Quarta-feira, dia 01 de Outubro de 2008
Hoje a Igreja celebra : Santa Teresa do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja (+ Lisieux, França, 1897) Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Leão Magno : «Quem olha para trás, [...] não está apto para o Reino do Senhor»
Evangelho segundo S. Lucas 9,57-62.
Enquanto iam a caminho, disse-lhe alguém: «Hei-de seguir-te para onde quer que fores.» Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.» E disse a outro: «Segue-me.» Mas ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.» Jesus disse-lhe: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos. Quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus.» Disse-lhe ainda outro: «Eu vou seguir-te, Senhor, mas primeiro permite que me despeça da minha família.» Jesus respondeu-lhe: «Quem olha para trás, depois de deitar a mão ao arado, não está apto para o Reino de Deus.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Leão Magno ( ? – c.461), papa e doutor da Igreja Sermão 71, para a ressurreição do Senhor; PL 54, 388
«Quem olha para trás, [...] não está apto para o Reino do Senhor»Meus caros, Paulo, o apóstolo dos pagãos, não contradiz a nossa fé quando diz: «Ainda que tenhamos conhecido a Cristo à maneira humana, agora já não o conhecemos assim» (2 Co 5,16). A ressurreição do Senhor não pôs um termo à sua carne; transformou-a. O aumento da sua força não destruiu a sua substância; a qualidade mudou; a natureza não foi aniquilada. Crucificaram aquele corpo, ferrando-o a pregos: tornou-se inacessível ao sofrimento. Deram-lhe a morte: tornou-se imortal. Assassinaram-no: tornou-se incorruptível. E bem podemos dizer que a carne humana de Cristo não é, com efeito, a que tínhamos conhecido; porque nela deixou de haver vestígio de sofrimento ou de fraqueza. Continua a mesma na sua essência, mas já não é a mesma quanto à glória. Porque nos surpreendemos então que S. Paulo assim se exprima a propósito do corpo de Jesus Cristo, quando diz, ao falar de todos os cristãos que vivem segundo o espírito: «de agora em diante, não conhecemos ninguém à maneira humana». Ele quer desta maneira dizer que a nossa ressurreição começou em Jesus Cristo. N' Ele, que morreu por nós, toda a esperança tomou corpo. Deixou de haver em nós dúvida, hesitação, espera desiludida: as promessas começaram a cumprir-se e conseguimos já ver, com os olhos da fé, a graça com que amanhã seremos cumulados. A nossa natureza elevou-se; então, na alegria, já possuímos o objecto da nossa fé [...].Que o povo de Deus tome consciência de que se «está em Cristo, é uma nova criação» (2 Co 5,17). Que compreenda bem Quem o escolheu, e a Quem ele próprio escolheu. Que o ser renovado não volte à instabilidade do seu antigo estado. Que «depois de deitar a mão ao arado» não pare de trabalhar, que cuide do grão que semeou, que não se volte para trás, para o que abandonou [...] È esta a via da salvação; é esta a maneira de imitar a ressurreição que começou com Cristo.
"Deixai vir a mim os pequequinos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham"
terça-feira, 30 de setembro de 2008
A flor deu o seu fruto

"Que todos os povos celebrem a Deus: a terra deu o seu fruto" diz a Escritura. Mas, primeiramente, a terra deu a flor. Está dito no Cântico dos Cânticos: "Eu sou a flor dos campos, o lírio dos vales." A flor logo se tornou fruto, para que o comêssemos, para que comêssemos a sua polpa. Vocês querem saber que fruto é esse? Ele, virgem, nascido da Virgem; o Senhor, da serva; Deus, do homem; o filho, desta Mãe; o fruto, da terra.
(São Jerônimo )
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amém.
Evangelho do dia
Terça-feira, dia 30 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Jerónimo, presbítero, cardeal, Doutor da Igreja, séc. IV Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho : «Recusaram-se a acolhê-lo, porque se dirigia para Jerusalém»
Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.
Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem. Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?» Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os. E foram para outra povoação.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Agostinho (354-430), bispo de Hippone (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão sobre o Salmo 64
«Recusaram-se a acolhê-lo, porque se dirigia para Jerusalém»Há duas cidades; uma chama-se Babilónia, a outra Jerusalém. O nome de Babilónia significa «confusão»; Jerusalém significa «visão de paz». Olhem verdadeiramente a cidade de confusão para melhor conhecerem a visão de paz; suportem a primeira, aspirem à segunda.O que é que permite distinguir estas duas cidades? Podemos desde já separar uma da outra? Elas estão mescladas uma na outra e, desde o aparecimento do género humano, encaminham-se assim até ao fim dos tempos. Jerusalém nasceu com Abel, Babilónia com Caim... As duas cidades materiais foram construídas mais tarde, mas elas representam simbolicamente as duas cidades imateriais cujas origens remontam ao início dos tempos e que devem durar aqui em baixo até ao fim dos séculos. O Senhor então separá-las-á, quando puser uns à sua direita e outros à sua esquerda (Mt 25,33)...Mas há qualquer coisa que distingue, mesmo agora, os cidadãos de Jerusalém dos cidadãos de Babilónia: são dois amores. O amor a Deus faz Jerusalém; o amor ao mundo faz Babilónia. Perguntem quem amam e saberão de onde são. Se acharem que são cidadãos de Babilónia, arranquem da vossa vida a cobiça, plantai em vós a caridade; se acharem que são cidadãos de Jerusalém, suportai pacientemente o cativeiro, tende esperança na vossa libertação. Com efeito, muito cidadãos da nossa santa mãe Jerusalém (Ga 4,26) estavam de início cativos de Babilónia...Como pode despertar-se em nós o amor a Jerusalém, nossa pátria, da qual a duração do exílio nos fez perder a lembrança? É o próprio Pai quem, a partir de lá, nos escreve e reaviva em nós pelas suas cartas, que são as Santas Escrituras, a nostalgia do regresso.
Hoje a Igreja celebra : S. Jerónimo, presbítero, cardeal, Doutor da Igreja, séc. IV Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho : «Recusaram-se a acolhê-lo, porque se dirigia para Jerusalém»
Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.
Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem. Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?» Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os. E foram para outra povoação.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Agostinho (354-430), bispo de Hippone (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão sobre o Salmo 64
«Recusaram-se a acolhê-lo, porque se dirigia para Jerusalém»Há duas cidades; uma chama-se Babilónia, a outra Jerusalém. O nome de Babilónia significa «confusão»; Jerusalém significa «visão de paz». Olhem verdadeiramente a cidade de confusão para melhor conhecerem a visão de paz; suportem a primeira, aspirem à segunda.O que é que permite distinguir estas duas cidades? Podemos desde já separar uma da outra? Elas estão mescladas uma na outra e, desde o aparecimento do género humano, encaminham-se assim até ao fim dos tempos. Jerusalém nasceu com Abel, Babilónia com Caim... As duas cidades materiais foram construídas mais tarde, mas elas representam simbolicamente as duas cidades imateriais cujas origens remontam ao início dos tempos e que devem durar aqui em baixo até ao fim dos séculos. O Senhor então separá-las-á, quando puser uns à sua direita e outros à sua esquerda (Mt 25,33)...Mas há qualquer coisa que distingue, mesmo agora, os cidadãos de Jerusalém dos cidadãos de Babilónia: são dois amores. O amor a Deus faz Jerusalém; o amor ao mundo faz Babilónia. Perguntem quem amam e saberão de onde são. Se acharem que são cidadãos de Babilónia, arranquem da vossa vida a cobiça, plantai em vós a caridade; se acharem que são cidadãos de Jerusalém, suportai pacientemente o cativeiro, tende esperança na vossa libertação. Com efeito, muito cidadãos da nossa santa mãe Jerusalém (Ga 4,26) estavam de início cativos de Babilónia...Como pode despertar-se em nós o amor a Jerusalém, nossa pátria, da qual a duração do exílio nos fez perder a lembrança? É o próprio Pai quem, a partir de lá, nos escreve e reaviva em nós pelas suas cartas, que são as Santas Escrituras, a nostalgia do regresso.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Eles desejavam ouvir o nome dulcíssimo de Maria

Eles desejavam ouvir o nome dulcíssimo de Maria
O Cântico dos Cânticos nos leva a crer que, no momento da Assunção da Virgem, os anjos, por três vezes, se informaram quanto ao nome da Virgem. Na primeira vez, gritaram: Quem é esta que se eleva do deserto como colunas perfumadas? Depois, eles se perguntaram: Quem é esta que desponta como a aurora nascente? Finalmente, Quem é esta - indagavam-se reciprocamente - que sobe do deserto, cumulada de delícias? Por que tanta insistência em perguntar o nome de sua Soberana? Sem dúvida, responde Richard de Saint-Laurent, é porque eles queriam ouvir o nome dulcíssimo de Maria.
Santo Afonso de Ligório Les Gloires de Marie (Glórias de Maria), Editora St Paul, p. 187
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amém.
Evangelho do dia
Segunda-feira, dia 29 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Miguel, arcanjo, São Gabriel, arcanjo, São Rafael, arcanjo Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. Gregório o Grande : «Bendizei ao Senhor, todos os Seus anjos, sempre dóceis à Sua palavra» (Sl 103,20)
Evangelho segundo S. João 1,47-51.
Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.» Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!» Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!» Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!» E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. Gregório o Grande (c. 540-604), papa e doutor da Igreja Catequeses sobre o Evangelho, 34, 8-9
«Bendizei ao Senhor, todos os Seus anjos, sempre dóceis à Sua palavra» (Sl 103,20)Muitas páginas da Sagrada Escritura atestam que os anjos existem... Mas é preciso saber que a palavra «anjo» designa a sua função: ser mensageiro. E chamam-se «arcanjos» os que anunciam os acontecimentos mais importantes. É assim que o arcanjo Gabriel é enviado à Virgem Maria; para esta função, para anunciar o maior de todos os acontecimentos, impunha-se enviar um anjo da mais elevada categoria...Semelhantemente, quando se trata de estender um poder extraordinário, é Miguel que é o enviado. Com efeito, a sua acção como o seu nome, querem dizer: «Quem é como Deus?», fazem compreender aos homens que ninguém pode fazer o que pertence apenas a Deus realizar. O antigo inimigo, que desejou por orgulho fazer-se semelhante a Deus, dizia: «Subirei aos céus, estabelecerei o meu trono acima das estrelas de Deus, serei semelhante ao Altíssimo» (Is. 14,13). Mas o Apocalipse diz-nos que no fim dos tempos, assim que ele for abandonado à sua própria força, antes de ser eliminado pelo suplício final, deverá combater contra o arcanjo Miguel: «Travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o Dragão. E o Dragão também combatia juntamente com os seus anjos. Mas não prevaleceram; o Dragão e os seus anjos foram precipitados na terra» (Ap 12, 7-9).À Virgem Maria, foi pois Gabriel, cujo nome significa «Força de Deus», que foi enviado; não vinha ele anunciar aquele que quisera manifestar-se num condição humilde, para triunfar do orgulho do demónio? Era pois pela «Força de Deus» que devia ser anunciado aquele que vinha como «o Senhor forte e poderoso, o Senhor herói nas batalhas» (Sl 24,8). Quanto ao arcanjo Rafael, o seu nome significa «Deus cura». Com efeito, foi ele que libertou da escuridão os olhos de Tobias, tocando-os como um médico vindo do alto (Tb 12,14). Aquele que foi enviado para tratar o justo na sua enfermidade bem pode ser apelidado de «Deus cura».
Hoje a Igreja celebra : S. Miguel, arcanjo, São Gabriel, arcanjo, São Rafael, arcanjo Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. Gregório o Grande : «Bendizei ao Senhor, todos os Seus anjos, sempre dóceis à Sua palavra» (Sl 103,20)
Evangelho segundo S. João 1,47-51.
Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.» Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!» Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!» Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!» E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. Gregório o Grande (c. 540-604), papa e doutor da Igreja Catequeses sobre o Evangelho, 34, 8-9
«Bendizei ao Senhor, todos os Seus anjos, sempre dóceis à Sua palavra» (Sl 103,20)Muitas páginas da Sagrada Escritura atestam que os anjos existem... Mas é preciso saber que a palavra «anjo» designa a sua função: ser mensageiro. E chamam-se «arcanjos» os que anunciam os acontecimentos mais importantes. É assim que o arcanjo Gabriel é enviado à Virgem Maria; para esta função, para anunciar o maior de todos os acontecimentos, impunha-se enviar um anjo da mais elevada categoria...Semelhantemente, quando se trata de estender um poder extraordinário, é Miguel que é o enviado. Com efeito, a sua acção como o seu nome, querem dizer: «Quem é como Deus?», fazem compreender aos homens que ninguém pode fazer o que pertence apenas a Deus realizar. O antigo inimigo, que desejou por orgulho fazer-se semelhante a Deus, dizia: «Subirei aos céus, estabelecerei o meu trono acima das estrelas de Deus, serei semelhante ao Altíssimo» (Is. 14,13). Mas o Apocalipse diz-nos que no fim dos tempos, assim que ele for abandonado à sua própria força, antes de ser eliminado pelo suplício final, deverá combater contra o arcanjo Miguel: «Travou-se uma batalha no céu: Miguel e os seus anjos pelejavam contra o Dragão. E o Dragão também combatia juntamente com os seus anjos. Mas não prevaleceram; o Dragão e os seus anjos foram precipitados na terra» (Ap 12, 7-9).À Virgem Maria, foi pois Gabriel, cujo nome significa «Força de Deus», que foi enviado; não vinha ele anunciar aquele que quisera manifestar-se num condição humilde, para triunfar do orgulho do demónio? Era pois pela «Força de Deus» que devia ser anunciado aquele que vinha como «o Senhor forte e poderoso, o Senhor herói nas batalhas» (Sl 24,8). Quanto ao arcanjo Rafael, o seu nome significa «Deus cura». Com efeito, foi ele que libertou da escuridão os olhos de Tobias, tocando-os como um médico vindo do alto (Tb 12,14). Aquele que foi enviado para tratar o justo na sua enfermidade bem pode ser apelidado de «Deus cura».
domingo, 28 de setembro de 2008
A calma é a solução.

