o imploramos, por favor, reze a Deus por nós, de forma que, com a sua ajuda e com ajuda de todo o Reino Divino, nós possamos achar a força para abandonar o pecado e perseverar de fato na fé até o dia de nossa morte.« Coragem e não tema as agressões do Diabo. Lembrem-se disto sempre: ‘É um sinal bom se o inimigo gritar e rogar o seu aperjúrio ao seu redor – isto mostra que ele não está dentro de você ». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.3° Dia:Virtuosíssimo Padre São Pio de Pietrelcina: você amou muito Nossa Senhora, de quem recebeu, diariamente, graças e consolações. Nós imploramos, por favor, reze à Mãe Santa por nós, enquanto coloca nas mãos Dela nossos pecados e nossas orações sem fé, de forma que, como em Caná da Galiléia, o Filho atenda a Mãe e nosso nome seja escrito no Livro da Vida.« Que Maria seja a estrela que ilumina seu caminho, e que ela lhes mostre o modo seguro para seguir o Pai Celestial. Ela é como uma âncora, na qual vocês têm que se agarrar e conservar-se cada vez mais unidos e firmes nos momentos de tentação». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.4° Dia:Castíssimo Padre São Pio de Pietrelcina, que tanto amastes e nos ensinastes a amar o Santo Anjo da Guarda, o que te sérvio de companhia, de guia, de defensor e de mensageiro. A ti as figuras Angélicas levaram os rogos dos teus filhos espirituais. Intercede a Deus por nós para que também nós aprendamos a falar com nosso Anjo da Guarda, para que a todo momento saibamos obedecer-lhe, pois és a luz viva de Deus que nos livra da desgraça de cair em pecado. Nosso Anjo sempre está pronto a ensinar-nos os caminho do bem e a dissuadir-nos de fazer o mau.« Invoca o teu Anjo da Guarda, que te iluminará e te conduzirá. Deus O te deu por este motivo. Por tanto vale-te Dele ». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.5°Dia:Prudentísimo Padre São Pio de Pietrelcina. Tu que tanto amas e nos ensinastes a amar as Almas do Purgatório; por elas que te oferecestes como vitima de expiação, dos pecados delas. Roga a Deus Nosso Senhor, para que ponha em nossos corações sentimentos de compaixão e amor por estas almas. Também nós ajudaremos as Almas do Purgatório e reduziremos seus tempos de desterro e de grande aflição. Conseguiremos para elas, com sacrifícios e orações, o descanso eterno de suas almas, e as Santas Indulgências necessárias para tira-las do lugar de sofrimento.« Ó Senhor, Jesus Cristo, te suplico derrame sobre mim, todos os castigos que são para os pecadores e as Almas Benditas do Purgatório, multiplica sobre mim os sofrimentos, com os quais convertes e salva os pecadores, e livra-los salvos do tormento do purgatório ». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.6° Dia:Obedientíssimo Padre São Pio de Pietrelcina. Tu que quisestes tão bem aos enfermos, mas que a ti mesmo, porque neles vias a Jesus. Tu que em nome de Deus obrou milagres de curas do corpo, da alma, da mente no presente, no passado e no futuro das pessoas, devolvendo esperança de vida e renovação de espírito e na integridade total das pessoas. Rogai a Deus para que todos os enfermos, por intercessão de Maria Santíssima, possam experimentar tua forte ajuda, e através da cura do corpo possam encontrar benefícios espirituais e agradecer sempre a Deus.« Se eu sei que uma pessoa está aflita, seja em sua alma ou em seu corpo, suplicarei a Deus para vê-la livre de seus males. De boa vontade tomaria todos os seus sofrimentos para vê-la salva e cederia os frutos de tais sofrimentos em seu favor». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus7° Dia:Benditíssimo Padre São Pio de Pietrelcina. Tu que tens realizado o projeto de salvação de Deus e tens oferecido teus sofrimentos para desatar os pecadores das redes de Satanás. Roga a Deus para que os homens, que não crêem, tenham uma grande e verdadeira fé e se convertam; arrependendo-se do fundo de seus corações, e que as pessoas com pouca fé melhorem sua vida cristã, e que os homens justos continuem sobre o caminho da salvação.« Se o pobre mundo puder-se ver a beleza da alma sem pecado, todos os pecadores, todos os incrédulos se converteriam naquele instante ». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.8° Dia:Puríssimo Padre São Pio de Pietrelcina, Tu que quisestes muito bem aos teus filhos espirituais. Muitos dos teus filhos tem sido comprados por ti com o preço do teu sangue. Também nos concedes a nós que não te conhecemos pessoalmente, de consideramos como teus filhos espirituais. Com tua paternal proteção, com tua santa orientação, com a força que conseguiras para os outros filhos de Deus, podermos, no momento da morte, encontra-te nas portas do Paraíso, esperando a nossa chegada.« Se me fosse possível, queria conseguir de Deus somente uma coisa, ‘que me disse-se Vá para o Paraíso’ queria conseguir esta graça ‘Senhor, não me deixe ir ao Paraíso até que o último dos meus filhos, a última das pessoas que me foram confiadas, tenha entrado antes que eu ». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.9° Dia:Humilde Padre Pío de Pietrelcina, Tú que és verdadeiramente amado pela Santa Madre Igreja; Roga à Deus, Nosso Senhor, ao Senhor das mésses, para que mande trabalhadores a sua santa obra, e dê a cada um deles segundo o seu santo trabalho; De maneira que tenhamos no mundo, sacerdotes santos; Que estes obtenham a força e a inspiração divina. Ao mais, nós te rogamos a intercessão junto a Santíssima Sempre Virgem Maria; Para que conduza todos os homens a uma unidade de cristãos, reunidos na grande casa de Deus; Para que a Santa Igreja seja o Farol de luz e salvação, neste mar de tempestades que é a vida de hoje.« Sempre se mantenha unido a Santa Igreja Católica, porque somente ela pode salvar-te, porque somente ela possui o Jesus Sacramentado, que é o verdadeiro príncipe da paz». Padre Pio.Rezar a Oração do Sagrado Coração de Jesus.ORAÇÃO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS:Ó Sagrado Coração de Jesus, a quem uma única coisa é impossível, isto é, a de não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós, míseros pecadores, e concedei-nos as graças que Vos pedimos por intermédio do Coração Imaculado da Vossa e nossa terna Mãe.

