-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará: Qual o papel de Nossa Senhora na história da salvação?

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Qual o papel de Nossa Senhora na história da salvação?

O forte papel de Nossa Senhora na caminhada de fé do povo de Deus

“Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a redenção do mundo, ‘quando veio a plenitude do tempo, enviou seu Filho, feito da mulher, para que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gl 4,4-5). ‘O qual, por amor de nós homens e para a nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou, por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem’. Esse mistério divino de salvação se nos revela e perpetua na Igreja que o Senhor constituiu como Seu Corpo. Unidos a Cristo como Cabeça e em comunhão com todos os seus Santos, os fiéis devem venerar também a memória ‘primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo’ (Lumen Gentium, n. 52).”


 

    Tanto as escrituras como o Magistério da Igreja não hesite proclamar a singular importância da Virgem Maria para com a história da salvação.

    As sábias palavras do Beato Paulo VI, na homilia proferida em 24 de abril de 1970, em uma peregrinação ao Santuário Mariano de Nossa Senhora de Bonaria, na Ilha da Sardenha, leva-nos a uma objetiva compreensão da participação direta de Maria na história da salvação. Ele faz quatro perguntas, acompanhada de respostas, exemplificando o motivo pelo qual Nossa Senhora participa da história da salvação.

O papel de Nossa Senhora na história da salvação

    Vejamos então: “Como Cristo veio até nós? Veio por Si? Veio sem qualquer relação conosco, sem nenhuma cooperação da humanidade? Pode Ele ser conhecido, compreendido, considerado, prescindindo das suas relações reais, históricas e existenciais, que a sua aparição no mundo necessariamente comporta?” Responde o Beato, lógico que não. “O mistério de Cristo está inserido num desígnio divino de participação humana. Ele veio até nós por meio da geração humana. Quis ter Mãe; quis encarnar-se, mediante a participação vital de uma Mulher, da Mulher bendita entre todas, por meio da Virgem Maria”. (Papa Paulo VI, 24 de abril de 1970).

    Com essas palavras de sua santidade o Beato Paulo VI, o mesmo quer esclarecer que sem a figura humana de Maria não compreendemos também a figura humana de Jesus. Recorda-nos o recente Concílio Vaticano II na Constituição Dogmática sobre a Igreja, que Maria não foi instrumento meramente passivo nas mãos de Deus, mas cooperou na salvação do homem com fé livre e obediência. (Lumen Gentium, n. 56).

     Cristo veio até nós, “por Maria; recebemos dela, encontramo-lo como a flor da humanidade aberta, sobre o caule imaculado e virginal, que é Maria: assim germinou esta flor […]. É por Ela que nós o temos na Sua primeiríssima relação conosco. Ele é homem como nós, é nosso irmão pelo ministério materno de Maria. Se quisermos, portanto, ser cristãos, devemos também ser marianos, isto é, devemos reconhecer a relação essencial, vital e providencial que une Nossa Senhora a Jesus, e que nos abre o caminho que leva a Ele”. (Papa Paulo VI, 24 de abril de 1970).

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