Não te esforces demais nem lutes desesperadamente para resolver um problema. Acalma-te! Lembra que nas mãos de Deus estão soluções em que jamais pensaste, e que o primeiro passo para alcançá-las é a calma. Trabalha para melhorar a tua vida e a dos outros, esforça-te, luta com vontade, mas não penses que, forçando exageradamente ou te revoltando e agredindo, estás no melhor caminho. O melhor caminho é a permanência na paz, a segurança em si mesmo, a boa intenção e a fé em Deus. Administra-te bem. Acalma-te!
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Evangelho cotidiano
Sabado, dia 27 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Vicente de Paulo, presbítero, fundador, +1660 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens»
Evangelho segundo S. Lucas 9,43-45.
E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos : «Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.» Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI] Sermões para a Quaresma 1981, n.º 3
«O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens»Depois de O terem flagelado, coroado de espinhos e de Lhe vestirem um manto de escárnio, os soldados romanos levaram Jesus a Pilatos. Este militar de coração duro ficou aparentemente incomodado com a visão daquele homem destruído, alquebrado. Apresentou-O à multidão, declarando: «Idou anthropos; Ecce homo», que traduzimos habitualmente por «Eis o homem!» (Jo 19,5). Mas em grego isto quer dizer mais exactamente: «Vede, isto é o homem!» Na boca de Pilatos, estas palavras eram as de um cínico que queria dizer: «Nós gloriamo-nos de ser homens, mas agora, vede pois, ei-lo, este verme de terra é o homem! Como é desprezível e pequeno!» Nestas palavras cínicas, o evangelista João reconheceu igualmente palavras proféticas que transmitiu à cristandade.Sim, Pilatos tem razão quando diz: «Vede, isto é o homem!» N'Ele, em Jesus Cristo, podemos ler o que o homem é, o projecto de Deus, e que tratamento lhe reservamos. Em Jesus dilacerado, podemos ver como o homem consegue ser cruel, pequeno e mesquinho. N'Ele, podemos ler a história do ódio do homem e a história do pecado. N'Ele, no seu amor que sofre por nós, podemos ver ainda melhor a resposta de Deus: Sim, isto é o homem, que Deus amou até ao pó, que Deus amou a ponto de o seguir até ao derradeiro sofrimento da morte. Mesmo na humilhação extrema, ele é o chamado de Deus, o irmão de Jesus Cristo, chamado a tomar parte do amor eterno de Deus.A pergunta «O que é o homem?» encontra resposta na imitação de Jesus Cristo. Fazendo nossos os seus passos, podemos aprender, dia após dia, o que é o homem, na paciência do amor e no sofrimento com Jesus Cristo, tornando-nos, assim, homens. Então, quereremos erguer os olhos para Aquele que Pilatos, que a Igreja, nos apresentam. O homem é Ele. Oremos-Lhe, pedindo que nos ensine a nos tornarmos verdadeiramente homens, a sermos homens.
Hoje a Igreja celebra : S. Vicente de Paulo, presbítero, fundador, +1660 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens»
Evangelho segundo S. Lucas 9,43-45.
E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos : «Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.» Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI] Sermões para a Quaresma 1981, n.º 3
«O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens»Depois de O terem flagelado, coroado de espinhos e de Lhe vestirem um manto de escárnio, os soldados romanos levaram Jesus a Pilatos. Este militar de coração duro ficou aparentemente incomodado com a visão daquele homem destruído, alquebrado. Apresentou-O à multidão, declarando: «Idou anthropos; Ecce homo», que traduzimos habitualmente por «Eis o homem!» (Jo 19,5). Mas em grego isto quer dizer mais exactamente: «Vede, isto é o homem!» Na boca de Pilatos, estas palavras eram as de um cínico que queria dizer: «Nós gloriamo-nos de ser homens, mas agora, vede pois, ei-lo, este verme de terra é o homem! Como é desprezível e pequeno!» Nestas palavras cínicas, o evangelista João reconheceu igualmente palavras proféticas que transmitiu à cristandade.Sim, Pilatos tem razão quando diz: «Vede, isto é o homem!» N'Ele, em Jesus Cristo, podemos ler o que o homem é, o projecto de Deus, e que tratamento lhe reservamos. Em Jesus dilacerado, podemos ver como o homem consegue ser cruel, pequeno e mesquinho. N'Ele, podemos ler a história do ódio do homem e a história do pecado. N'Ele, no seu amor que sofre por nós, podemos ver ainda melhor a resposta de Deus: Sim, isto é o homem, que Deus amou até ao pó, que Deus amou a ponto de o seguir até ao derradeiro sofrimento da morte. Mesmo na humilhação extrema, ele é o chamado de Deus, o irmão de Jesus Cristo, chamado a tomar parte do amor eterno de Deus.A pergunta «O que é o homem?» encontra resposta na imitação de Jesus Cristo. Fazendo nossos os seus passos, podemos aprender, dia após dia, o que é o homem, na paciência do amor e no sofrimento com Jesus Cristo, tornando-nos, assim, homens. Então, quereremos erguer os olhos para Aquele que Pilatos, que a Igreja, nos apresentam. O homem é Ele. Oremos-Lhe, pedindo que nos ensine a nos tornarmos verdadeiramente homens, a sermos homens.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Evangelho Cotidiano
Sexta-feira, dia 26 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Cosme e S. Damião, médicos, mártires, +303 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Paulo VI: "E vós, que dizeis? Para vós, quem sou eu?"
Evangelho segundo S. Lucas 9,18-22.
Um dia, quando orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.» Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.» Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse; e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Paulo VI, papa de 1963 a 1978 Homilia em Manila, 29/11/70 (trad. DC 1576, p.1115 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
"E vós, que dizeis? Para vós, quem sou eu?"Cristo! Sinto a necessidade de o anunciar, não posso calá-lo: "Ai de mim, se não anunciar o Evangelho!" (1Co 9,16) Sou enviado por ele para isso mesmo; sou apóstolo, sou testemunha. Quanto mais longe está o objectivo e mais difícil é a missão, mais premente é o amor que me impele (2Co 5,14). Devo proclamar o seu nome: Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). É ele que nos revela o Deus invisível, o primogénito de toda a criatura, o fundamento de todas as coisas (Col 1,15s). Ele é o Mestre da humanidade e o Redentor: nasceu, morreu e ressuscitou por nós; é o centro da história e do mundo. É quem nos conhece e nos ama; é o companheiro e o amigo da nossa vida. É o homem da dor e da esperança; é o que deve vir e que será um dia nosso juiz e tembém, assim o esperamos, a plenitude eterna da nossa existência, a nossa felicidade. Nunca mais acabaria de falar dele: ele é a luz, é a verdade; muito mais, é "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o Pão, a Fonte de água viva que responde à nossa fome e à nossa sede (Jo 6,35; 7,38); ele é o Pastor, o nosso guia, o nosso exemplo, o noso reconforto, o nosso irmão. Como nós, e mais do que nós, foi pequeno, pobre, humilhado, trabalhador, infeliz e paciente. Para nós, falou, realizou milagres, fundou um Reino novo onde os pobres são bem-aventurados, onde a paz é o princípio da vida em comum, onde os que têm o coração puro e os que choram são exaltados e consolados, onde os que aspiram à justiça são atendidos, onde os pecadores podem ser perdoados, onde todos são irmãos. Jesus Cristo: vocês já ouviram falar dele e até, para a maioria, vocès pertencem-lhe, vocês são cristãos. Pois bem! A vocês, cristãos, eu repito o seu nome, a todos anuncio: Jesus Cristo é "o princípio e o fim, o alfa e o ómega" (Ap 21,6). Ele é o rei do mundo novo; é o segredo da história, a chave do nosso destino; ele é o Mediador, a ponte entre a terra e o céu...; o Filho do homem, o Filho de Deus..., o Filho de Maria... Jesus Cristo! Lembrem-se: é o anúncio que fazemos para a eternidade, é a voz que fazemos ressoar por toda a terra (Rm 10,18) e para os séculos que hão-de vir.
Hoje a Igreja celebra : S. Cosme e S. Damião, médicos, mártires, +303 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Paulo VI: "E vós, que dizeis? Para vós, quem sou eu?"
Evangelho segundo S. Lucas 9,18-22.
Um dia, quando orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.» Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.» Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse; e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Paulo VI, papa de 1963 a 1978 Homilia em Manila, 29/11/70 (trad. DC 1576, p.1115 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
"E vós, que dizeis? Para vós, quem sou eu?"Cristo! Sinto a necessidade de o anunciar, não posso calá-lo: "Ai de mim, se não anunciar o Evangelho!" (1Co 9,16) Sou enviado por ele para isso mesmo; sou apóstolo, sou testemunha. Quanto mais longe está o objectivo e mais difícil é a missão, mais premente é o amor que me impele (2Co 5,14). Devo proclamar o seu nome: Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). É ele que nos revela o Deus invisível, o primogénito de toda a criatura, o fundamento de todas as coisas (Col 1,15s). Ele é o Mestre da humanidade e o Redentor: nasceu, morreu e ressuscitou por nós; é o centro da história e do mundo. É quem nos conhece e nos ama; é o companheiro e o amigo da nossa vida. É o homem da dor e da esperança; é o que deve vir e que será um dia nosso juiz e tembém, assim o esperamos, a plenitude eterna da nossa existência, a nossa felicidade. Nunca mais acabaria de falar dele: ele é a luz, é a verdade; muito mais, é "o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o Pão, a Fonte de água viva que responde à nossa fome e à nossa sede (Jo 6,35; 7,38); ele é o Pastor, o nosso guia, o nosso exemplo, o noso reconforto, o nosso irmão. Como nós, e mais do que nós, foi pequeno, pobre, humilhado, trabalhador, infeliz e paciente. Para nós, falou, realizou milagres, fundou um Reino novo onde os pobres são bem-aventurados, onde a paz é o princípio da vida em comum, onde os que têm o coração puro e os que choram são exaltados e consolados, onde os que aspiram à justiça são atendidos, onde os pecadores podem ser perdoados, onde todos são irmãos. Jesus Cristo: vocês já ouviram falar dele e até, para a maioria, vocès pertencem-lhe, vocês são cristãos. Pois bem! A vocês, cristãos, eu repito o seu nome, a todos anuncio: Jesus Cristo é "o princípio e o fim, o alfa e o ómega" (Ap 21,6). Ele é o rei do mundo novo; é o segredo da história, a chave do nosso destino; ele é o Mediador, a ponte entre a terra e o céu...; o Filho do homem, o Filho de Deus..., o Filho de Maria... Jesus Cristo! Lembrem-se: é o anúncio que fazemos para a eternidade, é a voz que fazemos ressoar por toda a terra (Rm 10,18) e para os séculos que hão-de vir.
A alegria sempre