Coroa de amor

No começo um Pai Nosso e três Ave Maria .

Nas contas pequenas

Meu Deus! Eu creio, adoro,espero e amo-Vos.Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

Nas contas grandes

Santíssima Trindade ,Pai, Filho, Espírito Santo adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra , em reparação dos ultrages,sacrilégios e indiferença, com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria , peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.

No final três vezes- Graças e Louvores se dêem a todo momento .Ao Santíssimo e Divinissimo Sacramento. Gloria ao Pai...




Diferança entre orar e rezar

Orar é quando livremente e sem rituais podemos falar com Deus, abertamente falar-lhe o que vai no nosso coração, falar com Deus como falamos com um amigo. Rezar é ritual, é algo que não vem de nós, rezamos orações pre escritas. O Senhor Jesus quando ensinou a oração do Pai Nosso, foi uma oração modelo, Ele ensinou os discipulos a orar, não a ensinou para ser tomada como ritual, mas sim com sentimento, algo que nos faz pensar. Mesmo quando citamos a oração do pai nosso devemos pensar no que estamos a orar, não a tomar como ritual, sem sentimento."vós quando orares orais assim..........." A oração do Pai Nosso é bela tem um significado profundo que não deve ser tomada como um simples ritual.

Liturgia

(Formação Litúrgica Nº1 – Janeiro/2003)

Natureza e Propriedade da Liturgia

1. O termo Liturgia
λειτσυρδία (do grego) = liturguia
λαός (do grego) = povo
έеδσυ (do grego) = serviço, obra

Na Grécia este temo era usado por aquele que prestava livremente um serviço em favor da comunidade.
Ex. Na mentalidade da democracia grega esse serviço era do povo, governo do povo para o povo. Isso também era chamado liturgia. Era também liturgia o trabalho feito para as olimpíadas, era o povo que organizava. Com a decadência da democracia, liturgia passou a ser serviço pago. A partir do século II a. C. o termo liturgia foi designado para os sacerdotes do culto pagão, pois, eles também prestavam uma obra em benefício de alguém.
Como é que esta palavra chegou até nós?
A tradução do LXX era a tradução do hebraico para o grego. Nesta tradução se usou a palavra liturgia para o serviço do Templo. Os levitas usavam já usavam a palavra liturgia. Os sacerdotes receberam um mandato de prestar um serviço para o povo.
Para os sacrifícios e orações pessoais não se usava o termo liturgia. Uma tendência de separar o culto oficial comunitário do culto pessoal. No culto pessoal particular se usava o termo latria, igual à adoração e dulia, igual a louvor a Deus.
Hiperdulia = super louvor a Nossa Senhora.

No Novo Testamento
O NT usa a palavra liturgia 15 vezes e não significa culto. No NT não é mais o Templo o centro do culto cristão, mas, o corpo de Cristo. Cristo é Altar, Sacerdote e Cordeiro. Por isso se usa pouco o termo liturgia.
Logo no início do NT a Igreja Oriental começa a usar o termo liturgia que aparece na Didaqué (tema dos dois caminhos). Usa-se porque a Didaqué tem influência judaica e porque já se passou o perigo desta influência.
São Clemente Romano também usa o termo liturgia.
No oriente a palavra liturgia designa a Missa. Serve para designar as diversas maneiras de celebrar a Missa. No geral, a palavra Liturgia é usada para todo o culto.
No ocidente usamos termos como: sacramentos, ritos, ofício, celebração, ações sagradas e não tanto a palavra Liturgia. Somente no século XVI a palavra liturgia aparece para designar os livros usados no culto. Nos séculos XVIII e XIX os protestantes usam a palavra liturgia para designar o culto de maneira ampla, geral. E nós católicos começamos usar o termo liturgia com o papa Pio X e com o CDC de 1917 o termo liturgia tornou-se oficial para a Igreja.

A palavra “liturgia” significa originalmente “obra pública”, “serviço da parte de/e em favor do povo”. Na tradição cristã ela quer significar que o povo de Deus toma parte na “obra de Deus”. Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e pro ela, a obra de nossa redenção. (CIC 1069)
A palavra “liturgia” no Novo Testamento é empregada para designar não somente a celebração do culto divino, mas também o anúncio do Evangelho e a caridade em ato. Em todas estas situações, trata-se do serviço de Deus e dos homens. Na celebração litúrgica, a Igreja é serva à imagem do seu Senhor, o único “liturgo”, participando do seu sacerdócio (culto) profético (anúncio) e régio (serviço de caridade): (CIC 1070)
Com razão, portanto, a liturgia é tida como o exercício do múnus sacerdotal de Jesus Cristo, no qual, mediante sinais sensíveis, é significada e, de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do homem, e é exercido o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, cabeça e membros. Disto se segue que toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote, e de seu corpo que é a Igreja, é ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja..(SC 7)

Liturgia é uma ação ritual, não pode ser um “show”, nem um “teatro”.
É ação de Cristo, não nossa (Mistério Pascal).
É ação da Igreja = consiste em fazer com que o Mistério Pascal se faça presente no povo (Sinergia).

É o Espírito Santo que dá aos leitores e aos ouvidos, segundo as disposições dos seus corações, a compreensão espiritual da Palavra de Deus. Através das palavras, das ações e dos símbolos que formam a trama de uma celebração, o Espírito coloca os fiéis e os ministros em relação viva com Cristo, palavra e imagem do pai, a fim de que possam fazer passar à sua vida o sentido daquilo que ouvem, contemplam e fazem na celebração.(CIC 1101).

