-- Meu Imaculado -- Coração Triunfará

quinta-feira, 11 de setembro de 2008



SANTA MARIA FAUSTINA KOWALSKA1905-1938
Escreveu em 1937 no seu Diário:"A glorificação da Tua Misericórdia, ó Jesus, é a missão exclusiva da minha vida"
Maria Faustina Kowalska nasceu em Glogowiec, na Polônia central, no dia 25 de agosto de 1905, de uma família camponesa de sólida formação cristã. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação. Em todo o caso, desde aquela época começou a percorrer a via da santidade. Mais tarde, recordava: "Desde a minha mais tenra idade desejei tornar-me uma grande santa". Com a idade de 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Na oração tomou depois a decisão de ingressar num convento. Assim, em 1925, entrou na Congregação das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia, que se dedica à educação das jovens e à assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Ao concluir o noviciado, emitiu os votos religiosos que foram observados durante toda a sua vida, com prontidão e lealdade. Em diversas casas do Instituto, desempenhou de modo exemplar as funções de cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual extraordinariamente rica de generosidade, de amor e de carismas que escondeu na humildade dos empenhos quotidianos. O Senhor escolheu esta Religiosa para se tornar apóstola da Sua Misericórdia, a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato de Jesus: "Os homens têm necessidade da minha Misericórdia". Em 1934, obedecendo à indicação do seu diretor espiritual, irmã Faustina iniciou um diário que intitulou "A Divina Misericórdia em minh'alma". A narração pormenorizada de profundas revelações e de experiências espirituais extraordinárias revela o modo pelo qual nosso Senhor deseja incumbí-la de uma missão particularíssima, cujo motivo principal é o de relançar no mundo a mensagem da sua Misericórdia. A irmã Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, no escondimento, na sua missão de salvação. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado, com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu santamente em Cracóvia no dia 5 de outubro de 1938, com a idade de 33 anos. A doença muito dolorosa transformou-a numa vítima da Misericórdia Divina, obtendo que essa se derramasse sobre a Igreja e que a humanidade contemplasse com maior fé a própria redenção. Era a vigília da segunda guerra mundial. A Serva de Deus já previra a universalidade e os horrores do conflito. O diário da irmã contém uma outra profecia que se refere à obra da misericórdia, como Jesus denomina o complexo das tarefas confiadas por Ele à irmã Faustina. Ela escreveu que esta obra, por certo tempo, estaria em completa ruína, mas, em seguida surgiria a ação de Deus com grande força dando testemunho da verdade e trazendo para a Igreja um novo esplendor, estando o conteúdo da obra já presente, embora tenha ficado adormecido por muito tempo em seu seio. A primeira parte dessa profecia, a que se refere à destruição e à ruína, se realizou em 1958, em conseqüência de um decreto de condenação que logo foi revogado para dar lugar, quatro meses depois, em 1959, a uma notificação de caráter disciplinar, na qual sem condenação explícita, se proibia a difusão da devoção à misericórdia de Deus nas formas propostas pela irmã Faustina Kowalska. A notificação deixava à prudência dos bispos uma certa liberdade de ação. Essa proibição se prolongou por vinte anos. Nesse meio tempo, e exatamente em 1967, o cardeal Karol Wojtyla, então arcebispo de Cracóvia, concluía com sucesso a primeira etapa do processo para a beatificação da irmã. Foi sobretudo graças à sua intervenção que em abril de 1978, a Santa Sé retirou a própria proibição. Tal acontecimento constitui a realização da segunda parte da profecia acima mencionada. Seis meses depois que o veto foi retirado, o mundo inteiro aplaudia o cardeal Wojtyla, eleito João Paulo II. A ele se deve a encíclica "Dives in misericordia" que lança as bases doutrinárias e práticas para que o culto da divina misericórdia seja compreendido e universalmente acolhido. João Paulo II proclamou-a Beata no dia 18 de Abril de 1993; sucessivamente, a Congregação para as Causas dos Santos examinou com êxito positivo uma cura milagrosa atribuída à intercessão da Beata Maria Faustina, e no dia 20 de Dezembro de 1999 foi promulgado o Decreto sobre esse milagre. No dia 30 de abril de 2000, a irmã Maria Faustina Kowalska foi Canonizada pelo Papa João Paulo II.

Nenhum comentário:

Postar um comentário