A alegria nos faz rir de nós mesmos: assim, nos ajuda a ser humildes. Ela nos faz rir das dificuldades: assim, nos ajuda ser fortes. Ela nos faz rir do mal: assim, nos ajuda a ser corajosos. Ela nos faz também solidários, amigos, caridosos.Procuremos nossa alegria em Deus. Sim, é possível querer e, por isso, ser alegre. É uma questão de despertar em nós esse sentimento. E ele é contagiante. Atrai coisas boas, atrai pessoas boas, ao mesmo tempo em que afasta o que há de ruim…
O fundador da Sociedade do Santo Coração de Maria
Filho de um rabino, e convertido em 1826, Jacob Libermann torna-se sacerdote, conhecido como Padre François Libermann, um missionário enérgico de grande fecundidade. Em 1841, ele funda, com especial dedicação, a Congregação do Sagrado Coração de Maria. Em 1848, este Instituto irá se associar ao seminário do Espírito Santo. O "Sagrado Coração de Maria", naturalmente, cederá lugar ao "Espírito Santo", que já o preenchia completamente. O Padre Libermann sabia transmitir com facilidade a sua afeição a Nossa Senhora: "Nossa congregação deve se distinguir por uma dedicação particular ao Imaculado Coração de Maria, uma homenagem que deve ser prestada com ternura filial ao amor de Maria por seu Filho e para os homens." E este afeto era muito forte: "Quando a água do batismo caiu sobre minha cabeça de judeu, naquele mesmo instante eu passei a amar Maria, que eu detestava até então." François Libermann ajudou muita gente a descobrir a Virgem no fundo do coração: "A partir do momento em que Maria disse 'Eu sou a serva do Senhor', ela passou a rezar, não como a serva, mas como a Mãe do Senhor."
Evangelho Cotidiano
Quinta-feira, dia 25 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Firmino, bispo, mártir, séc. III Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Ambrósio : "Herodes procurava vê-lo"
Evangelho segundo S. Lucas 9,7-9.
O tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que se passava; e andava perplexo, pois alguns diziam que João ressuscitara dos mortos; outros, que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara. Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem oiço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja Comentário sobre o evangelho de S. Lucas, I, 27
"Herodes procurava vê-lo"Neste mundo, o Senhor só é visto quando quer. Não há de que nos espantarmos. Mesmo na ressurreição, só foi dado ver Deus aos que tinham o coração puro: "Bem-aventurados os corações puros, porque verão a Deus" (Mt 5,8). Quantos bem-aventurados não tinha Jesus enumerado já e, contudo, não lhes tinha prometido esta possibilidade de verem Deus. Se, portanto, aqueles que têm o coração puro hão-de ver Deus, seguramente que os outros não o verão...; aquele que não quis ver Deus não pode ver Deus. Porque Deus não se vê num lugar mas através de um coração puro. Não são os olhos do corpo que procuram Deus; ele não é captado pelo olhar, nem tocado pelo tacto, nem ouvido numa conversa, nem reconhecido numa atitude. Julgamo-lo ausente e vemo-lo; está presente e não o vemos. Aliás, nem todos os apóstolos viam Cristo; foi por isso que ele lhes disse: "Há tanto tempo que estou convosco e ainda não me conheceis?" (Jo 19,9) Com efeito, todo aquele que conheceu qual é "a largura, o comprimento, a altura e a profundidade - o amor de Cristo que ultrapassa todo o conhecimento" (Ef 3,18-19), esse viu também Cristo, viu também o Pai. Porque, no que nos toca, não é segundo a carne que conhecemos Cristo (2Co 6,16), mas segundo o Espírito: "O Espírito que está diante da nossa face é o Ungido do Senhor, o Cristo" (Lm 420). Que ele se digne, na sua misericórdia, cumular-nos com toda a plenitude de Deus, a fim de que o possamos ver!
Hoje a Igreja celebra : S. Firmino, bispo, mártir, séc. III Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Ambrósio : "Herodes procurava vê-lo"
Evangelho segundo S. Lucas 9,7-9.
O tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que se passava; e andava perplexo, pois alguns diziam que João ressuscitara dos mortos; outros, que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara. Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem oiço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja Comentário sobre o evangelho de S. Lucas, I, 27
"Herodes procurava vê-lo"Neste mundo, o Senhor só é visto quando quer. Não há de que nos espantarmos. Mesmo na ressurreição, só foi dado ver Deus aos que tinham o coração puro: "Bem-aventurados os corações puros, porque verão a Deus" (Mt 5,8). Quantos bem-aventurados não tinha Jesus enumerado já e, contudo, não lhes tinha prometido esta possibilidade de verem Deus. Se, portanto, aqueles que têm o coração puro hão-de ver Deus, seguramente que os outros não o verão...; aquele que não quis ver Deus não pode ver Deus. Porque Deus não se vê num lugar mas através de um coração puro. Não são os olhos do corpo que procuram Deus; ele não é captado pelo olhar, nem tocado pelo tacto, nem ouvido numa conversa, nem reconhecido numa atitude. Julgamo-lo ausente e vemo-lo; está presente e não o vemos. Aliás, nem todos os apóstolos viam Cristo; foi por isso que ele lhes disse: "Há tanto tempo que estou convosco e ainda não me conheceis?" (Jo 19,9) Com efeito, todo aquele que conheceu qual é "a largura, o comprimento, a altura e a profundidade - o amor de Cristo que ultrapassa todo o conhecimento" (Ef 3,18-19), esse viu também Cristo, viu também o Pai. Porque, no que nos toca, não é segundo a carne que conhecemos Cristo (2Co 6,16), mas segundo o Espírito: "O Espírito que está diante da nossa face é o Ungido do Senhor, o Cristo" (Lm 420). Que ele se digne, na sua misericórdia, cumular-nos com toda a plenitude de Deus, a fim de que o possamos ver!
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Evangelho Cotidiano
Quarta-feira, dia 24 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : Nossa Senhora das Mercês, S. Vicente Maria Strambi, bispo, +1824 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. João Crisóstomo : «A tua majestade suprema é proclamada pela boca das crianças, dos pequeninos» (Sl 8,3)
Evangelho segundo S. Lucas 9,1-6.
Tendo convocado os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curarem doenças. Depois, enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes, e disse-lhes: «Nada leveis para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. Em qualquer casa em que entrardes, ficai lá até ao vosso regresso. Quanto aos que vos não receberem, saí dessa cidade e sacudi o pó dos vossos pés, para servir de testemunho contra eles.» Eles puseram-se a caminho e foram de aldeia em aldeia, anunciando a Boa-Nova e realizando curas por toda a parte.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. João Crisóstomo (c. 345-407), bispo de Antioquia depois de Constantinopla, doutor da Igreja 4ª homilia sobre a 1ª epístola aos Coríntios
«A tua majestade suprema é proclamada pela boca das crianças, dos pequeninos» (Sl 8,3)A cruz conquistou os espíritos no meio de pregadores ignorantes, e isso no mundo inteiro. Não se tratava de questões banais, mas de Deus e da verdadeira fé, da vida segundo o Evangelho, e do julgamento futuro. A cruz transformou, pois, em filósofos, pessoas simples e iletradas. Eis como: «a loucura de Deus é mais sábia que o homem, e a sua fraqueza, mais forte» (1 Co 1,25).Como é que é mais forte? Porque se propaga pelo mundo inteiro, porque submeteu os homens ao seu poder e resiste aos inumeráveis adversários que gostariam de ver desaparecer o nome do Crucificado. Pelo contrário, esse nome desabrochou e propagou-se; os seus inimigos pereceram, desapareceram; os vivos que combatiam um morto foram reduzidos à impotência... Com efeito, o que publicanos e pecadores conseguiram vencer pela graça de Deus, os filósofos, os oradores, os reis, em breve, a terra inteira, em toda a sua extensão, não foi sequer capaz de o imaginar... Era pensando nisso que o apóstolo Paulo dizia: «A fraqueza de Deus é mais forte que todos os homens». De outro modo, como teriam podido esses doze pecadores pobres e ignorantes imaginar uma tal empresa?
Hoje a Igreja celebra : Nossa Senhora das Mercês, S. Vicente Maria Strambi, bispo, +1824 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. João Crisóstomo : «A tua majestade suprema é proclamada pela boca das crianças, dos pequeninos» (Sl 8,3)
Evangelho segundo S. Lucas 9,1-6.
Tendo convocado os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curarem doenças. Depois, enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes, e disse-lhes: «Nada leveis para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. Em qualquer casa em que entrardes, ficai lá até ao vosso regresso. Quanto aos que vos não receberem, saí dessa cidade e sacudi o pó dos vossos pés, para servir de testemunho contra eles.» Eles puseram-se a caminho e foram de aldeia em aldeia, anunciando a Boa-Nova e realizando curas por toda a parte.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. João Crisóstomo (c. 345-407), bispo de Antioquia depois de Constantinopla, doutor da Igreja 4ª homilia sobre a 1ª epístola aos Coríntios
«A tua majestade suprema é proclamada pela boca das crianças, dos pequeninos» (Sl 8,3)A cruz conquistou os espíritos no meio de pregadores ignorantes, e isso no mundo inteiro. Não se tratava de questões banais, mas de Deus e da verdadeira fé, da vida segundo o Evangelho, e do julgamento futuro. A cruz transformou, pois, em filósofos, pessoas simples e iletradas. Eis como: «a loucura de Deus é mais sábia que o homem, e a sua fraqueza, mais forte» (1 Co 1,25).Como é que é mais forte? Porque se propaga pelo mundo inteiro, porque submeteu os homens ao seu poder e resiste aos inumeráveis adversários que gostariam de ver desaparecer o nome do Crucificado. Pelo contrário, esse nome desabrochou e propagou-se; os seus inimigos pereceram, desapareceram; os vivos que combatiam um morto foram reduzidos à impotência... Com efeito, o que publicanos e pecadores conseguiram vencer pela graça de Deus, os filósofos, os oradores, os reis, em breve, a terra inteira, em toda a sua extensão, não foi sequer capaz de o imaginar... Era pensando nisso que o apóstolo Paulo dizia: «A fraqueza de Deus é mais forte que todos os homens». De outro modo, como teriam podido esses doze pecadores pobres e ignorantes imaginar uma tal empresa?
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Vejam-te meus olhos!