Formação Litúrgica Nº2 – Janeiro/2003


Qual é a relação entre Liturgia, Catequese, Evangelização, Pastoral e Piedade popular?

Ontologicamente a Liturgia ocupa o primeiro lugar, mas não exclui as outras ações, porque essas ações são complementares e não têm vida independente, complementa-se com as outras atividades.

4.1 Liturgia e Evangelização
Uma ação litúrgica não tem finalidade evangelizar. Não podemos subordinar a ação litúrgica à evangelização. Liturgia é momento culminante da nossa adoração a Deus, é momento de resposta ao chamado de Deus. É ato mistagógico: tudo deve conduzir ao mistério. A Evangelização deve preceder a ação litúrgica para que a liturgia seja celebrada com toda a densidade que lhe é inerente, porque é atualização da Páscoa do Senhor. A homilia, algumas monições devem fornecer condições para se entrar no mistério.

4.2 Liturgia e Catequese

A finalidade última da liturgia não é ensinar, mas celebrar. Uma ação litúrgica não visa diretamente a catequizar, embora na ação apareça o aspecto catequético: conteúdo, clima, etc. tudo isso leva a pensar que liturgia leva à catequese.
Quanto ao conteúdo: a palavra de Deus que é proclamada, profissão de fé, etc. tudo isso é matéria da catequese. Liturgia é celebração da fé, não estudo da fé.
Quanto à linguagem: A linguagem litúrgica tem força catequética porque interpela a inteligência, corporeidade, vontade, sensibilidade, isto é, atinge o homem total. A liturgia é variada e ordenada.; possui diversos gêneros literários: Ex.: Canto de entrada deve ser diferente da aclamação ao Evangelho.
Quanto ao clima: A liturgia deve gerar um clima de participação e de oração. É um clima sonhado com a catequese.
Em função da liturgia é classificada a catequese em catecumenal ou mistagógica.
Catecumenal: antes dos sacramentos.
Mistagógica: após a recepção dos sacramentos.

4.3 Liturgia e Ação pastoral

O que á ação pastoral? É o cuidado do pastor com as ovelhas. Toda ação da Igreja deve ser em vista do cuidado das ovelhas. Toda ação da Igreja é pastoral: Liturgia, catequese e evangelização.
A pastoral é a vivência concreta no mundo, daquilo que se celebrou.

4.4 Liturgia e Piedade popular

A Igreja vê na piedade popular algumas possibilidades de expressão e meio eficaz de evangelização.
O que é piedade popular?
É o modo peculiar que tem o povo, ou seja, as pessoas simples, em viver e expressar a sua relação com Deus, com a Virgem santíssima e com os santos. Portanto, a manifestação externa do povo é que nos interessa. Na piedade popular podemos distinguir pessoas, tempos, objetos e lugares.
Pessoas: Deus Pai, Cristo, Maria, Anjos.
Tempos: certas festas do ano litúrgico.
Objetos: imagens, relíquias, terço.
Lugares: santuários, cemitérios.

Há valores evangélicos que devem ser valorizados na piedade popular.


4.5 Relação entre liturgia e piedade popular

A relação está no fato de que os atos do povo devem ser uma prolongação dos mistérios celebrados, devia ser também uma complementação ou até uma personificação de tal mistérios.
A piedade popular e a liturgia deviam se enriquecer mutuamente sem perder suas características.
O que não pode perder é a consciência da presença do Senhor, a primazia da palavra nas celebrações e a assistência do Espírito Santo. Por sua vez a piedade popular, pode ajudar a mistagogia, quanto à devoção e à afetividade. A piedade popular reveste a mensagem da salvação de poesia, costumes tradicionais e imagens. A piedade popular está mais perto dos atos naturais do homem. A música deve ser muito enriquecida com a piedade popular. A piedade popular bem orientada para a liturgia pode obter um legítimo culto cristão.



Formação Litúrgica Nº3
Importância da Liturgia

A Igreja continua a missão de Cristo, que é régia, profética e sacerdotal e com isso edifica o Reino de Deus. A missão profética é a primeira na ordem crono e lógica, tudo deve proceder a proclamação da Boa Nova. O aspecto sacerdotal vem antes na ordem ontológica – do ser – Por que você evangeliza? Para que se tornem um povo sacerdotal – em comunhão. A pastoral, força do reino, busca força na liturgia. Liturgia é cume e é fonte de vida da Igreja.
Todavia, a Liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força. Pois os trabalhos apostólicos se ordenam a isto: que todos, feitos pela fé e pelo Batismo filhos de Deus, juntos se reúnem, louvem a Deus no meio da Igreja, participem do sacrifício e comam a ceia do Senhor.
A própria liturgia, por seu turno, impele os fiéis que, saciados dos sacramentos pascais, sejam concordes na piedade; reza que conservem em suas vidas o que receberam pela fé; a renovação da Aliança do Senhor com os homens na Eucaristia solicita e estimula os fiéis para a caridade imperiosa de Cristo. Da liturgia portanto, mas da Eucaristia principalmente, como de uma fonte, se deriva a graça para nós e com maior eficácia é obtida aquela santificação dos homens em Cristo e a glorificação de Deus, para a qual, como a seu fim, tendem todas as demais obras da Igreja.. (SC 10)
A primazia ontológica também se manifesta na vida dos presbíteros e bispos durante a ação litúrgica. Ação pastoral desabrocha na liturgia.
“Cristo, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, fez os bispos participantes de sua consagração e missão, através dos apóstolos, de quem são sucessores. Os bispos passaram legitimamente o múnus de seu ministério em grau diverso, a pessoas diversas na Igreja. Assim o ministério eclesiástico, divinamente instituído, é exercido em diversas ordens pelos que desde a antiguidade são chamados bispos, presbíteros e diáconos. Embora os presbíteros não possuam o ápice do pontificado e no exercício de seu poder dependam dos bispos, estão contudo com eles unidos na dignidade sacerdotal. Em virtude do sacramento da Ordem, segundo imagem de Cristo, sumo e eterno sacerdote, eles são consagrados para pregar o Evangelho, apascentar os fiéis e celebrar o culto divino, de maneira que são verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento” (LG 28 § 1).
A liturgia também é primazia na vida dos fiéis.
“Cumpre que essa participação plena e ativa de todo o povo seja diligentemente considerada na reforma e no incremento da Sagrada liturgia. Pois é a primeira e necessária fonte, da qual os fiéis haurem o espírito verdadeiramente cristão. E por isso, mediante instrução devida, deve com empenho ser buscada pelos pastores de almas em toda ação pastoral” (SC 14 § 2).