Vejam-te meus olhos!
Do “Opúsculo Sobre a Contemplação”, de Hildebrando monge cisterciense do século XIII:
Jesus bendito, minha esperança, meu desejo, meu amor, tenho uma coisa para te dizer, uma coisa a teu respeito, um assunto cheio de dor e de miséria.
Tu que és o Verbo, Unigênito do Pai que não foi gerado, tornado carne por mim, Palavra saída do coração do Pai, Palavra que Deus proferiu uma só vez (cf. Hb 9,26), Palavra pela qual «nos últimos dias» (Hb 1,2) o teu Pai celeste me falou, digna-te escutar, Tu, ó Palavra de Deus, a palavra que desejos abundantes fazem sair do meu coração!
Escuta e vê: a minha alma fica triste e toda perturbada quando me dizem cada dia: «Onde está o teu Deus?» (Sl 41,4). Não tenho nada a responder, receio que não estejas aí, não sinto a tua presença.
O meu coração arde, desejo ver o meu Senhor. Onde estão, na verdade, a minha paciência e a minha constância? És Tu o Senhor meu Deus e, eu, o que vou fazer? Procuro-te e não te encontro; desejo-te e não te vejo; corro atrás de ti e não te agarro. Qual é a minha força, para que possa suportar?Até onde posso resistir? Há alguma coisa mais triste do que a minha alma? Algo mais miserável? Algo mais provado? Acreditas, meu Amor, que a minha tristeza se mudará em alegria quando te vir (Jo 16,20)?...
«Fala, Senhor, que o teu servo escuta» (1Sm 3,9). Que eu possa escutar o que Tu dizes em mim, Senhor meu Deus. Dize à minha alma: «Sou a tua salvação!» (Sl 84,9; 34,3) Dize mais, Senhor, e fala de forma a que eu te ouça: «Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu» (Lc 15,31). Ah! Verbo de Deus Pai! é isso que eu queria ouvir.
Do “Opúsculo Sobre a Contemplação”, de Hildebrando monge cisterciense do século XIII:
Jesus bendito, minha esperança, meu desejo, meu amor, tenho uma coisa para te dizer, uma coisa a teu respeito, um assunto cheio de dor e de miséria.
Tu que és o Verbo, Unigênito do Pai que não foi gerado, tornado carne por mim, Palavra saída do coração do Pai, Palavra que Deus proferiu uma só vez (cf. Hb 9,26), Palavra pela qual «nos últimos dias» (Hb 1,2) o teu Pai celeste me falou, digna-te escutar, Tu, ó Palavra de Deus, a palavra que desejos abundantes fazem sair do meu coração!
Escuta e vê: a minha alma fica triste e toda perturbada quando me dizem cada dia: «Onde está o teu Deus?» (Sl 41,4). Não tenho nada a responder, receio que não estejas aí, não sinto a tua presença.
O meu coração arde, desejo ver o meu Senhor. Onde estão, na verdade, a minha paciência e a minha constância? És Tu o Senhor meu Deus e, eu, o que vou fazer? Procuro-te e não te encontro; desejo-te e não te vejo; corro atrás de ti e não te agarro. Qual é a minha força, para que possa suportar?Até onde posso resistir? Há alguma coisa mais triste do que a minha alma? Algo mais miserável? Algo mais provado? Acreditas, meu Amor, que a minha tristeza se mudará em alegria quando te vir (Jo 16,20)?...
«Fala, Senhor, que o teu servo escuta» (1Sm 3,9). Que eu possa escutar o que Tu dizes em mim, Senhor meu Deus. Dize à minha alma: «Sou a tua salvação!» (Sl 84,9; 34,3) Dize mais, Senhor, e fala de forma a que eu te ouça: «Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu» (Lc 15,31). Ah! Verbo de Deus Pai! é isso que eu queria ouvir.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Evangelho Cotidiano
Terça-feira, dia 23 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : São Pio de Petrelcina (Padre Pio), presbítero, +1968 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santa Teresa do Menino Jesus : Ela vivia de fé como nós
Evangelho segundo S. Lucas 8,19-21.
Sua mãe e seus irmãos vieram ter com Ele, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão. Anunciaram-lhe: «Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te.» Mas Ele respondeu-lhes: «Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja Últimos Diálogos, 21/08/1897
Ela vivia de fé como nósComo eu gostava de ser padre para pregar acerca da Virgem Santa! Uma só vez bastava-me para dizer tudo o que penso a esse respeito.Teria, primeiro, feito entender a que ponto se conhece mal a sua vida Não precisaria de dizer coisas inacreditáveis ou que não se sabem; por exemplo, que muito pequenita, aos três anos, a Virgem Santa foi ao Templo oferecer-se a Deus com sentimentos ardentes de amor e absolutamente extraordinários; quando ela lá foi talvez simplesmente para obedecer a seus pais... Para que um sermão sobre a Virgem me agrade e me faça bem, preciso de ver a sua vida real, não a sua vida suposta; e estou certa de que a sua vida real devia ser muito simples. Mostram-na inabordável, era preciso mostrá-la imitável, fazer ressaltar as suas virtudes, dizer que ela vivia de fé, como nós; dar provas pelo Evangelho onde lemos: «eles não compreenderam o que lhes dizia» (Lc 2,50). E esta outra, não menos misteriosa: «Os seus pais ficavam admirados com o que diziam dele» (Lc 2,33). Essa admiração supõe uma certa estranheza, não acham?Sabe-se bem que a Virgem é a rainha do Céu e da terra, mas é mais mãe que rainha, e não é preciso dizer, por causa das suas prerrogativas, que ela eclipsa a glória de todos os santos, como o sol ao nascer faz desaparecer as estrelas. Meu Deus! Eu penso exactamente o contrário, creio que ela aumentará muito o esplendor dos eleitos. Está certo falar das suas prerrogativas, mas não é preciso dizer que isso... Quem sabe se alguma alma não iria mesmo sentir um certo afastamento em relação a uma criatura tão superior e não diria para consigo: «Se assim é, mais vale brilhar tanto quanto se possa num cantinho».O que a Virgem tinha a mais do que nós é que ela não podia pecar, que estava isenta de pecado original, mas, por outro lado, teve muito menos sorte do que nós porque não tinha Virgem Santa para amar, e é uma grande doçura a mais para nós.
Hoje a Igreja celebra : São Pio de Petrelcina (Padre Pio), presbítero, +1968 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santa Teresa do Menino Jesus : Ela vivia de fé como nós
Evangelho segundo S. Lucas 8,19-21.
Sua mãe e seus irmãos vieram ter com Ele, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão. Anunciaram-lhe: «Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te.» Mas Ele respondeu-lhes: «Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja Últimos Diálogos, 21/08/1897
Ela vivia de fé como nósComo eu gostava de ser padre para pregar acerca da Virgem Santa! Uma só vez bastava-me para dizer tudo o que penso a esse respeito.Teria, primeiro, feito entender a que ponto se conhece mal a sua vida Não precisaria de dizer coisas inacreditáveis ou que não se sabem; por exemplo, que muito pequenita, aos três anos, a Virgem Santa foi ao Templo oferecer-se a Deus com sentimentos ardentes de amor e absolutamente extraordinários; quando ela lá foi talvez simplesmente para obedecer a seus pais... Para que um sermão sobre a Virgem me agrade e me faça bem, preciso de ver a sua vida real, não a sua vida suposta; e estou certa de que a sua vida real devia ser muito simples. Mostram-na inabordável, era preciso mostrá-la imitável, fazer ressaltar as suas virtudes, dizer que ela vivia de fé, como nós; dar provas pelo Evangelho onde lemos: «eles não compreenderam o que lhes dizia» (Lc 2,50). E esta outra, não menos misteriosa: «Os seus pais ficavam admirados com o que diziam dele» (Lc 2,33). Essa admiração supõe uma certa estranheza, não acham?Sabe-se bem que a Virgem é a rainha do Céu e da terra, mas é mais mãe que rainha, e não é preciso dizer, por causa das suas prerrogativas, que ela eclipsa a glória de todos os santos, como o sol ao nascer faz desaparecer as estrelas. Meu Deus! Eu penso exactamente o contrário, creio que ela aumentará muito o esplendor dos eleitos. Está certo falar das suas prerrogativas, mas não é preciso dizer que isso... Quem sabe se alguma alma não iria mesmo sentir um certo afastamento em relação a uma criatura tão superior e não diria para consigo: «Se assim é, mais vale brilhar tanto quanto se possa num cantinho».O que a Virgem tinha a mais do que nós é que ela não podia pecar, que estava isenta de pecado original, mas, por outro lado, teve muito menos sorte do que nós porque não tinha Virgem Santa para amar, e é uma grande doçura a mais para nós.
O PODER DE NOSSAS ESCOLHAS

Sempre é tempo de milagres
22 de setembro - Itália. Santa Maria da Corte Real, 1575
Sempre é tempo de milagres
Um fato, incontestável e maravilhoso, certificado por milhares de pessoas, todas podendo, ainda hoje confirmá-lo, foi a aparição da Virgem Santíssima, no dia 19 de setembro de 1846. Esta Mãe amorosa apareceu a duas crianças, sob a forma de uma bela Senhora. (...) Ela apareceu no alto de uma montanha da cadeia dos Alpes (...) para o bem da França (...) e do mundo inteiro. Sua intenção era a de advertir ao mundo que seu Divino Filho estava muito triste com os homens, principalmente pelos três pecados: a blasfêmia, a profanação dos domingos e festas e a transgressão das leis de abstinência. Fatos extraordinários confirmaram esta aparição; fatos recolhidos de documentos públicos ou atestados por pessoas cuja sinceridade e credibilidade excluem qualquer possibilidade de dúvida quanto ao assunto. Estes fatos são preciosos para consolidar a fé aos fiéis já ligados a Deus, firmes na sua religião, e para rebater os argumentos daqueles que, talvez por ignorância, querem colocar um limite ao poder e à misericórdia de Deus, dizendo que já não é tempo de milagres.
São João Bosco (1815-1888) Aparição da Bem-aventurada Virgem na montanha de La salette, Turim, 1875.
Sempre é tempo de milagres
Um fato, incontestável e maravilhoso, certificado por milhares de pessoas, todas podendo, ainda hoje confirmá-lo, foi a aparição da Virgem Santíssima, no dia 19 de setembro de 1846. Esta Mãe amorosa apareceu a duas crianças, sob a forma de uma bela Senhora. (...) Ela apareceu no alto de uma montanha da cadeia dos Alpes (...) para o bem da França (...) e do mundo inteiro. Sua intenção era a de advertir ao mundo que seu Divino Filho estava muito triste com os homens, principalmente pelos três pecados: a blasfêmia, a profanação dos domingos e festas e a transgressão das leis de abstinência. Fatos extraordinários confirmaram esta aparição; fatos recolhidos de documentos públicos ou atestados por pessoas cuja sinceridade e credibilidade excluem qualquer possibilidade de dúvida quanto ao assunto. Estes fatos são preciosos para consolidar a fé aos fiéis já ligados a Deus, firmes na sua religião, e para rebater os argumentos daqueles que, talvez por ignorância, querem colocar um limite ao poder e à misericórdia de Deus, dizendo que já não é tempo de milagres.
São João Bosco (1815-1888) Aparição da Bem-aventurada Virgem na montanha de La salette, Turim, 1875.
Evangelho Cotidiano
Segunda-feira, dia 22 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Maurício e companheiros (soldados romanos), mártires, séc. III, Beato José Calasanz e companheiros, mártires, +1648
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Bem aventurada Teresa de Calcutá : «Prestai atenção ao modo como escutais»
Evangelho segundo S. Lucas 8,16-18.
«Ninguém acende uma candeia para a cobrir com um vaso ou para a esconder debaixo da cama; mas coloca-a no candelabro, para que vejam a luz aqueles que entram. Porque não há coisa oculta que não venha a manifestar-se, nem escondida que não se saiba e venha à luz. Vede, pois, como ouvis, porque àquele que tiver, ser-lhe-á dado; mas àquele que não tiver, ser-lhe-á tirado mesmo o que julga possuir.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Bem aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade No Greater Love (trad. Não há amor maior)
«Prestai atenção ao modo como escutais»Escuta em silêncio. Porque o teu coração transborda com um milhão de coisas, tu não podes escutar nele a voz de Deus. Mas assim que te pões à escuta da voz de Deus no teu coração pacificado, ele enche-se de Deus. Isso requer muitos sacrifícios. Se pensamos que queremos rezar, temos de nos preparar para isso. Sem desfalecimento. Não são senão as primeiras etapas em direcção à oração, mas se não as concluímos com determinação, nunca alcançaremos a última etapa, a presença de Deus.É por isso que a aprendizagem deve ser feita desde o início: colocar-se à escuta da voz de Deus no seu coração; e, no silêncio do coração, Deus põe-se a falar. Depois, da plenitude do coração sobe o que a boca deve dizer. Aí opera-se a fusão. No silêncio do coração, Deus fala e tu só tens que escutar. Depois, uma vez que o teu coração entra em plenitude, porque ele se encontra repleto de Deus, repleto de amor, repleto de compaixão, repleto de fé, compete à tua boca pronunciar-se.Lembra-te, antes de falares, que é necessário escutar e só então, das profundezas de um coração aberto, podes falar e Deus entende-te.
Hoje a Igreja celebra : S. Maurício e companheiros (soldados romanos), mártires, séc. III, Beato José Calasanz e companheiros, mártires, +1648
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Bem aventurada Teresa de Calcutá : «Prestai atenção ao modo como escutais»
Evangelho segundo S. Lucas 8,16-18.
«Ninguém acende uma candeia para a cobrir com um vaso ou para a esconder debaixo da cama; mas coloca-a no candelabro, para que vejam a luz aqueles que entram. Porque não há coisa oculta que não venha a manifestar-se, nem escondida que não se saiba e venha à luz. Vede, pois, como ouvis, porque àquele que tiver, ser-lhe-á dado; mas àquele que não tiver, ser-lhe-á tirado mesmo o que julga possuir.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Bem aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade No Greater Love (trad. Não há amor maior)
«Prestai atenção ao modo como escutais»Escuta em silêncio. Porque o teu coração transborda com um milhão de coisas, tu não podes escutar nele a voz de Deus. Mas assim que te pões à escuta da voz de Deus no teu coração pacificado, ele enche-se de Deus. Isso requer muitos sacrifícios. Se pensamos que queremos rezar, temos de nos preparar para isso. Sem desfalecimento. Não são senão as primeiras etapas em direcção à oração, mas se não as concluímos com determinação, nunca alcançaremos a última etapa, a presença de Deus.É por isso que a aprendizagem deve ser feita desde o início: colocar-se à escuta da voz de Deus no seu coração; e, no silêncio do coração, Deus põe-se a falar. Depois, da plenitude do coração sobe o que a boca deve dizer. Aí opera-se a fusão. No silêncio do coração, Deus fala e tu só tens que escutar. Depois, uma vez que o teu coração entra em plenitude, porque ele se encontra repleto de Deus, repleto de amor, repleto de compaixão, repleto de fé, compete à tua boca pronunciar-se.Lembra-te, antes de falares, que é necessário escutar e só então, das profundezas de um coração aberto, podes falar e Deus entende-te.
domingo, 21 de setembro de 2008
Evangelho Cotidiano
Domingo, dia 21 de Setembro de 2008
XXV Domingo Comum (semana I do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. Mateus, apóstolo e evangelista Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. Efrém : «Não me será permitido dispor dos meus bens como me aprouver?»
Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16.
«Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha. Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho, e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.’ E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo. Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’ Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.’ Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’ Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um. Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: 'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.’ O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos? Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti. Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. Efrém (cerca 306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja Diatessaron, 15, 15-17
«Não me será permitido dispor dos meus bens como me aprouver?»Aqueles homens estavam dispostos a trabalhar mas «ninguém os contratou»; eles eram trabalhadores, mas ociosos por falta de trabalho e de patrão. Em seguida, uma voz contratou-os, uma palavra pô-los a caminho e, no seu zelo, não combinaram antecipadamente qual o preço do seu trabalho, como os primeiros. O patrão avaliou os seus trabalhos com sabedoria e pagou-lhes tanto como aos outros. Nosso Senhor disse esta parábola para que ninguém dissesse: «Uma vez que não fui chamado na juventude, não posso ser recebido». Mostrou que, seja qual for o momento da sua conversão, todo o homem é acolhido... «Ele saiu pela manhã, pela terceira hora, pela hora sexta, pela hora nona e pela hora undécima»: pode-se compreender isso desde o início da sua pregação, ao longo da sua vida até à cruz, porque foi «à hora undécima» que o ladrão entrou no Paraíso. Para que não se incrimine o ladrão, nosso Senhor afirma a sua boa vontade; se tivesse sido contratado, teria trabalhado: «Ninguém nos contratou».O que damos a Deus é bem digno dele e o que ele nos dá bem superior a nós. Contratam-nos para um trabalho proporcional às nossas forças, mas propõem-nos um salário superior ao que o nosso trabalho merece... Ele age do mesmo modo para com os primeiros e para com os últimos; «recebeu cada um uma moeda» com a imagem do Rei. Tudo isso significa o pão da vida (Jo 6,35) que é o mesmo para todos os homens; único é o remédio de vida para aqueles que o tomam.No trabalho da vinha, não se pode acusar o patrão pela sua bondade, e não se encontra nada a dizer acerca da sua rectidão. Na sua rectidão, ele deu como havia combinado, e mostrou-se misericordioso como quis. É para ensinar isto que nosso Senhor disse esta parábola, e resumiu tudo isto nestas palavras: «Não me é permitido fazer o que quero na minha casa?»
XXV Domingo Comum (semana I do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. Mateus, apóstolo e evangelista Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. Efrém : «Não me será permitido dispor dos meus bens como me aprouver?»
Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16.
«Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha. Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho, e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.’ E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo. Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’ Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.’ Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’ Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um. Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: 'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.’ O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos? Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti. Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. Efrém (cerca 306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja Diatessaron, 15, 15-17
«Não me será permitido dispor dos meus bens como me aprouver?»Aqueles homens estavam dispostos a trabalhar mas «ninguém os contratou»; eles eram trabalhadores, mas ociosos por falta de trabalho e de patrão. Em seguida, uma voz contratou-os, uma palavra pô-los a caminho e, no seu zelo, não combinaram antecipadamente qual o preço do seu trabalho, como os primeiros. O patrão avaliou os seus trabalhos com sabedoria e pagou-lhes tanto como aos outros. Nosso Senhor disse esta parábola para que ninguém dissesse: «Uma vez que não fui chamado na juventude, não posso ser recebido». Mostrou que, seja qual for o momento da sua conversão, todo o homem é acolhido... «Ele saiu pela manhã, pela terceira hora, pela hora sexta, pela hora nona e pela hora undécima»: pode-se compreender isso desde o início da sua pregação, ao longo da sua vida até à cruz, porque foi «à hora undécima» que o ladrão entrou no Paraíso. Para que não se incrimine o ladrão, nosso Senhor afirma a sua boa vontade; se tivesse sido contratado, teria trabalhado: «Ninguém nos contratou».O que damos a Deus é bem digno dele e o que ele nos dá bem superior a nós. Contratam-nos para um trabalho proporcional às nossas forças, mas propõem-nos um salário superior ao que o nosso trabalho merece... Ele age do mesmo modo para com os primeiros e para com os últimos; «recebeu cada um uma moeda» com a imagem do Rei. Tudo isso significa o pão da vida (Jo 6,35) que é o mesmo para todos os homens; único é o remédio de vida para aqueles que o tomam.No trabalho da vinha, não se pode acusar o patrão pela sua bondade, e não se encontra nada a dizer acerca da sua rectidão. Na sua rectidão, ele deu como havia combinado, e mostrou-se misericordioso como quis. É para ensinar isto que nosso Senhor disse esta parábola, e resumiu tudo isto nestas palavras: «Não me é permitido fazer o que quero na minha casa?»
sábado, 20 de setembro de 2008
alegria x tristeza

A alegria é uma opção. Podemos optar por nos regozijar na vida, ou podemos optar por sermos mal humorados. A tristeza é uma emoção válida. Há um lado sinistro em cada um de nós. Ao optar pela alegria, não estamos negando a existência ou o valor do sofrimento. Estamos apenas optando por não habitarmos nele emocionalmente. A alegria é mais do que a felicidade. A felicidade é dependente de circunstâncias externas. A alegria se enraíza não no exterior, mas no interior. A alegria está enraizada na convicção de que a vida é boa, que você é bom e que ambos possuem capacidade de melhorar. Opte pela alegria hoje. Opte por se perceber como uma pessoa alegre. Você tem poder para ser assim... Independente das outras dificuldades que possa encontrar em seu crescimento para a autoconfiança e auto-estima. Se algo nos resta, que vamos aos restos! Se algo nos sobra, que vamos as sobras! Não pense que o resto ou sobra é nada. As vezes o que sobrou é o tudo de nós mesmo!
Semear sempre

Plantemos flores onde repontem, ameaçadores, espinheiros agrestes.Lancemos a mensagem do bem, onde o mal procura envolver situações, criaturas e coisas, estabelecendo aflições inúteis.Entendamos os recursos da amizade leal, onde a discórdia tente consolidar o escuro domínio que lhe é próprio.Auxiliemos com o nosso concurso irmão, onde a leviandade desajuda.Façamos da solidariedade a bandeira de nossa marcha permanente para diante, dentro da nossa sede de progresso, porque, em verdade, somente a compreensão, a tolerância e a fraternidade, com o perdão e o amor por normas inalteráveis de serviço, conseguem efetivamente amparar, lenir, soerguer e salvar.
Evangelho Cotidiano
Sabado, dia 20 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : Santos André Kim Taegón, presbítero, Paulo Chóng Hasang e companheiros, mártires, +1846 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. Teodoro Estudita : «Uma semente caiu em boa terra»
Evangelho segundo S. Lucas 8,4-15.
Como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola: «Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na. Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade. Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na. Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!» Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola. Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.» «O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando. Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação. A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto. E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. Teodoro Estudita (759-826), monge em Constantinopla Homilia 2 para a Natividade de Maria, 4, 7; PG 96, 683s
«Uma semente caiu em boa terra»É a Maria, creio, que se dirige o profeta Joel, ao dizer: «Não temas, tu, a terra; canta e rejubila, porque o Senhor faz grandes coisas» (2,21). Porque Maria é a terra: a terra onde Moisés, homem de Deus, recebeu ordem para tirar as sandálias dos pés (Ex 3,5), uma imagem da Lei que a graça virá substituir. Ela é também a terra onde, pelo Espírito Santo, se fixou Aquele acerca de quem cantamos que «fundou a terra sobre bases sólidas» (Sl 103,5). É uma terra que, sem ter sido semeada, faz brotar o fruto que dá alimento a todo o ser vivo (Sl 135,25). Uma terra onde não cresceu o espinheiro do pecado: pelo contrário, nela nasceu quem desde a raiz o arrancou. Terra que é, enfim, não maldita, como a primeira, de campos onde abundavam espinhos e abrolhos (Gn 3,18), mas sobre a qual repousa a bênção do Senhor, e que traz em seu seio um «fruto bendito», como diz a palavra sagrada (Lc 1,42). [...]Exulta pois, Maria, casa do Senhor, terra que Deus marcou com seus passos [...]. Exulta, paraíso mais feliz que o jardim do Éden, onde toda a virtude germinou e onde cresceu a árvore da Vida.
Hoje a Igreja celebra : Santos André Kim Taegón, presbítero, Paulo Chóng Hasang e companheiros, mártires, +1846 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui S. Teodoro Estudita : «Uma semente caiu em boa terra»
Evangelho segundo S. Lucas 8,4-15.
Como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola: «Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na. Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade. Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na. Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!» Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola. Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.» «O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando. Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação. A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto. E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : S. Teodoro Estudita (759-826), monge em Constantinopla Homilia 2 para a Natividade de Maria, 4, 7; PG 96, 683s
«Uma semente caiu em boa terra»É a Maria, creio, que se dirige o profeta Joel, ao dizer: «Não temas, tu, a terra; canta e rejubila, porque o Senhor faz grandes coisas» (2,21). Porque Maria é a terra: a terra onde Moisés, homem de Deus, recebeu ordem para tirar as sandálias dos pés (Ex 3,5), uma imagem da Lei que a graça virá substituir. Ela é também a terra onde, pelo Espírito Santo, se fixou Aquele acerca de quem cantamos que «fundou a terra sobre bases sólidas» (Sl 103,5). É uma terra que, sem ter sido semeada, faz brotar o fruto que dá alimento a todo o ser vivo (Sl 135,25). Uma terra onde não cresceu o espinheiro do pecado: pelo contrário, nela nasceu quem desde a raiz o arrancou. Terra que é, enfim, não maldita, como a primeira, de campos onde abundavam espinhos e abrolhos (Gn 3,18), mas sobre a qual repousa a bênção do Senhor, e que traz em seu seio um «fruto bendito», como diz a palavra sagrada (Lc 1,42). [...]Exulta pois, Maria, casa do Senhor, terra que Deus marcou com seus passos [...]. Exulta, paraíso mais feliz que o jardim do Éden, onde toda a virtude germinou e onde cresceu a árvore da Vida.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
NÃO SEREMOS ESQUECIDOS

"o necessitado não será esquecido para sempre, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente". (SL 9:18)
Que tremenda promessa! Primeiro o salmista diz que Deus não se esquecerá das nossas necessidades e irá supri-las. Se hoje você tem necessidade de algo, esteja certo que o suprimento de Deus virá. Depois ele afirma que a esperança que temos não será frustrada perpetuamente. Em outras palavras, entendemos que podemos até nos frustrar momentaneamente. Todavia a nossa frustração jamais será eterna. Hoje, você pode estar decepcionado por algo que não se concretizou. Quem sabe aquilo que você esperava não se realizou. Mas a promessa da Palavra nos leva a crer que a decepção de hoje será o triunfo de amanhã. Assim sendo, levanta a cabeça e bola pra frente porque o melhor ainda está por vir.
Evangelho Cotidiano
Sexta-feira, dia 19 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Januário, bispo, mártir, +305, Nossa Senhora da Salette Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Papa Bento XVI: «Acompanhavam-No os Doze, e também mulheres»
Evangelho segundo S. Lucas 8,1-3.
Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios; Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Papa Bento XVI Audiência geral de 14/2/07 (trad. DC 2376, p. 264 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Acompanhavam-No os Doze, e também mulheres»Sabemo-lo, de entre os seus discípulos Jesus escolheu doze homens como Pais do novo Israel, e escolheu-os para «estarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 3, 14). Este facto é evidente mas, além dos Doze, colunas da Igreja, pais do novo Povo de Deus, também muitas mulheres são escolhidas no número dos discípulos. Posso apenas brevemente mencionar aquelas que se encontram no caminho do próprio Jesus, a começar pela profetisa Ana, até à Samaritana, à mulher sírio-fenícia, à hemorroísa e à pecadora perdoada. Não me referirei sequer às protagonistas de algumas eficazes parábolas, por exemplo a uma dona de casa que amassa o pão, à mulher que perde a dracma, à viúva que importuna o juiz. Mais significativas nesta nossa reflexão são aquelas mulheres que desenvolveram um papel activo no contexto da missão de Jesus. Em primeiro lugar, pensamos naturalmente na Virgem Maria que, com a sua fé e a sua obra materna, colaborou de modo único para a nossa Redenção, e de tal forma que Isabel veio a proclamá-la «bendita [...] entre as mulheres», acrescentando: «Feliz de ti que acreditaste» (Lc 1, 45). Tornando-se discípula do Filho, Maria manifestou em Caná total confiança nele e seguiu-O até à Cruz, onde recebeu dele uma missão materna para com todos os seus discípulos de todos os tempos, representados por João. Surgem depois várias mulheres que, a diversos títulos, gravitaram em torno da figura de Jesus, com funções de responsabilidade. São exemplo eloquente disso as mulheres que seguiam Jesus para o assistir com os seus bens e das quais Lucas nos transmite alguns nomes: Maria de Magdala, Joana, Susana e «muitas outras». Depois, os Evangelhos informam-nos que as mulheres, diversamente dos Doze, não abandonaram Jesus na hora da Paixão. Entre elas destaca-se, em particular, Madalena, que presenciou a Paixão, mas que para além disso foi também a primeira testemunha do Ressuscitado e quem O anunciou. É precisamente para Maria de Magdala que S. Tomás de Aquino reserva a singular qualificação de «apóstola dos apóstolos», dedicando-lhe este bonito comentário: «Como uma mulher tinha anunciado ao primeiro homem palavras de morte, assim uma mulher foi a primeira a anunciar aos apóstolos palavras de vida». (Referências bíblicas : Mc 3,14-15 ; Lc 2,36-38 ; Jo 4,1-39; Mc 7,24-30 ; Mt 9,20-22 ; Lc 7,36-50 ; Mt 13,33 ; Lc 15,8-10 ; Lc 18,1-18 ; Lc 1,42 ; Lc 1,45 ; Jo 2,25 ; Jn 19,25-27 ; Lc 8,2-3 ; Mt 27,56.61; Mc 15,40 ; Jo 20,1.11-18)
Hoje a Igreja celebra : S. Januário, bispo, mártir, +305, Nossa Senhora da Salette Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Papa Bento XVI: «Acompanhavam-No os Doze, e também mulheres»
Evangelho segundo S. Lucas 8,1-3.
Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios; Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Papa Bento XVI Audiência geral de 14/2/07 (trad. DC 2376, p. 264 © copyright Libreria Editrice Vaticana)
«Acompanhavam-No os Doze, e também mulheres»Sabemo-lo, de entre os seus discípulos Jesus escolheu doze homens como Pais do novo Israel, e escolheu-os para «estarem com Ele e para os enviar a pregar» (Mc 3, 14). Este facto é evidente mas, além dos Doze, colunas da Igreja, pais do novo Povo de Deus, também muitas mulheres são escolhidas no número dos discípulos. Posso apenas brevemente mencionar aquelas que se encontram no caminho do próprio Jesus, a começar pela profetisa Ana, até à Samaritana, à mulher sírio-fenícia, à hemorroísa e à pecadora perdoada. Não me referirei sequer às protagonistas de algumas eficazes parábolas, por exemplo a uma dona de casa que amassa o pão, à mulher que perde a dracma, à viúva que importuna o juiz. Mais significativas nesta nossa reflexão são aquelas mulheres que desenvolveram um papel activo no contexto da missão de Jesus. Em primeiro lugar, pensamos naturalmente na Virgem Maria que, com a sua fé e a sua obra materna, colaborou de modo único para a nossa Redenção, e de tal forma que Isabel veio a proclamá-la «bendita [...] entre as mulheres», acrescentando: «Feliz de ti que acreditaste» (Lc 1, 45). Tornando-se discípula do Filho, Maria manifestou em Caná total confiança nele e seguiu-O até à Cruz, onde recebeu dele uma missão materna para com todos os seus discípulos de todos os tempos, representados por João. Surgem depois várias mulheres que, a diversos títulos, gravitaram em torno da figura de Jesus, com funções de responsabilidade. São exemplo eloquente disso as mulheres que seguiam Jesus para o assistir com os seus bens e das quais Lucas nos transmite alguns nomes: Maria de Magdala, Joana, Susana e «muitas outras». Depois, os Evangelhos informam-nos que as mulheres, diversamente dos Doze, não abandonaram Jesus na hora da Paixão. Entre elas destaca-se, em particular, Madalena, que presenciou a Paixão, mas que para além disso foi também a primeira testemunha do Ressuscitado e quem O anunciou. É precisamente para Maria de Magdala que S. Tomás de Aquino reserva a singular qualificação de «apóstola dos apóstolos», dedicando-lhe este bonito comentário: «Como uma mulher tinha anunciado ao primeiro homem palavras de morte, assim uma mulher foi a primeira a anunciar aos apóstolos palavras de vida». (Referências bíblicas : Mc 3,14-15 ; Lc 2,36-38 ; Jo 4,1-39; Mc 7,24-30 ; Mt 9,20-22 ; Lc 7,36-50 ; Mt 13,33 ; Lc 15,8-10 ; Lc 18,1-18 ; Lc 1,42 ; Lc 1,45 ; Jo 2,25 ; Jn 19,25-27 ; Lc 8,2-3 ; Mt 27,56.61; Mc 15,40 ; Jo 20,1.11-18)
OS MILAGRES DA AMIZADE