“Por isso a Igreja com diligente solicitude zela para que os fiéis não assistam e este mistério da fé como estranhos ou espectadores mudos. Mas cuida para que bem compenetrados pelas cerimônias e pelas orações participem consciente, piedosa e ativamente da ação sagrada, sejam instruídos pela palavra de Deus, saciados pela mesa do Corpo do Senhor e dêem graças a Deus. E aprendam a oferecer-se a si próprios oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele e assim tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com deus e entre si, para que, finalmente, deus seja tudo em todos” (SC 48).

A ação profética, está em primeiro lugar, porém, na ordem ontológica, quem está em primeiro lugar é a liturgia.
A liturgia pressupõe evangelização e exige compromisso cristão. E esse compromisso é pessoal, social e comunitário. Na liturgia somos penetrados e informados pelo Espírito Santo para instaurar o Reino de Deus onde quer que estejamos.
A oração litúrgica exige o incremento da oração pessoal que dá consistência à liturgia e à vivência cristã.




(Formação Litúrgica Nº4 – Março/2003)

Conceito Teológico de Liturgia

Antes se via a liturgia como algo estético, jurídico, legalista, subjetivismo alegórico (ex.:cíngulo que representa o Cristo amarrado), portanto, conseguimos superar tudo isso e dar o conceito teológico de liturgia. Graças a Pio X e Pio XII, e a “culminação” com o Vaticano II o conceito foi resgato. A liturgia é considerada o ponto culminante da História da Salvação. A liturgia tem uma dimensão Cristológica, pneumatológica, sacramental, cultual e escatológica. Não é apenas ação oficial da Igreja.
Liturgia é a atualização sacramental do Mistério Pascal, realizado por Cristo, em por sua Igreja, com a cooperação do Espírito Santo para comunicar a Salvação aos homens e prestar culto a Deus até chegar na Parusia. Esta é uma definição partindo do método descritivo.

A palavra “liturgia” significa originalmente “obra pública”, “serviço da parte de / e em favor do povo. Na tradição cristã ela quer significar que o povo de Deus toma parte na “obra de Deus”. Pela liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção.(CIC 1069)
A palavra “liturgia” no NT é empregada para designar não somente a celebração do culto divino, mas também o anúncio do Evangelho e a caridade em ato. Em todas estas situações, trata-se do serviço de Deus e dos homens. Na celebração litúrgica, a Igreja é serva à imagem do seu Senhor, o único “liturgo”, participando do seu sacerdócio (culto) profético (anúncio) e régio (serviço de caridade). (CIC 1070)

2.1 Liturgia e História da Salvação
O que é história da Salvação?
É a sucessão de etapas históricas nas quais Deus vai suscitando a sua vontade amorosa de comunicar aos homens sua própria vida divina.
1a. Etapa: O Antigo Testamento: é uma etapa profética, de anúncio e de modo progressivo e imperfeito o mistério de Deus que está escondido desde toda a eternidade. (Col 1, 26)
2a. Etapa: Plenitude dos tempos: Temos a encarnação do Verbo e o cume desta Encarnação centraliza-se no Mistério Pascal, isto é, o coração de todo mistério cristão. Ex..No Evangelho de São João: Minha hora – Cruz e Ressurreição – Bodas de Cana. A Morte e Ressurreição... são todos fatos históricos que não ficaram amarrados no tempo, porque o verbo de Deus, sendo eterno, assumindo em si toda a humanidade faz com que sua ação se prolonga ao longo do tempo. Os atos de Cristo dominam todos os tempos, de modo que todos sejam atraídos por Cristo.

Na liturgia da Igreja, Cristo significa e realiza principalmente o seu mistério pascal. Durante a sua vida terrestre, Jesus anunciava o seu Mistério pascal pelo seu ensinamento e o antecipava pelos seus atos. Quando chegou há sua hora, viveu o único evento da história que não passa: Jesus morre, é sepultado, ressuscita dentre os mortos e está sentado à direita do Pai “uma vez por todas”. É um evento real, acontecido na nossa história, mas é único: todos os outros eventos da história acontecem uma vez e depois passam, engolidos pelo passado. O Mistério pascal de cristo, ao contrário, não pode ficar somente no passado, já que pela sua morte destruiu morte, e tudo o que Cristo é, fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e por isso abraça todos os tempos e nele se mantém permanentemente presente. O evento da cruz e da ressurreição permanece e atrai tudo para a vida..(CIC 1085)

3a. Etapa: Tempo de Igreja: Ide, pregai o Evangelho... Neste tempo, não acontece nada de novo, se prolonga sim, atualizando-se ao longo dos tempos. É Cristo que comunica seu mistério a todos os homens de todos os tempos e todas as classes na Igreja e pela Igreja. Esta atualização acontece de modo particular na Liturgia. O ponto alto e culminante de Cristo de se dar acontece na liturgia. A liturgia é fonte e cume da Igreja, não é única, mas é força que nos remete à missão e vice-versa.
Liturgia é ponto culminante do mistério salvífico e a história da salvação e marco para sua reta compreensão.
O AT é figura de Cristo. Ação litúrgica hoje não é mais prefiguração de Cristo, mas atualização de Cristo, trazendo em mente a plenitude.