A Amizade torna os fardos mais leves,
porque os divide pelo meio.
A Amizade intensifica as alegrias, elevando-as
ao quadrado na matemática do coração.
A Amizade esvazia o sofrimento, porque a simples
lembrança do amigo é lenitivo com jeito de talco
na ferida. A Amizade ameniza as tarefas
difíceis, porque a gente não as realiza sozinho.
São dois cérebros e quatro braços agindo.
A Amizade diminui as distâncias. Embora longe, o
amigo é alguém perto de nós. A Amizade enseja
confidências redentoras: problema partilhado,
percalço amaciado, felicidade repartida, ventura
acrescida. A Amizade coloca música e poesia na
banalidade do cotidiano.
A amizade é a doce canção da vida e a poesia da
eternidade.O Amigo é a outra metade da gente. O
lado claro e melhor. Sempre que encontramos um
amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.
O Amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta
sempre aberta em qualquer situação.
O Amigo na hora certa, é sol ao meio dia,
estrela na escuridão. O Amigo é bússola e rota
no oceano, porto seguro da tripulação. O Amigo é
o milagre do calor humano que Deus opera no
coração.
Padre Roque Schneider
Manter a chama

"Sem lenha o fogo se apaga;e não havendo difamador, cessa a contenda".Provérbios 26.20.
Este verso bíblico descreve uma grande verdade: se as pessoas pararem de "por lenha na fogueira", a contenda acaba. Este princípio, o "Princípio da Fogueira", aplica-se também à vida espiritual.Quando uma pessoa tem uma experiência real com Jesus Cristo, algo como que um fogo de Deus invade o seu coração. Ela se sente revivida, renovada, animada, inspirada, pronta para qualquer desafio. É capaz de vencer antigas barreiras, vícios, problemas. No entanto, depois de algum tempo, podemos perceber que este fogo se apaga em alguns cristãos. O quê houve? Faltou alimentar o fogo de Deus. O cristão, então, torna-se morno, indiferente, infeliz. Qual seria o combustível da vida cristã, capaz de manter a chama acesa? O que mantém o fogo de Deus no coração do cristão são certas práticas diárias. Simples, porém, poderosas.
Vamos chamá-las de GRAVETOS.
1. O Graveto da Oração Orai sem cessar, dizem as Escrituras. Mateus 26.41; I Tessalonicenses 5.17; Tiago 5.16.
2. O Graveto da Leitura Bíblica Examinai as Escrituras, disse Jesus. João 5.39; Mateus 22.29; Efésios 6.17.
3. O Graveto da Convivência Cristã Não abandonei a vossa congregação, disse o apóstolo. Hebreus 10.25; João 13.34-35; Romanos 12.9-17.
4. O Graveto do Testemunho Pessoal E sereis minhas testemunhas, disse Jesus. Atos 1.8; Mateus 28.19-20; Marcos 16.15-16.
O cristão bem informado vê a Oração, a Leitura Bíblica, a Convivência Cristã e o Testemunho Pessoal como privilégios, e não como deveres de casa. Ele sabe que sua oração é ouvida por Deus porque Jesus Cristo morreu numa cruz em seu lugar; que muitos dedicaram suas vidas para que as Escrituras chegassem às suas mãos; que a Convivência Cristã permite-lhe realizar para Deus obras que jamais conseguiria sozinho e que o seu Testemunho Pessoal, além de salvar vidas, contribui para a sua própria edificação e fortalecimento da Igreja. Mantenha a chama acesa.
Lembre-se: Sem lenha, o fogo se apaga.(Franco)
Evangelho Cotidiano
Quinta-feira, dia 18 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. José de Cupertino, religioso, +1663
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Pio de Pietrelcina : «Quem é este que até perdoa os pecados?»
Evangelho segundo S. Lucas 7,36-50.
Um fariseu convidou-o para comer consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa. Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume. Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!» Então, Jesus disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa para te dizer.» «Fala, Mestre» respondeu ele. «Um prestamista tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» Simão respondeu: «Aquele a quem perdoou mais, creio eu.» Jesus disse-lhe: «Julgaste bem.» E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não deixou de beijar-me os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, e ela ungiu-me os pés com perfume. Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama.» Depois, disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados.» Começaram, então, os convivas a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa os pecados?» E Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz.»
comentario ao Evangelho do dia feito por : São Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho CE, 18.16; AD, 54
«Quem é este que até perdoa os pecados?»Que a esperança na misericórdia de Deus nos dê fortaleza no tumulto das paixões e das contrariedades. Corramos com confiança para o sacramento da penitência, onde a todo o momento o Senhor nos espera com infinita ternura. E depois de perdoados nossos pecados, esqueçamo-los, porque o Senhor já antes de nós o fizera. Mesmo admitindo que tenhas cometido todos os pecados do mundo, o Senhor repete-te: «Os teus muitos pecados te são perdoados porque muito amaste».Senhor Jesus, tu és doçura suprema: como poderia eu, portanto, viver sem ti? Vem, Senhor, só Tu possuirás o meu coração.
Hoje a Igreja celebra : S. José de Cupertino, religioso, +1663
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Pio de Pietrelcina : «Quem é este que até perdoa os pecados?»
Evangelho segundo S. Lucas 7,36-50.
Um fariseu convidou-o para comer consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa. Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume. Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!» Então, Jesus disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa para te dizer.» «Fala, Mestre» respondeu ele. «Um prestamista tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» Simão respondeu: «Aquele a quem perdoou mais, creio eu.» Jesus disse-lhe: «Julgaste bem.» E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não deixou de beijar-me os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, e ela ungiu-me os pés com perfume. Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama.» Depois, disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados.» Começaram, então, os convivas a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa os pecados?» E Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz.»
comentario ao Evangelho do dia feito por : São Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho CE, 18.16; AD, 54
«Quem é este que até perdoa os pecados?»Que a esperança na misericórdia de Deus nos dê fortaleza no tumulto das paixões e das contrariedades. Corramos com confiança para o sacramento da penitência, onde a todo o momento o Senhor nos espera com infinita ternura. E depois de perdoados nossos pecados, esqueçamo-los, porque o Senhor já antes de nós o fizera. Mesmo admitindo que tenhas cometido todos os pecados do mundo, o Senhor repete-te: «Os teus muitos pecados te são perdoados porque muito amaste».Senhor Jesus, tu és doçura suprema: como poderia eu, portanto, viver sem ti? Vem, Senhor, só Tu possuirás o meu coração.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Espiritualidade não é monopólio dos declaradamente religiosos.
Ela é o filtro da nossa percepção da vida e acaba sendo determinante
das ações, emoções e ideais de cada um de nós.
Pessoas precisam de uma espiritualidade para interpretar a vida. Mas a
sociedade toda e o próprio planeta dependem da espiritualidade que
coletivamente formos capazes de viver.
A qualidade desta espiritualidade não se mede pela quantidade de orações
ou pela freqüência com que cada um fala com Deus, mede-se pela
capacidade de desenvolver uma ternura solidária com as pessoas, um olhar
para o mistério que envolve as realidades todas,uma humilde e constante
busca de Deus.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Quarta-feira, dia 17 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621
Evangelho segundo S. Lucas 7,31-35.
«A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes? Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós, e não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!' Veio João Batista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: 'Está possesso do demónio!' Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!' Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Siluane (1866-1936)
Escritos "Adão, onde estás?" (Gn 3,9):
A minha alma anseia pelo Senhor e eu procuro-o com lágrimas. Como poderia não te procurar? Tu foste o primeiro a encontrar-me. Tu permitiste-me que vivesse a doçura do teu Espírito Santo e a minha alma amou-te. Tu vês, Senhor, o meu sofrimento e as minhas lágrimas. Se não me tivesses atraído com o teu amor, eu não te procuraria como te procuro. Mas o teu Espírito fez-me conhecer-te e a minha alma alegra-se por tu seres o meu Deus e o meu Senhor e, até às lágrimas, anseio por ti... Senhor misericordioso, tu vês a minha queda e a minha dor; mas, humildemente, imploro a tua clemência: derrama sobre o pecador que eu sou a graça do teu Espírito Santo. A sua lembrança leva o meu espírito a encontrar de novo a tua misericórdia. Senhor, dá-me o teu humilde Espírito para que eu não perca de novo a tua graça e não me lamente como Adão que chorava a separação de Deus e o Paraíso perdido.O Espírito de Cristo, que o Senhor me deu, quer a salvação de todos, deseja que todos conheçam Deus. O Senhor deu o Paraíso ao ladrão; dá-lo-á também a todos os pecadores. Pelos meus pecados, sou pior do que um cão tinhoso mas pus-me a pedir ao Senhor que mos perdoasse e ele concedeu-me, não só o seu perdão, como o próprio Espírito Santo. E, no Espírito Santo, conheci Deus... O Senhor é misericordioso; a minha alma sabe-o mas descrevê-lo é impossível. Ele é infinitamento manso e humilde e a minha alma, quando o vê, transforma-se toda ela em amor a Deus e ao próximo; torna-se ela mesma mansa e humilde. Mas, se o homem perder a graça, chorará como Adão quando foi expulso do Paraíso... Dá-nos, Senhor, o arrependimento de Adão e a tua santa humildade.
Hoje a Igreja celebra : S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621
Evangelho segundo S. Lucas 7,31-35.
«A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes? Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós, e não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!' Veio João Batista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: 'Está possesso do demónio!' Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!' Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Siluane (1866-1936)
Escritos "Adão, onde estás?" (Gn 3,9):
A minha alma anseia pelo Senhor e eu procuro-o com lágrimas. Como poderia não te procurar? Tu foste o primeiro a encontrar-me. Tu permitiste-me que vivesse a doçura do teu Espírito Santo e a minha alma amou-te. Tu vês, Senhor, o meu sofrimento e as minhas lágrimas. Se não me tivesses atraído com o teu amor, eu não te procuraria como te procuro. Mas o teu Espírito fez-me conhecer-te e a minha alma alegra-se por tu seres o meu Deus e o meu Senhor e, até às lágrimas, anseio por ti... Senhor misericordioso, tu vês a minha queda e a minha dor; mas, humildemente, imploro a tua clemência: derrama sobre o pecador que eu sou a graça do teu Espírito Santo. A sua lembrança leva o meu espírito a encontrar de novo a tua misericórdia. Senhor, dá-me o teu humilde Espírito para que eu não perca de novo a tua graça e não me lamente como Adão que chorava a separação de Deus e o Paraíso perdido.O Espírito de Cristo, que o Senhor me deu, quer a salvação de todos, deseja que todos conheçam Deus. O Senhor deu o Paraíso ao ladrão; dá-lo-á também a todos os pecadores. Pelos meus pecados, sou pior do que um cão tinhoso mas pus-me a pedir ao Senhor que mos perdoasse e ele concedeu-me, não só o seu perdão, como o próprio Espírito Santo. E, no Espírito Santo, conheci Deus... O Senhor é misericordioso; a minha alma sabe-o mas descrevê-lo é impossível. Ele é infinitamento manso e humilde e a minha alma, quando o vê, transforma-se toda ela em amor a Deus e ao próximo; torna-se ela mesma mansa e humilde. Mas, se o homem perder a graça, chorará como Adão quando foi expulso do Paraíso... Dá-nos, Senhor, o arrependimento de Adão e a tua santa humildade.
O único olhar de criança
A Virgem era a Inocência. Vocês se dão conta do que nós representamos para ela, nós, os da raça humana? Oh! Ela naturalmente detesta o pecado, mas, enfim, ela não teve a mínima experiência deste mal. O olhar da Virgem é o único olhar verdadeiramente infantil, puro, o único olhar de criança que jamais nos atingiu para acusar nossa vergonha e infelicidade. Sim, meu pequeno, para rezar a ela de forma correta, é necessário que sintamos seu olhar sobre nós e este olhar não é exatamente um olhar de indulgência - pois a indulgência não existe sem que haja alguma experiência amarga - mas sim, um olhar de terna compaixão, da surpresa dolorosa, ou qualquer outro sentimento inconcebível, inexpressável, que a torna mais nova do que a linhagem que a originou e - tornada Mãe pela Graça, a benjamim, a mais nova do gênero humano.
Georges Bernanos
Georges Bernanos
QUEM SE ABANDONA EM DEUS