AT CRISTO ATUALIZAÇÃO PLENITUDE

2.2 Liturgia e Cristologia

Em Cristo acontece duas coisas: a reconciliação plena do homem e o verdadeiro culto de Deus e também em Cristo acontece a perfeita glorificação do Pai.

Deus, que quer salvar e fazer chegar ao conhecimento da verdade todos os homens, havendo outrora falado muitas vezes e de muitos modos aos pais pelos profetas, quando veio a plenitude dos tempos, enviou Seu Filho, verbo feito carne, ungido pelo Espírito santo, para evangelizar os pobres, curar os contritos de coração, como médico corporal e espiritual, Mediador entre Deus e os homens. Sua humanidade, na unidade da pessoa do Verbo, foi o instrumento de nossa salvação. Pelo que, em Cristo, ocorreu a perfeita satisfação de nossa reconciliação e nos foi comunicada a plenitude do culto divino.
Esta obra da Redenção humana e da perfeita glorificação de Deus, da qual foram prelúdio as maravilhas divinas operadas no povo do Antigo Testamento, completou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal de Sua sagrada Paixão, Ressurreição dos mortos e gloriosa Ascensão. Por este mistério, Cristo, morrendo, destruiu a nossa morte e ressuscitando, recuperou a nossa vida. Pois do lado de Cristo dormindo na cruz nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja. (SC 5).

Esta obra se atualiza permanentemente na história, o Senhor enviou-nos à missão para realizarmos a obra. (SC 6), não só para pregar o Evangelho, mas para levar a efeito o anúncio. Exatamente para realizar esta obra Cristo está sempre presente na Igreja.

Para levar a efeito tão grande obra – a saber, a dispensação ou comunicação da sua obra de salvação – “Cristo está sempre presente na sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas. Presente está no sacrifício da missa, tanto na pessoa do ministro, pois aquele que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes é o mesmo que outrora se ofereceu na cruz, quanto sobretudo sob as espécies eucarísticas. Presente está pela sua força nos sacramentos. A tal ponto que, quando alguém batiza, é Cristo mesmo quem batiza. Presente está pela sua palavra, pois é ele mesmo quem fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja. Presente está, finalmente, quando a Igreja reza e salmodia, ele que prometeu: Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles”. (CIC 1088)

A presença de Cristo dá conteúdo subjetivo à liturgia, não é minha vontade que deve imperar. A presença de Cristo na liturgia não é de forma unívoca, mas está presente nas espécies, de forma substancial; nos ministros, pois os ministros possibilitam o atuar de Cristo: a eucaristia é corpo de Cristo e os sacramentos são as forças que saem deste corpo. Na palavra proclamada, Cristo é o profeta que se faz presente e que revela o projeto do Pai.


Liturgia é o ato pessoal de Cristo, sempre vivo e operante na Igreja que comunica ao homem à sua virtude salvadora mediante a força do Espírito Santo, e associa o povo ao culto infinitamente perfeito que ele não cessa de tributar ao Pai.

2.3 Liturgia, realidade eclesial

A Igreja é um povo sacerdotal.

Cristo Senhor, Pontífice tomado dentre os homens, fez do novo povo “um reino de sacerdotes para Deus Pai”. Pois os batizados, pela regeneração e unção do Espírito Santo, são consagrados como casa espiritual e sacerdócio santo, para que todas as obras do homem cristão ofereçam sacrifícios espirituais e anunciem os poderes d’Aquele que das trevas os chamou à sua admirável luz. Por isso todos os discípulos de Cristo, perseverando em oração e louvando juntos a Deus, ofereçam-se como hóstia viva, santa , agradável a Deus. Por toda parte dêem testemunho de Cristo. E aos que pedirem dêem as razões da sua esperança da vida eterna..
O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico ordenam-se um ao outro, embora se diferenciem na essência e não apenas em grau.. Pois ambos participam, cada qual a seu modo, do único sacerdócio de Cristo. O sacerdote ministerial, pelo poder sagrado de que goza, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e O oferece a Deus em nome de todo o povo. Os fiéis, no entanto, em virtude de seu sacerdócio régio, concorrem na oblação da Eucaristia e o exercem na recepção dos sacramentos, na oração e ação de graças, no testemunho de uma vida santa, na oblação e na caridade ativa..(LG 10)

Pelo batismo somos todos um povo sacerdotal. A Igreja tem uma função cultual que se estende além da liturgia, não se esgotando nela.

Todavia, a Liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força. Pois os trabalhos apostólicos se ordenam a isto: que todos, feitos pela fé e pelo Batismo filhos de Deus, juntos se reúnem, louvem a Deus no meio da Igreja, participem do sacrifício e comam a ceia do Senhor.
A própria liturgia, por seu turno, impele os fiéis que, saciados dos sacramentos pascais, sejam concordes na piedade; reza que conservem em suas vidas o que receberam pela fé; a renovação da Aliança do Senhor com os homens na Eucaristia solicita e estimula os fiéis para a caridade imperiosa de Cristo. Da liturgia portanto, mas da Eucaristia principalmente, como de uma fonte, se deriva a graça para nós e com maior eficácia é obtida aquela santificação dos homens em Cristo e a glorificação de Deus, para a qual, como a seu fim, tendem todas as demais obras da Igreja.. (SC 10)

A Igreja como comunidade como de batizados é templo espiritual para oferecer a sua obra como sacrifício espiritual. O sacerdócio é o de Cristo.

É toda a comunidade, o corpo de Cristo unido à sua cabeça, que celebra. As ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é o sacramento da unidade, isto é, o povo santo, unido e ordenado sob a direção dos Bispos. Por isso, estas celebrações pertencem a todo corpo da Igreja, influem sobre ele e o manifestam; mas atingem a cada um de seus membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual efetiva.. É por isso que todas as vezes que os ritos, de acordo com sua própria natureza admitem uma celebração comunitária, com assistência e participação ativa dos fiéis, seja inculcado que, na medida do possível, ela deve ser preferida à celebração individual ou quase privada .(CIC 1140)
A assembléia que celebra é a comunidade dos batizados, os quais, pela regeneração e unção do Espírito Santo, são consagrados como casa espiritual e sacerdócio santo para oferecer sacrifícios espirituais. Este sacerdócio comum é o de Cristo, único sacerdote, participado por todos os seus membros.(CIC 1141)

A Igreja não é exclusivamente hierarquia, hoje não assim, o povo participa do culto.

As ações litúrgicas não ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é o sacramento da Unidade, isto é, o povo santo, unido e ordenado à direção dos Bispos.
Por isso, estas celebrações pertencem a todo o Corpo da Igreja, e o manifestam e afetam; mas atingem a cada um dos membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual.(SC 26)

O sujeito da Eucaristia é o próprio Cristo, a Igreja se apropria e o nosso culto não pode ser subjetivo, pessoal sim, mas não subjetivo.

A liturgia á ação do Cristo todo, “Christus totus”. Os que desde agora a celebram, para além dos sinais, já estão na liturgia celeste, onde a celebração é toda festa e comunhão.(CIC 1136)

Liturgia é realidade eclesial, porque a liturgia faz e realiza a Igreja. Não há liturgia sem Igreja e não há Igreja sem liturgia. Em relação à Igreja a Liturgia tem duas funções:
· Construir a Igreja
· Revelar a Igreja
A Liturgia constrói ou edifica a Igreja: A Igreja nasce e cresce por meio da Liturgia, de modo especial nos sacramentos. Ex. O Batismo gera novos filhos para a Igreja. A Crisma confirma os filhos da Igreja. A Eucaristia une e nutre os filhos da Igreja. A reconciliação reincorpora o filho à Igreja. A ordem edifica a Igreja, porque perpetua a própria autoridade e poder de Cristo Jesus.
A Liturgia revela a Igreja: Vemos a Igreja na ação litúrgica, a liturgia torna visível a Igreja. A Eucaristia é a foto autentica da Igreja. A Liturgia é a suprema autorealização da Igreja. A Liturgia é a Epifania da Igreja.

Pois a Liturgia, pela qual, principalmente no divino Sacrifício da Eucaristia, se exerce a obra de nossa Redenção, contribui do modo mais excelente para que os fiéis exprimam em suas vidas e aos outros manifestem o mistério de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja. Caracteriza-se a Igreja de ser, há um tempo, humana e divina, visível, mas ornada de dons invisíveis, operosa na ação e devotada à contemplação, presente no mundo e no entanto peregrina. E isso de modo que nela o humano se ordene ao divino e a ele se subordine, o visível ao invisível, a ação à contemplação e o presente à cidade futura, que buscamos. Por isso, enquanto a Liturgia cada dia edifica em templo santo no Senhor, em tabernáculo de Deus no espírito aqueles que estão dentro dela, até à medida da idade da plenitude de Cristo, ao mesmo tempo admiravelmente lhes robustece as forças para que preguem Cristo. Destarte ela mostra a Igreja aos que estão fora como estandarte erguido diante das nações, sob o qual se congreguem num só corpo os filhos de Deus dispersos, até que haja um só rebanho e um só pastor. (SC 2)

2.4 Realidade pneumatológica

Na ação litúrgica temos a presença e a atuação do Espírito Santo onde se comunica. O Mistério de Cristo se faz presente pela obra do Espírito Santo e porque o Espírito Santo faz com que se chegue à obra de Cristo e leva o ser humano a comunhão com Deus. Há duas dimensões: ascendente e descendente.





MISTÉRIO DE COMUNHÃO COM
CRISTO DEUS

Aqui se realiza o verdadeiro culto em espírito e verdade. Na verdade de Cristo morto e ressuscitado. O culto dos fiéis na Igreja é sempre dirigido ao Pai, em Cristo, no Espírito Santo. Não se pode compreender hoje a liturgia sem a força e ação do Espírito Santo. Aqui está o grande furo da Liturgia Tridentina. Assim como o ES agiu em Cristo, assim também atua nos membros do seu corpo. O ES não age só no fato de tornar o mistério presente, mas age também na pessoa, criando também um dinamismo interior. O ES provoca e suscita a fé, a conversão, à acolhida e resposta à Palavra de Deus, vivifica a ação litúrgica e a torna frutuosa na vida dos fiéis. O ES atua nos ministros e nos fiéis. Sem a ação do ES a liturgia se torna um ritualismo vazio ou um simbolismo mágico.

Nesta dispensação sacramental do mistério de Cristo, o Espírito age da mesma forma que nos outros tempos da economia da salvação: prepara a Igreja para encontrar o seu Senhor, recorda e manifesta o Cristo à fé da assembléia, torna presente e atualiza o mistério de Cristo pelo seu poder transformador, e finalmente, como Espírito de comunhão, une a Igreja à vida e à missão de Cristo. (CIC 1092)

Função do Espírito Santo e a Igreja na Liturgia:

· Preparar - ad accogliere Cristo
· Recordar - il mistero di Cristo
· Atualizar - il mistero di Cristo
· Entrar em comunhão – la comunione dello Spirito Santo

Na Liturgia sempre supomos uma invocação ao Pai para que Cristo seja enviado. Liturgia é simultaneamente anámmesis – eucaristia – epíclesis.
- Anammesis – lembrança de Cristo – memória
- Eucaristia – louvor ao Pai
- Epíclesis – invocação do Espírito Santo

Liturgia é a celebração do Mistério.
Mistério: é algo não conhecido, mas que é revelado, não para uma compreensão intelectual, mas para uma compreensão experimental.