Quem se abandona em Deus vive cada dia a surpresa mas só se deixa surpreender quem vive atento a cada momento.
Quem se abandona em Deus vive como ninguém esses momentos de plenitude que nos arrastam para a frente, num infinito de Amor que nos ultrapassa e nos envia.
Quem se abandona em Deus conhece a solidão de um caminho único que se aprende e se conhece caminhando...Vive o “não saber” e aprende a viver “ao sabor de Deus”.
Quem se abandona em Deus aprende cada dia a dizer “SIM”, nessas muitas Anunciações em que nos deixamos fazer por Deus que, ao fecundar as nossas vidas, nos vai transformando noutro Jesus...
Quem se abandona em Deus sabe que chegará sempre o momento da Cruz, da entrega do “filho único”... e experimentará o “sem-sentido”,o abandono, a solidão profunda e o fracasso...mas é, então, quando descobre a morte como porta para a vida e aprende a viver “passando”...
Quem se abandona em Deus experimentará o Amor louco de Jesus, que pouco a pouco vai gravando em nós o Seu rosto, o seu nome, o Seu olhar...
Quem se abandona em Deus vai sendo transfigurado, e a sua pequenez torna-se dom,e vida e sentido para muitos...
Quem se abandona em Deus chegará a ser UM com Jesus no Coração do Pai.
A fé nos move em direção a Deus

A fé destrói a frieza da realidade e toca no íntimo de nossa alma, consolando-a e mantendo-a viva. Somente a fé nos move em direção a Deus e nos leva a superar a dor da miséria humana. A fé é algo que leva à cura do corpo mas, antes disso, ela cura por inteiro a alma e o coração. A fé age de dentro para fora e, agindo assim, brota da presença do Espírito de Deus que habita em cada ser humano. Assim, a fé é um dom de Deus, mas também é uma escolha do homem. Somente Deus dá a fé, mas ela precisa ser aceita no mais profundo do coração, pois só aí ela o tocará e o conduzirá em direção ao Senhor.
Se a fé se torna pequena e frágil em nosso coração, corremos o risco de simplesmente afundar no meio do mar, como Pedro ao caminhar em direção ao Senhor sobre as águas. Mas, se a fé se torna tão imensa que transborda de dentro da alma, ela é capaz de conseguir o melhor e o mais valioso para cada pessoa. Lembremos da mulher enferma que tocou as vestes de Jesus e foi curada. Quanta fé ela teve e quanta coragem e determinação a sua fé lhe deu para que ela rompesse a multidão e alcançasse o Senhor!
Se nós tivéssemos fé um pouquinho maior que fosse, quantas dores em nosso corpo e em nossa alma poderíamos evitar, quantas feridas poderiam ser curadas em nossa vida! Quando temos fé que o Senhor é capaz de cuidar de nossa vida e de nos dar tudo que precisamos, nossa vida se torna mais leve e mais agradável. O cansaço se torna menos penoso e a dor fica branda, pois o nosso coração pode repousar tranqüilo enquanto a nossa alma se volta para a contemplação do amor misericordioso de Deus.
São felizes todas as pessoas que enfrentam a miséria do sofrimento humano e, no final, ainda são capazes de dizer vitoriosas: “Mantive a fé!” E são mais felizes ainda porque assim ouviram e praticaram a palavra do Senhor em suas vidas.
Nilson A. Silva - PJ
Se a fé se torna pequena e frágil em nosso coração, corremos o risco de simplesmente afundar no meio do mar, como Pedro ao caminhar em direção ao Senhor sobre as águas. Mas, se a fé se torna tão imensa que transborda de dentro da alma, ela é capaz de conseguir o melhor e o mais valioso para cada pessoa. Lembremos da mulher enferma que tocou as vestes de Jesus e foi curada. Quanta fé ela teve e quanta coragem e determinação a sua fé lhe deu para que ela rompesse a multidão e alcançasse o Senhor!
Se nós tivéssemos fé um pouquinho maior que fosse, quantas dores em nosso corpo e em nossa alma poderíamos evitar, quantas feridas poderiam ser curadas em nossa vida! Quando temos fé que o Senhor é capaz de cuidar de nossa vida e de nos dar tudo que precisamos, nossa vida se torna mais leve e mais agradável. O cansaço se torna menos penoso e a dor fica branda, pois o nosso coração pode repousar tranqüilo enquanto a nossa alma se volta para a contemplação do amor misericordioso de Deus.
São felizes todas as pessoas que enfrentam a miséria do sofrimento humano e, no final, ainda são capazes de dizer vitoriosas: “Mantive a fé!” E são mais felizes ainda porque assim ouviram e praticaram a palavra do Senhor em suas vidas.
Nilson A. Silva - PJ
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Evangelho Cotidiano
Terça-feira, dia 16 de Setembro de 2008
Hoje a Igreja celebra : S. Cornélio, papa, mártir, +253, S. Cipriano, bispo, mártir, +258 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho :
"Jovem, eu te ordeno, levanta-te"
Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.
Em seguida, dirigiu-se a uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade. Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.» Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!» O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe. O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!» E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 98
"Jovem, eu te ordeno, levanta-te"Que ninguém duvide, se for cristão, de que, mesmo agora, os mortos ressuscitam. Claro que todos temos olhos para ver mortos ressuscitarem da forma como ressuscitou o filho desta viúva de quem se fala no evangelho. Mas nem todos podem ver ressuscitar os homens que estão mortos espiritualmente; para isso é preciso já se ter ressuscitado interiormente. É maior feito ressuscitar alguém que há-de viver para sempre do que ressuscitar alguém que tem de morrer de novo.A mãe deste jovem, esta viúva, teve transportes de alegria ao ver ressuscitar o seu filho. A nossa mãe, a Igreja, rejubila também ao ver todos os dias a ressurreição espiritual dos seus filhos. O filho da viúva tinha morrido com a morte do corpo; mas estes, com a morte da alma. Derramavam-se lágrimas sobre a morte visível do primeiro; mas poucos se preocupam com a morte invisível destes últimos, nem sequer a vêem. O único que não ficou indiferente foi aquele que conhecia estes últimos mortos; só ele conhecia esses mortos e lhes podia dar a vida. Com efeito, se o Senhor não tivesse vindo para ressuscitar os mortos, o apóstolo Paulo não teria dito: "Levanta-te, tu que dormes, ergue-te de entre os mortos e Cristo te iluminará!" (Ef 5,14)
Hoje a Igreja celebra : S. Cornélio, papa, mártir, +253, S. Cipriano, bispo, mártir, +258 Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Santo Agostinho :
"Jovem, eu te ordeno, levanta-te"
Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.
Em seguida, dirigiu-se a uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade. Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.» Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!» O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe. O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!» E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 98
"Jovem, eu te ordeno, levanta-te"Que ninguém duvide, se for cristão, de que, mesmo agora, os mortos ressuscitam. Claro que todos temos olhos para ver mortos ressuscitarem da forma como ressuscitou o filho desta viúva de quem se fala no evangelho. Mas nem todos podem ver ressuscitar os homens que estão mortos espiritualmente; para isso é preciso já se ter ressuscitado interiormente. É maior feito ressuscitar alguém que há-de viver para sempre do que ressuscitar alguém que tem de morrer de novo.A mãe deste jovem, esta viúva, teve transportes de alegria ao ver ressuscitar o seu filho. A nossa mãe, a Igreja, rejubila também ao ver todos os dias a ressurreição espiritual dos seus filhos. O filho da viúva tinha morrido com a morte do corpo; mas estes, com a morte da alma. Derramavam-se lágrimas sobre a morte visível do primeiro; mas poucos se preocupam com a morte invisível destes últimos, nem sequer a vêem. O único que não ficou indiferente foi aquele que conhecia estes últimos mortos; só ele conhecia esses mortos e lhes podia dar a vida. Com efeito, se o Senhor não tivesse vindo para ressuscitar os mortos, o apóstolo Paulo não teria dito: "Levanta-te, tu que dormes, ergue-te de entre os mortos e Cristo te iluminará!" (Ef 5,14)
A Montanha de Sião
A montanha de Efraín pode designar a bem-aventurada e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus. Ela, Maria, foi grandiosa, como a montanha, Ela que, pela dignidade de sua escolha, ultrapassa qualquer criatura eleita, por mais valorosa que seja esta última. Não teria sido Maria, uma grande montanha, Ela que ergueu o que há de mais nobre, em méritos, acima de todos os coros dos Anjos, até o trono da Divindade, e conseguiu, assim, conceber o Verbo Eterno? Na verdade, profetizando sua magnífica dignidade, Isaías disse: "Dias virão em que o monte da casa de Iahweh será estabelecido no mais alto das montanhas e se alçará acima de todos os outeiros." (Is 2, 2). Sim, Ela foi a montanha, colocada no alto de todas as montanhas, pois a grandeza de Maria resplandece acima de todos os Santos.
São Gregório, o Grande Papa de 590 a 604 e Doutor da Igreja (+604)
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amém.
São Gregório, o Grande Papa de 590 a 604 e Doutor da Igreja (+604)
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.Amém.