A Liturgia não é Pedagógica, mas Mistagógica.
Pedagógica: ensino
Mistagógica: mistério

2.5 Liturgia é realidade cultual

Quando falamos do culto, podemos classifica-lo de três maneiras:
* Culto Natural
* Culto Judaico
* Culto Cristão

CULTO NATURAL

É um dado histórico que os homens de todos tempos e culturas sempre tiveram a consciência de um ser Superior, e sentiam-se dependentes dele. Essa dependência manifesta-se de várias maneiras: adoração, súplicas e sacrifícios. O pecado original deformou esta dependência natural em magia, politeísmo etc.

Na sua história, e até os dias de hoje, os homens têm expressado de múltiplas maneiras a sua busca de Deus através de suas crenças e seus comportamentos religiosos (orações, sacrifícios, cultos, meditações, etc). Apesar das ambigüidades que podem comportar, estas formas de expressão são tão universais que pode-se chamar o homem de um ser religioso...(CIC 28)
A criação está em função do Sábado e portanto do culto e da adoração de Deus. O culto está inscrito na ordem da criação. Nada se anteponha à obra de Deus, diz a regra de S. Bento, indicando assim a ordem correta das preocupações humanas.(CIC 347)

CULTO JUDAICO

O povo tinha um culto como ou igual ao culto dos outros povos. Demorou para Israel descobrir que Deus age na história, que são povo escolhido. Deus liberta do Egito – Deus age em favor do povo. É um culto memorial – faz memória em comunidade. Neste sentido a Arca da Aliança, o Templo se tornou locais da celebração – tem locais consagrados – espaços sagrados.
O aspecto profano está sempre em direção ao Sacro. Na mentalidade pagã não há responsabilidade de assembléia – não se forma comunidade.
Obs. O significado do termo Basílica – casa do Rei – onde o povo se reunia para ouvir o rei, etc... Com o surgimento das comunidades cristãs numerosas, começam a usar as Basílicas para o culto. Tiram a estátua do rei e colocam o ícone de Cristo junto a um altar, há um ambão e uma cadeira presidencial.

CULTO CRISTÃO

A encarnação do Verbo é a plena e definitiva intervenção de Deus na história humana e instaura uma nova ordem salvífica e implanta um novo culto. Esse novo culto se caracteriza pela obediência radical de Cristo. (Fl 2)

O culto cristão não anula, mas supõe o rito. A verdade se manifesta pela obediência à palavra de Deus – colocar em prática a palavra:
Características do culto cristão:
· Espiritual e sensível
· Pessoal e comunitário
· Terreno e celestial
· Glorificador e salvador
Espiritual porque é continuação do culto de Cristo.
Sensível porque é realizado por meio de um ato humano – precisamos ver. É sensível por causa da comunicação humana, isto é, por causa da condição humana que necessita de sinais para a comunicação. Aquilo que é espiritual deve se manifestar de modo sensível.
Pessoal – não individualista (eu, minhas paixões etc, fechar-se em si mesmo). Pessoal é a construção sadia do próprio ser na interação – eu creio – nós cremos. O individualismo não tem vez na liturgia.
Comunitário – é a ação do Cristo total.

A liturgia á ação do Cristo todo, “Christus totus”. Os que desde agora a celebram, para além dos sinais, já estão na liturgia celeste, onde a celebração é toda festa e comunhão.(CIC 1136)
É toda a comunidade, o corpo de Cristo unido à sua cabeça, que celebra. As ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é o sacramento da unidade, isto é, o povo santo, unido e ordenado sob a direção dos Bispos. Por isso, estas celebrações pertencem a todo corpo da Igreja, influem sobre ele e o manifestam; mas atingem a cada um de seus membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual efetiva.. É por isso que todas as vezes que os ritos, de acordo com sua própria natureza admitem uma celebração comunitária, com assistência e participação ativa dos fiéis, seja inculcado que, na medida do possível, ela deve ser preferida à celebração individual ou quase privada .(CIC 1140)

Celebração privada não tem vez na liturgia. A comunidade gera a presença de Cristo. A Eucaristia é presença de Cristo substancial, real e permanente.

Terreno porque Cristo realizou um culto espiritual, mas na terra inserido na história, por isso continuarmos a liturgia de Cristo.
Espiritual porque ainda não estamos no céu, não são dois cultos diferentes – são modos diferentes de celebra-lo. É terrestre mas celeste – celebramos a glória de Deus.
Glorificador porque apresentamos ao Pai o sacrifício de Cristo Jesus – e nós nos unimos ao sacrifício de Cristo.
Salvador porque a salvação se torna presente pela palavra – a palavra salva e transforma o homem. A Liturgia salva e santifica o homem.

2.6 A liturgia é realidade escatológica

Na liturgia terrena nós antegozamos da liturgia celeste, da nova Jerusalém. É a Liturgia do céu.

A Igreja celebra o mistério do seu Senhor até que ele venha e até que Deus seja tudo em todos. Desde a era apostólica a liturgia é atraída para seu termo pelo gemido do espírito na Igreja: Maranatha! A liturgia participa assim do desejo de Jesus: Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco (...) até que ela se cumpra no Reino de Deus. Nos sacramentos de Cristo, a Igreja já recebe o penhor da herança dele, já participa da Vida Eterna, embora ainda aguarde a bendita esperança, a manifestação da glória do nosso grande Deus e salvador, Cristo Jesus. O Espírito e a esposa dizem: Vem! (...) Vem, Senhor Jesus! (CIC 1130)

A liturgia não é algo meramente terrena, não é figura de Cristo, é realidade, não plena, mas faz gerar o penhor da glória eterna. Torna presente a Paixão de Cristo e demonstra a graça e prenuncia a glória futura. A liturgia terrestre torna presente a liturgia celeste. Na celebração gozamos da presença dos anjos e santos. A liturgia é sinal rememorativo, demonstrativo e preanunciador da glória futura. Esperamos de maneira concreta a vinda de Cristo pela liturgia.

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(Formação Litúrgica Nº5 – Março/2003)


Liturgia e norma Litúrgica

Na liturgia de Trento o que valia ara a norma. A grande descoberta foi a visão de mistério. A liturgia era baseada toda em normas, antes da reforma.
A nova liturgia é a celebração do mistério e não o cumprir das rubricas. As rubricas agora têm um novo sentido. As normas são para auxiliar a celebração do mistério.
Hoje se pergunta: Por que devo fazer assim?
Não podemos ter a mente rubricista e sim, perguntar, por que devo fazer assim?

“O Código de Direito Canônico normalmente não determina os ritos que se devem observar na celebração das ações litúrgicas; por isso, as normas litúrgicas até agora vigentes conservam sua força, a não ser que alguma delas seja contrária aos cânones do Código” (CDC 2).

As normas litúrgicas se encontram todas elas na Introdução dos livros litúrgicos. (IGMR) Praenotanda.
Na Introdução Geral do Missal Romano se encontra a Teologia da Liturgia.
O cerimonial dos bispos nos ensina como executar melhor os ritos.

Participação litúrgica

A própria natureza exige da liturgia a participação dos fiéis. É direito dos batizados participarem da liturgia. No Vaticano II fala-se de uma participação ativa e consciente e frutuosa.
Participação ativa: Contraposição que se tinha antes do Concílio Vaticano II. Ninguém respondia, ninguém cantava ...Os únicos que respondiam à missa eram os acólitos, coroinhas, ministros, etc...
Participação consciente: É quando se sabe o porque se participa, busca-se compreensão daquilo que se participa. Tem-se consciência do que se está fazendo.
Participação frutuosa: é a participação no mistério celebrado. É a participação plena. Participa frutuosamente aquele que penetra no mistério celebrado. Essa é a participação verdadeira e ideal. É possível haver uma participação ativa sem ser plena.

Mais que amigos

Nao vou desistir trazendo a arca

Sou um milagre

Tomo posse

Humano Amor de Deus





















Faça ecoar no seu coração um som de alegria perante a vida. Deixe o seu ser interno vibrar,pondo à mostra positividade e alegria. Não entre no abatimento,nem que seja pequeno. Afaste, com vigor,os pensamentos negativos e coloque,no lugar de cada um deles,os construtivos, elevados e vigorosos. Em você,estão postas todas as virtudes que Deus achou conveniente uma pessoa ter. Use o fabuloso potencial que vc possui e sinta que uma nova vida está se abrindo pra vc, plena de conquistas e felicidades. Para construir o seu progresso integral Deus lhe deu o majestoso poder de vontade.
PENSE NISSO E SEJA FELIZ ...
"Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar ou retardar as coisas, pois tudo acontecerá no seu devido tempo, e esse tempoé o tempo Dele, não o nosso "...
"Deus te entregou um barco, que é a tua vida,e por mares ou rios, entre a calmaria e atempestade, tu tens o dever de pelo menossegurar no leme e buscar dirigir esse barco damelhor maneira possível, conservando-o comcarinho, para um dia devolvê-lo aoseu verdadeiro dono."
"Deus permite certos acontecimentos emnossa vida para que aprendamos a lidarcom nossas fraquezas e reconhecer os seu
Infinito poder.”
Às vezes a rotina em nossa vidapode encobrir o quanto são importantescada parte que compõe nosso cotidiano.Há momentos que precisamos despertarpara a benção que representacada detalhe e enxergar a belezade seu significado.Só assim podemos reencontraro sentido de nossa Vida.

A partir do proximo amanhecer

Hoje “me dei um tempo” para pensar na vida.Na minha vida!!!Decidi então que a partir do próximo amanhecer,vou mudar alguns detalhes para ser a cada novo dia, um pouquinho mais feliz.Para começar, não vou mais olhar para trás. O que passou é passado, se errei, agora não vou conseguir corrigir.Então, para que remoer o que passou?Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o “meu hoje”...Nem todas as pessoas que amo, retribuem meus carinhos como “eu” gostaria... E daí?A partir do próximo amanhecer vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las.Pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo.Isso eu não quero.Mudo eu...Mudo meu modo de vê-las.Respeito seu modo de ser.Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!!!Imagine!!!A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam.Mas vai ser diferente.Não vou mais responsabilizara mais ninguém por minha felicidade.EU VOU SER FELIZ!!!Não vou mais parar a minha vida porqueo que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouçoo que gostaria de ouvir.Vou fazer meu momento...Vou ser feliz agora...Terei outros dias pela frente!!!Nunca mais darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver.A partir do próximo amanhecer, vou agradecer a Deus, todos os dias por me dar forças para viver,apesar dos meus problemas.Chega de sofrer pelo que não consigo ter,pelo que não ouço ou não leio.Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior.A partir do próximo amanhecer, só vou pensar no que tenho de bom.Meus amigos, nunca mais precisarão me darum ombro para chorar. Vou aproveitar a presençadeles para sorrir, cantar, para dividir felicidade.A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesmo. Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição.Nunca mais vou sorrir sem vontadeou falar palavras amorosas por queacho que sei o que os outros querem ouvir.A partir do próximo amanhecer vou viverminha vida, SEM MEDO DE SER FELIZ.Vou continuar esperando.Não, não vou esquecer ninguém.Mas...A partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar“aquele” abraço bem apertado, e com todasinceridade dizer...ADORO VOCÊ e tenho muito amor para lhe dar.(Desconheço o Autor)