A Marca Dos Dedos De Deus

(Isaías 64:8).
"Não é você que molda a Deus mas Deus que molda você. Se você é a obra de Deus, aguarde o trabalho artístico de Suas mãos no tempo devido. Ofereça a Ele seu coração, suave e dócil, e mantenha a forma em que o artista o modelou. Deixe seu barro manter-se úmido, para que você não endureça e perca a impressão de Seus dedos."
Temos sido gratos a Deus pelo que Ele tem feito em nossas vidas? Temos compreendido que Ele sabe muito melhor do que nós o caminho que nos conduzirá à verdadeira felicidade?Temos tido a paciência de esperar pelo momento certo de tudo acontecer sem a ansiedade de ver os resultados de acordo com nossa vontade?
Muitas vezes queremos dirigir os passos de Deus, tentando ensinar-Lhe a hora e a maneira correta de agir a nosso favor. Queremos tudo e a todo momento, mas o nosso Pai sabe do que necessitamos e o momento oportuno de nos atender. Ele é o Oleiro e nós apenas o barro em suas mãos.
Quando é necessário, aperta-nos um pouco aqui e outro pouco ali, moldando-nos para que, ao final, tenhamos a beleza e a finalidade para a qual nos criou. A nós cabe simplesmente confiar no Seu amor e sabedoria e esperar pela bênção que, sem dúvida, logo chegará.
Que cada um de nós, como filhos amados do Senhor, conservemos o brilho da ação de Deus em todas as nossas atitudes e que jamais as marcas de Seus dedos desapareçam de nossas vidas.
Você tem seu coração endurecido? Deixe que o Senhor Jesus o umedeça com Sua graça moldando-o segundo Sua vontade. Sua vida será bem mais feliz.
texto: Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet
O martírio da Virgem Maria
O martírio da Virgem Maria foi-nos transmitido na profecia de Simeão e no relato da Paixão de Cristo. Simeão, que era justo e piedoso, ao ver a criança, disse: "Eis que este menino foi colocado para a queda e o para o soerguimento de muitos em Israel e como um sinal de contradição." E, dirigindo-se a Maria: "E a ti, uma espada traspassará tua alma!" Mãe bendita, uma espada traspassou, realmente, a tua alma. Aliás, não foi somente tendo traspassado a tua alma que ela penetrou na carne de teu Filho. Depois que Jesus entregou o seu espírito, a lança cruel que lhe abriu o costado, não conseguiu, evidentemente, atingir a sua alma; mas, traspassou-a, profunda e dolorosamente. A alma de Jesus não estava mais lá, mas a tua, esta ficara, e dilacerada. Não fiquem espantados, caros irmãos, se dizemos que Maria é mártir em sua alma. Aquele que se surpreende, esquece - pois ele ouviu - que Paulo considera a falta de amor como um dos maiores crimes dos pagãos. O coração da Virgem Maria estava longe desta frigidez. E jamais deixará de envolver seus pequenos servidores com seu ardoroso amor materno.
Sermão de São Bernardo (Dom. As., 14-15)
Sermão de São Bernardo (Dom. As., 14-15)
Evangelho cotidiano
Hoje a Igreja celebra : Nossa Senhora das Dores
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Beato Guerric d'Igny : «E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua»
Evangelho segundo S. João 19,25-27.
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Beato Guerric d'Igny (c.1080-1157), abade cisterciense 4º sermão para a Assunção
«E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua»Quando Jesus se pôs a percorrer as cidades e as aldeias para anunciar a Boa Nova (Mt 9,35), acompanhava-o Maria, a seus passos presa de maneira inseparável, suspensa de seus lábios sempre que Ele abria a boca para ensinar. A tal ponto assim era que nem a tempestade da perseguição nem o horror do suplício a fizeram abandonar a companhia do Filho, os ensinamentos do seu Mestre. «Aos pés da cruz de Jesus estava Maria, sua mãe». Ela é mãe, verdadeiramente mãe, a que nem nos terrores da morte abandonava o Filho. Como poderia ela ter sido assustada pela morte, esta cujo «amor era forte como a morte» (Ct 8,6), e mais forte até que a própria morte. Sim, de pé ela se mantinha aos pés da cruz de Jesus e a dor desta cruz crucificava-a em seu próprio coração, também; todas as chagas que via no corpo ferido de seu Filho eram gládios que lhe trespassavam a alma (Lc 2,35). É pois com toda a justiça que ali mesmo é proclamada Mãe, e lhe seja designado um protector bem escolhido que a tome a seu cuidado, porque foi de facto ali que se manifestaram o amor perfeito da mãe para com o Filho e a verdadeira humanidade que o Filho recebera da mãe [...].Tendo-a Jesus amado, levou o seu amor «até ao extremo» (Jo 13,1). Não só os seus últimos momentos de vida foram para ela, como também as suas últimas palavras: acabando por assim dizer de ditar o seu testamento, Jesus confiou a mãe aos cuidados do seu mais querido herdeiro [...]. Pedro recebeu a Igreja; e João, recebeu Maria. Esta parte da herança coube a João como um sinal do amor privilegiado de que era objecto, mas também devido à sua castidade [...] Porque convinha que à mãe do Senhor só prestasse serviços o discípulo bem amado de seu Filho, e mais ninguém [...] E por tal disposição providencial, poderia o futuro evangelista de tudo se ocupar com familiaridade juntamente com a que tudo sabia, aquela que, desde sempre, observava tudo o que a seu Filho dizia respeito e «conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração» (Lc 2,19).
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Beato Guerric d'Igny : «E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua»
Evangelho segundo S. João 19,25-27.
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Beato Guerric d'Igny (c.1080-1157), abade cisterciense 4º sermão para a Assunção
«E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua»Quando Jesus se pôs a percorrer as cidades e as aldeias para anunciar a Boa Nova (Mt 9,35), acompanhava-o Maria, a seus passos presa de maneira inseparável, suspensa de seus lábios sempre que Ele abria a boca para ensinar. A tal ponto assim era que nem a tempestade da perseguição nem o horror do suplício a fizeram abandonar a companhia do Filho, os ensinamentos do seu Mestre. «Aos pés da cruz de Jesus estava Maria, sua mãe». Ela é mãe, verdadeiramente mãe, a que nem nos terrores da morte abandonava o Filho. Como poderia ela ter sido assustada pela morte, esta cujo «amor era forte como a morte» (Ct 8,6), e mais forte até que a própria morte. Sim, de pé ela se mantinha aos pés da cruz de Jesus e a dor desta cruz crucificava-a em seu próprio coração, também; todas as chagas que via no corpo ferido de seu Filho eram gládios que lhe trespassavam a alma (Lc 2,35). É pois com toda a justiça que ali mesmo é proclamada Mãe, e lhe seja designado um protector bem escolhido que a tome a seu cuidado, porque foi de facto ali que se manifestaram o amor perfeito da mãe para com o Filho e a verdadeira humanidade que o Filho recebera da mãe [...].Tendo-a Jesus amado, levou o seu amor «até ao extremo» (Jo 13,1). Não só os seus últimos momentos de vida foram para ela, como também as suas últimas palavras: acabando por assim dizer de ditar o seu testamento, Jesus confiou a mãe aos cuidados do seu mais querido herdeiro [...]. Pedro recebeu a Igreja; e João, recebeu Maria. Esta parte da herança coube a João como um sinal do amor privilegiado de que era objecto, mas também devido à sua castidade [...] Porque convinha que à mãe do Senhor só prestasse serviços o discípulo bem amado de seu Filho, e mais ninguém [...] E por tal disposição providencial, poderia o futuro evangelista de tudo se ocupar com familiaridade juntamente com a que tudo sabia, aquela que, desde sempre, observava tudo o que a seu Filho dizia respeito e «conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração» (Lc 2,19).
domingo, 14 de setembro de 2008
Onde está o Amor?

Vitoria


Vamos aprender a sorrir mais, vamos parar de reclamar, de criticar. Vamos aproveitar mais os muitos bons momentos que vivemos. Que delícia o cheirinho de café quente de manhã, o toque suave da água numa garganta sedenta, as primeiras palavras de um bebê, o barulho da água de um riacho claro num céu limpo, a brisa refrescante numa noite estrelada, o latido amigo de um filhotinho de cão, a sensação da areia fria num pé descalço, o jeito bobão dos enamorados, o carinho do pai e da mãe, a jabuticaba comida no pé, o passeio na casa dos avós, as piadas dos amigos, o trabalho bem feito, a noite bem dormida, o beijo afetuoso, a saudade, a esperança. Temos tantas coisas boas! Vamos valorizá-las, vamos nos alegrar por elas.

O maior Santuário mariano da Suíça abriga antiga e venerável imagem da Mãe de Deus. As origens do primeiro santuário católico suíço, situado a, aproximadamente, 40 km de Zurique, remontam ao século IX. Por volta do ano 853, Hildegarde, filha de Louis, o Germânico, solicitou autorização ao monge e poeta de Reichenau, São Meinrad (+861), para lá se instalar e consagrar uma capela a Nossa Senhora de Einsiedeln. No dia 21 de janeiro de 861, São Meinard foi assassinado justamente naquele lugar, onde, em 906, edificaram um mosteiro. No ano seguinte, o bem-aventurado Bennon, Bispo de Metz, ali se estabeleceu. Já em 947, o Imperador Oto I confirmou a instituição em honra a Nossa Senhora e a São Maurício. A tradição registra que a capela foi consagrada por Nosso Senhor Jesus Cristo, circundado de anjos. Por isso, ainda hoje, o aniversário dessa dedicação denomina-se Festa dos Anjos. Eis como se deu o fato : em 14 de setembro de 948, Conrado, Bispo de Constance, e Ulrich, Bispo de Augsburg, dirigiram-se ao local para consagrarem uma nova Igreja conventual. Por volta de meia-noite, durante o ofício noturno, Conrado "ouviu vozes harmoniosas que enchiam a nave". "Levantando os olhos, percebeu um coro de anjos (...). Jesus Cristo (...), revestido de ornamentos, na cor violeta, celebrava, no altar, o ofício dedicatório. À sua volta, estavam São Pedro, São Gregório, Santo Agostinho, Santo Estevão e São Lourenço. Diante do altar, sobre o trono de luz resplandecente, estava a augusta Rainha do Céu." Os monges tentavam sacudir Conrado, que se mantinha estático. "Mas assim que chegaram ao pé do altar, ouviram, sob a abóbada, o ressoar de uma voz misteriosa (...): 'Basta, meu irmão, basta: a capela foi consagrada divinamente'." Tendo-se difundido rapidamente a notícia de tal milagre, o mosteiro, em pouco tempo alcançou grande notoriedade, crescendo o número de monges. Naquela época, era tal a fama do Mosteiro de Einsiedeln, que seu Abade foi elevado à categoria de Príncipe do Sacro Império Romano Germânico, em 1018. E também devido a esse renome, conseguiram os monges, da mesma Abadia, que as relíquias de São Meinrado fossem trasladadas de Reichenau e colocadas na Igreja, no ano de 1036. As construções atuais datam de 1707-1714. A festa da "Consagração Angélica" (Engelweihe) é celebrada no dia 14 de setembro em Einsiedeln, primeiro santuário suíço de peregrinação.
Segundo o Dicionário das Aparições, de Padre René Laurentin. Editora Fayard, 2007
sábado, 13 de setembro de 2008
EVANGELHO
Domingo, dia 14 de Setembro de 2008
Exaltação da Santa Cruz (ofício da festa)Hoje a Igreja celebra : Exaltação da Santa Cruz Ver comentário abaixo, ou carregando aqui Santo Efrém : «Quando for erguido da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32)
Evangelho segundo S. João 3,13-17.
Pois ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem. Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Efrém (c.306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja Homilia atribuída a Santo Efrém
«Quando for erguido da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32)
De ora em diante, pela cruz, as sombras estão dissipadas e a verdade eleva-se, como diz o apóstolo João: «Porque as primeiras coisas passaram [...] Eu renovo todas as coisas» (Ap 21,4-5). A morte é espoliada, o inferno liberta os cativos, o homem está livre, o Senhor reina, a criação está em alegria. A cruz triunfa e todas as nações, tribos, línguas e povos (Ap 7,9), vêm para O adorar. Com Paulo, que exclama : «Quanto a mim, porém, de nada quero me gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Ga 6,14), encontramos nela a nossa alegria. A cruz traz a luz a todo o universo, ela afasta as trevas e reúne as nações do Ocidente, do Oriente, do Norte e do mar numa só Igreja, numa única fé, num só baptismo na caridade. Fixada no Calvário, ela dirige-se ao centro do mundo.Armados com a cruz, os apóstolos vão pregar e reunir na sua adoração o universo inteiro, espezinhando todas as forças hostis. Por ela, os mártires confessaram a sua fé com audácia e não temeram os ardis dos tiranos. Carregando-a, os monges fizeram da solidão a própria morada, numa imensa alegria.Na hora em que Jesus regressar, aparecerá primeiro no céu esta cruz, cetro precioso, vivo, verdadeiro e santo do Grande Rei: «Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem» (Mt 24,30). Vê-la-emos, escoltada pelos anjos, a iluminar a Terra, de uma a outra ponta do Universo, mais clara que o sol, a anunciar o Dia do Senhor.
Exaltação da Santa Cruz (ofício da festa)Hoje a Igreja celebra : Exaltação da Santa Cruz Ver comentário abaixo, ou carregando aqui Santo Efrém : «Quando for erguido da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32)
Evangelho segundo S. João 3,13-17.
Pois ninguém subiu ao Céu a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do Homem. Assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que nele crê tenha a vida eterna. Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Comentário ao Evangelho do dia feito por : Santo Efrém (c.306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja Homilia atribuída a Santo Efrém
«Quando for erguido da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12,32)
De ora em diante, pela cruz, as sombras estão dissipadas e a verdade eleva-se, como diz o apóstolo João: «Porque as primeiras coisas passaram [...] Eu renovo todas as coisas» (Ap 21,4-5). A morte é espoliada, o inferno liberta os cativos, o homem está livre, o Senhor reina, a criação está em alegria. A cruz triunfa e todas as nações, tribos, línguas e povos (Ap 7,9), vêm para O adorar. Com Paulo, que exclama : «Quanto a mim, porém, de nada quero me gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo» (Ga 6,14), encontramos nela a nossa alegria. A cruz traz a luz a todo o universo, ela afasta as trevas e reúne as nações do Ocidente, do Oriente, do Norte e do mar numa só Igreja, numa única fé, num só baptismo na caridade. Fixada no Calvário, ela dirige-se ao centro do mundo.Armados com a cruz, os apóstolos vão pregar e reunir na sua adoração o universo inteiro, espezinhando todas as forças hostis. Por ela, os mártires confessaram a sua fé com audácia e não temeram os ardis dos tiranos. Carregando-a, os monges fizeram da solidão a própria morada, numa imensa alegria.Na hora em que Jesus regressar, aparecerá primeiro no céu esta cruz, cetro precioso, vivo, verdadeiro e santo do Grande Rei: «Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem» (Mt 24,30). Vê-la-emos, escoltada pelos anjos, a iluminar a Terra, de uma a outra ponta do Universo, mais clara que o sol, a anunciar o Dia do Senhor.
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